Bem Estar

Reencontrando o prazer de viver

Enfrente diversos distúrbios emocionais e comportamentais sem medicamentos com a avançada técnica do Neurofeedback

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Ansiedade, insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração, fadiga, depressão e até medo de morrer são queixas cada vez mais frequentes nos dias de hoje. Talvez um dos motivos seja o estresse excessivo da vida moderna. E tudo isso pode vir acompanhado de outros sintomas, como taquicardia, falta de ar, dor no peito e sensação de que algo trágico está para acontecer. De repente, o indivíduo é tomado por crises de medo e pavor, caracterizando a chamada síndrome do pânico. Quais são os gatilhos para que estes sintomas apareçam?

No caso da paciente de Neurofeedback Gilmara Takeda Schimarelli, médica de 40 anos, o gatilho para o surgimento de seus sintomas foi o estresse no trabalho.  “Comecei a sentir dor no peito, taquicardia, tontura, tremores, angústia, insônia e tinha medo de sair de casa. No início, tentei fazer acupuntura para relaxar, depois precisei tomar medicamentos controlados, até que li uma reportagem sobre o Neurofeedback, uma técnica que age diretamente na raiz do problema”, revela Gilmara, que, com o tratamento, voltou à sua vida normal. “Desde a primeira sessão consegui relaxar, sentir bem-estar e aprendi a ter mais autocontrole. Resgatei minha vida”, comemora a médica.

Superando as expectativas

Especialistas asseguram que esses males não são de ordem estritamente psicológica, uma vez que fenômenos psicológicos passam pelo cérebro. De acordo com a psicóloga Dra. Tânia Muratori, pós-graduada em Neurociência e com formação em Neurofeedback pela Biofeedback Certification International Alliance – EUA, traumas emocionais ou altos níveis de estresse por períodos prolongados podem gerar mudanças negativas no funcionamento cerebral, ou seja, alterações nas frequências das ondas elétricas cerebrais, comprometendo seu desempenho e causando sintomas comportamentais e emocionais indesejáveis e prejudiciais.

“Entretanto, se as regiões do cérebro que estão com seu funcionamento comprometido forem condicionadas a voltar a funcionar no seu padrão normal, teremos a melhora progressiva do paciente”, explica a especialista, que utiliza o Neurofeedback para os mais diversos distúrbios, inclusive insônia e outros problemas relativos ao sono.

Foi o caso da desembargadora do TJ/PR, Dra. Vilma Régia Ramos de Rezende, que sofria de insônia causada pela síndrome das pernas inquietas, o que a deixava muito cansada e sonolenta durante o dia, com dificuldade de concentração e problemas de memória. “Estou na 22ª sessão de Neurofeedback e o resultado já superou as minhas expectativas. Estou muito mais ativa para a leitura, captando melhor o conteúdo do que estou lendo, mais alerta na condução de meu carro e mais disposta para a prática de exercícios, aos quais passei a me dedicar diariamente, com prazer”, destaca a paciente. “O mais fantástico é que não tenho mais sono o dia inteiro. Acordo bem disposta, com muita vontade de nadar, ir para a academia, caminhar… Antes de me submeter ao treinamento, não imaginava que poderia voltar a experimentar a clareza de pensamentos que temos quando somos jovens, e essa tem sido uma realidade que venho constatando a cada sessão”, comemora.

Evidência científica

No Neurofeedback, realiza-se, inicialmente, uma avaliação da atividade elétrica cerebral do paciente, por meio de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo para identificar as irregularidades em seu funcionamento. Esta avaliação possibilita a criação de um protocolo de treinamento neurológico específico e individualizado para corrigir as alterações encontradas e, consequentemente, promover o restabelecimento do paciente.

O Neurofeedback já é amplamente reconhecido nos EUA e Europa pela comunidade médica e acadêmica, devido à seriedade das pesquisas científicas realizadas, evidenciando seu alto nível de eficácia na terapêutica de transtornos neuropsicológicos como o TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade). Tem também a vantagem de ser uma técnica natural, sem contraindicações, sem efeitos colaterais e sem a necessidade do uso de medicações.

Principais indicações do Neurofeedback

  • Déficit de atenção ehiperatividade;
  • Dificuldade de aprendizagem;
  • Depressão e fibromialgia;
  • Ansiedade, pânico e fobias;
  • Estresse pós-traumático;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo;
  • Fadiga crônica e enxaquecas;
  • Insônia e estresse;
  • Sequelas neurológicas de traumatismo ou AVC;
  • Otimização da performance cerebral.
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