Bem Estar

Estresse no trabalho pode desencadear ansiedade e depressão

Através de um treinamento cerebral chamado Neurofeedback é possível evitar o uso de medicamentos e recuperar a saúde e o bem-estar

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Quanto mais alta a posição, maiores as pressões e a carga de trabalho, o que explica o fato de 30% dos executivos brasileiros, em média, sofrerem índices elevados de estresse. Mais preocupante ainda é que quando esse problema não é tratado adequadamente gera graves transtornos à saúde, reduzindo o desempenho profissional, e com isso, prejudicando não somente a carreira, mas também, a vida social e pessoal do indivíduo.

Dentre os males gerados pelo estresse, o mais prejudicial é a ansiedade. Isso porque é considerada um gatilho para desencadear o esgotamento mental, o pânico, a depressão e até doenças psicossomáticas, entre elas gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão, dor de cabeça e até alergias.

Dra. Tânia Muratori, psicóloga com formação em Neurofeedback pela Biofeedback Certification International Alliance – EUA, afirma que as pressões vividas no dia a dia, inclusive no ambiente de trabalho, podem gerar um padrão de ondas cerebrais irregulares que se não forem corrigidas desencadeiam uma série de distúrbios psicológicos e neurológicos que afetam gravemente a saúde e a qualidade de vida.

Ajuda especializada

Quando a aflição, a agonia, a impaciência e a inquietação tornam-se constantes é hora de buscar ajuda profissional. Se esses sintomas estiverem, então, acompanhados de irritabilidade, palpitações cardíacas, dificuldade de dormir, medos excessivos e outras tensões é sinal de que o estresse e a ansiedade chegaram a um nível muito elevado, o que pode trazer sérias complicações à saúde em pouco tempo. “Portanto, o ideal é não deixar que o estresse chegue a esses níveis alarmantes para se procurar ajuda”, acentua a especialista.

Evitar a ansiedade e o estresse é uma das batalhas mais difíceis de se vencer sozinho. Geralmente, diversos ansiolíticos e antidepressivos são prescritos para atenuar os efeitos que isso acarreta no cérebro, porém, a medicação não é a única saída.  O Neurofeedback, técnica de Neuroterapia amplamente utilizada nos EUA há pelo menos 40 anos, vem crescendo no Brasil exatamente por trabalhar essa reabilitação através do treinamento cerebral, sem o uso de medicamentos.

O Neurofeedback é reconhecido e recomendado por instituições acadêmicas e científicas dos Estados Unidos, como por exemplo, a Academia Americana de Pediatria, que o considera do mais alto nível de evidência científica e primeira opção para o tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.

Através deste treinamento cerebral, as ondas elétricas cerebrais irregulares que desencadeiam os sintomas de ansiedade e depressão, entre outros, são corrigidas progressivamente até a reabilitação do paciente. E a técnica pode também ser utilizada para otimizar as funções cerebrais e aumentar o desempenho cognitivo e profissional do paciente. “Durante o treinamento neurológico, o cérebro aprende a funcionar de forma adequada, equilibrando a liberação de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina (ligados ao humor, sono, apetite, atenção, concentração, aprendizado, emoções)”, explica Dra. Tânia Muratori.

 

Melhora do desempenho profissional

É importante ressaltar que o treinamento com Neurofeedback também pode ser usado para melhorar a memória, a concentração e a rapidez de raciocínio. Isto é, melhorar a performance cerebral, o que permite que a execução de tarefas seja realizada com mais foco, precisão, tranquilidade e rapidez.

 

Outros transtornos

O Neurofeedback também pode ser aplicado em distúrbios como: transtorno obsessivo compulsivo (TOC), estresse pós-traumático, fobias, síndrome do pânico, dificuldades de aprendizagem, dislexia, gagueira, fibromialgia, enxaqueca, fadiga crônica e lesões cerebrais, decorrentes de AVC e traumatismos crânio-encefálicos.

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