Bem Estar

Enfrente o déficit de atenção sem medicações

Você luta com a falta de concentração, baixo desempenho e dificuldade de lidar com as emoções? Conheça o Neurofeedback e mude sua vida

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Quando a dificuldade de atenção, o baixo desempenho, a impulsividade, a agitação e a inabilidade para lidar com as emoções e controlar a ansiedade começam a prejudicar sua vida, é hora de buscar ajuda profissional. Em vários casos, esses sintomas podem estar relacionados com um distúrbio chamado Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Indivíduos com TDAH costumam ter sérios comprometimentos no desempenho escolar, social e profissional. Esse distúrbio é mais usualmente diagnosticado na infância, mas seus sintomas podem persistir na adolescência e idade adulta.

As crianças portadoras do TDAH podem apresentar dificuldades em lidar com frustrações, inabilidade em seguir regras e baixo rendimento escolar. Nos adolescentes, o TDAH gera também problemas de comportamento, enquanto nos adultos causa desatenção, pouca eficiência no trabalho e cotidiano, problemas de memória, inquietude, impulsividade e, algumas vezes, pode acabar desencadeando depressão ou uso de drogas.

O progresso da neurociência possibilitou o surgimento de uma técnica avançada de tratamento para este distúrbio, o Neurofeedback, que possibilita que o portador do TDAH regularize a atividade de suas ondas elétricas cerebrais sem recorrer ao uso de medicamentos.

 

Treinamento cerebral

“Os indivíduos que apresentam o TDAH têm tendência a uma produção excessiva de ondas elétricas cerebrais lentas no córtex frontal. Através de eletrodos colocados no couro cabeludo e de um equipamento de eletroencefalograma, o Neurofeedback orienta o cérebro a regularizar sua atividade disfuncional”, explica a psicóloga Dra. Tânia Muratori, com especialização em Neurociência e formação em Neurofeedback.

O tratamento visa corrigir irregularidades no funcionamento cerebral relativo às habilidades cognitivas, emocionais e comportamentais. As regiões do cérebro que estão com seu funcionamento comprometido são condicionadas a funcionar adequadamente sem o uso de medicamentos.

O Neurofeedback é amplamente reconhecido nos Estados Unidos e Europa pela comunidade médica e acadêmica, devido à seriedade dos inúmeros estudos científicos publicados, demonstrando sua alta eficácia na terapêutica de transtornos neurocomportamentais como o TDAH.

 

Principais indicações do Neurofeedback

  • Déficit de atenção e hiperatividade;
  • Dificuldade de aprendizagem;
  • Depressão e fibromialgia;
  • Ansiedade, pânico e fobias;
  • Estresse pós-traumático;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo;
  • Fadiga crônica e enxaquecas;
  • Insônia e estresse;
  • Sequelas de traumatismo ou AVC;
  • Otimização do desempenho cerebral.

 

Resultados excelentes

A comerciante Taísa Daros Cardozo, de 36 anos, resolveu buscar a ajuda do Neurofeedback  para seu filho Carlos Eduardo, de oito anos, que tinha bastante dificuldade em manter a atenção nas tarefas. “Fomos a um médico que prescreveu um medicamento de tarja preta, mas eu e meu marido não gostamos da ideia de dar essa medicação para nosso filho. A gente queria resolver de outra forma. Até que uma amiga me indicou o Neurofeedback”, relata.

Carlos Eduardo ainda não concluiu o treinamento, mas a mãe já percebeu inúmeras melhoras. “Ele está mais ágil, organizado e independente em casa e na escola. Na quarta sessão, ele começou a mudar. Após a quinta, ganhou até parabéns da professora e da coordenadora da escola. Para se ter uma ideia, ele tem uma média de oito tarefas na escola para fazer por semana. Ele não conseguia completar três delas. Agora, chega a fazer três por dia e suas notas estão ótimas”, orgulha-se a mãe.

A advogada Adriana Mozuck, de 36 anos, também está satisfeita com o treinamento. Apesar de não ter TDAH, ela estava com bastante dificuldade de concentração. Começou a estudar em casa para concursos, mas não conseguia manter o foco, devido à ansiedade, aos afazeres de casa e com a família e às noites mal dormidas. “Fiz um ano e meio de terapia convencional e acupuntura para melhorar o sono e já tomei diversos florais. Nada surtia efeito. Até que descobri o Neurofeedback. Foi a minha fórmula milagrosa. Na primeira semana, consegui dormir uma noite inteirinha sem acordar. Nem acreditei”, lembra a advogada.

“Superou as minhas expectativas. Sempre fui boa aluna e tinha boa memória, mas devido ao estresse, perdi isso. Com o Neurofeedback, estou resgatando o que fui um dia, pois melhorou minha ansiedade e voltei a dormir bem. Agora, sinto-me disposta e descansada para estudar. Minha concentração voltou e meu raciocínio e desempenho nos estudos estão excelentes”, comemora.

O Neurofeedback tem ainda a vantagem de não ter contraindicações nem efeitos colaterais e não precisa de medicações.

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