Bem Estar

Treinamento Cerebral é grande aliado para o estudo pré-vestibular e concursos públicos

Técnica do Neurofeedback, popular nos EUA, propicia maior poder de concentração e aprendizagem através de estimulação cerebral

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Decorar textos e fórmulas, entender e fazer exercícios de cálculos, ter disciplina, manter a calma na hora da prova… Vida estudante não é fácil, não é mesmo? Quem precisa ter um alto rendimento como para o vestibular ou para concursos públicos geralmente sonha em ter algo que possa aumentar sua performance cerebral e fortalecer sua memória para a hora da prova.

Antiga conhecida dos americanos há pelo menos 40 anos e em constante evolução, a técnica de treinamento cerebral, chamada de Neurofeedback, é considerada um dos procedimentos mais inovadores no campo da reabilitação neurológica e psicológica utilizada também para este fim e promete facilitar a vida de quem está enfrentado dificuldades na hora de obter bons resultados nos estudos.Destinado a aprimorar o funcionamento do cérebro, o Neurofeedback ajuda na atenção, concentração, memorização, questões emocionais e diminuição do nível de estresse e ansiedade que estejam causando dificuldades de aprendizagem e desempenho nas provas.

Dra. Tânia Muratori, psicóloga com formação em Neurofeedback pela Biofeedback Certification International Alliance – EUA, uma das poucas especialistas que atuam nessa área no país, explica que traumas ou fatores genéticos podem desencadear um padrão de ondas cerebrais irregular em uma pessoa, gerando distúrbios psicológicos ou neurológicos que afetam o seu dia a dia, inclusive os estudos.

Com o Neurofeedback, essas ondas elétricas cerebrais irregulares que estão desencadeando a dificuldade de aprendizagem e/ou outros males à saúde do indivíduo são corrigidas. “Muitas pessoas chegam ao ponto de não acreditar que podem aprender determinada matéria ou se sair bem em uma prova”, observa a especialista.

Segundo ela, quando há uma disfunção, em geral as ondas de algumas regiões do cérebro se apresentam muito aceleradas ou lentas demais. O trabalho do Neurofeedback é regularizar e equilibrar essas ondas. “Durante o treinamento neurológico o cérebro aprende a funcionar de forma adequada, equilibrando a liberação de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina [ligados ao humor, sono, apetite, atenção, concentração, aprendizado, emoções]”, explica Dra. Tânia Muratori.

Como funciona a técnica

Para detectar a disfunção, é realizado um mapeamento cerebral por meio de um eletroencefalograma. Com o resultado em mãos, a profissional define quais correções da atividade cerebral serão necessárias para aquele cliente. Estabelece-se um protocolo de treinamento neurológico para a regularização desses padrões de ondas cerebrais e a correção dos comprometimentos encontrados, assim, possibilitando um alto desempenho cerebral.

Nesta técnica, não há a ajuda das mãos para se fazer os treinos. Os comandos são dados diretamente do cérebro do cliente para o computador, por meio de eletrodos acoplados à sua cabeça. É desta forma que as ondas cerebrais são reeducadas e aprendem o caminho para um funcionamento de alta performance.

Distúrbios com indicação para o Neurofeedback:

  • Ansiedade;
  • Insônia;
  • Síndrome do pânico;
  • Depressão;
  • Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo;
  • Stress pós-traumático;
  • Fobias;
  • Dificuldades de aprendizagem;
  • Dislexia e Discalculia;
  • Gagueira;
  • Fibromialgia;
  • Enxaqueca;
  • Fadiga crônica;
  • Lesões cerebrais, decorrentes de AVC ou traumatismos crânio-encefálicos.
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