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Seios

Saiba quais são as principais mudanças que ocorrem nos seios nas fases da vida

O nosso corpo sofre mudanças dia a dia, porém algumas mudanças passam a ser mais perceptíveis de acordo com a fase da vida ou com o passar dos anos.  Na mulher, os seios são os principais tecidos a se diferenciarem desde a puberdade até a maturidade e também o principal foco no quesito cirurgia plástica.

Adolescência e Puberdade

Acompanhados de diversas alterações hormonais, é nessa fase que os seios começam a despontar. Inicialmente podem ser percebidos como uma leve coceira, sensação de inchaço e um pequeno caroço na região dos mamilos que irão crescendo gradativamente até atingirem o tamanho adulto. Porém, nessa fase o desejo de ter seios maiores e perfeitos faz com que muitas meninas nessa idade acabem se tornando sensíveis e insatisfeitas com seu corpo e busquem alternativas como a cirurgia plástica. O cirurgião plástico Dr. Paulo Bettes explica que é normal que uma mama pareça maior que o outra de forma discreta, porém durante a adolescência essa assimetria é ainda mais comum, já que eles crescem em ritmos diferentes, até a fase adulta.  “Nesses casos é importante aguardar o desenvolvimento total do corpo para efetuar qualquer procedimento cirúrgico na região das mamas, normalmente aguardamos idade minima de 15 anos ou pelo menos 3 anos após a primeira menstruação e que só após esse período seja realizada uma consulta para avaliar a maturidade do tecido mamário e possibilidade de qualquer alteração estética”, complementa o cirurgião.

Como são os seios entre os 20 a 30 anos?

É nesse período que os seios estão com os tecidos já formados e pareçam mais fortes e firmes e as alterações basicamente são relacionadas ao período pré-menstrual cujos seios podem aumentar de tamanho momentaneamente devido a retenção de líquidos (inchaço). No entanto, muitas mulheres se sentem desconfortáveis em relação ao
tamanho de seus seios. “Algumas desejam ter os seios maiores, mais simétricos ou recuperar seu volume recorrendo na maioria das vezes a colocação de próteses de silicone, outras querem somente levantar os seios flácidos e caídos e outras já outras acabam recorrendo a mamoplastia de redução e buscam um tamanho e peso mais adequado a sua
estrutura física”, comenta Dr. Paulo Bettes. O cirurgião explica que como o tecido mamário já está formado é possível avaliar as proporções do tamanho da mama em relação ao corpo bem como a motivação do paciente e condições de saúde em que se encontra para realizar o procedimento.

Gravidez e Amamentação

A gravidez e amamentação é com certeza o período que mais altera a estrutura interna e externa dos seios. Durante a gravidez, além do inchaço, aumento do tamanho e possíveis estrias, o corpo se prepara para o aleitamento e muda o formato do bico dos seios e da aréola e também pode se tornar um pouco mais flácido devido ao estiramento da pele devido a preparação dos seios para a amamentação. Após esse período a maioria das mulheres que já passou por essa fase atesta que os seios deixaram de ser como antes. “Nesses casos alguns procedimentos como retirada do excesso de pele ou de gordura,  podem ser associados aos  implantes de silicone, de forma a melhorar o
formato e firmeza dos seios”, relata o especialista. Como forma preventiva ele nos orienta da necessidade de uso do sutiã durante toda a gestação e no período da lactação e o controle do peso nessa fase como fatores primordiais.

Maturidade

Já quando chega a maturidade o corpo da mulher vai sofrendo diversas alterações hormonais, principalmente com a queda da produção de colágeno a partir dos 30 anos que afetam diretamente a fibras de sustentação do tecido mamário, bem como toda a sua pele. A partir da menopausa, os hormônios entram em queda livre e o tecido mamário passa a ser substituído por gordura (liposubstituição) que, por ser mais macia, faz com que os seios percam firmeza e elasticidade. “Procedimentos como o lifting nos seios, um procedimento cirúrgico tecnicamente conhecido como Mastopexia, pode ser realizado para erguer e remodelar seios flácidos, associados ou não com colocação de próteses de silicone”, afirma o cirurgião.

Em todas as fases é necessário consultar-se com um cirurgião plastico habilitado, registrado no CRM do seu Estado com essa especialidade, pois não especialistas tem realizado essas cirurgias, verificar se o cirurgião pertence a SBCP, assim é possível  obter informação de qualidade com o profissional escolhido para evitar expectativas
equivocadas ou exageradas. “É preciso haver sintonia e cumplicidade entre a paciente e seu cirurgião plástico para diminuir qualquer frustração com o resultado. Auxiliar a paciente a buscar sempre o equilíbrio para conseguir o seu objetivo de estar bem com o espelho, é um papel fundamental do cirurgião”, finaliza Dr. Paulo Bettes.

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