Bem Estar

Chega de ansiedade

Treinamento neurológico sem uso de medicação permite recuperar a saúde e a qualidade de vida

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Cada vez mais comum, a ansiedade chega sem avisar e domina a nossa vida. O gatilho pode ser qualquer tipo de situação, inclusive atos cotidianos, como dirigir, fazer uma prova, uma viagem, ou conhecer pessoas novas. Às vezes, esse aperto no peito pode surgir sem explicação.

Até certo ponto, porém, a ansiedade faz parte da natureza humana, e deve ser encarada como uma reação natural a uma situação desconhecida. Nosso organismo libera substâncias que fazem o coração disparar e nos prepara para um possível perigo iminente.

O problema é quando a ansiedade exacerbada começa a prejudicar a nossa qualidade de vida. Se você deixa de fazer atividades simples por conta da ansiedade ou executa suas tarefas sob constante estresse, é sinal de alerta. A ansiedade também pode vir acompanhada de outros sintomas, como insônia, tensão, fadiga, dor de cabeça, angústia, dificuldade de concentração e memória, inquietação e irritabilidade.

Felizmente, a neurociência já trata esse e diversos outros transtornos sem o uso de medicamentos ou métodos invasivos. A opção é o Neurofeedback, um treinamento neurológico realizado com tecnologia de ponta, que regulariza as funções de áreas específicas do cérebro, equilibrando a amplitude e frequência das ondas elétricas cerebrais. “Os resultados têm sido surpreendentes no controle do estresse, ansiedade, insônia, depressão, déficit de atenção, hiperatividade, síndrome do pânico e até do transtorno obsessivo-compulsivo”, afirma a psicóloga Dra. Tânia Muratori, com especialização em Neurociência e formação em Neurofeedback.

 

Voltando a viver

Depois de 10 anos de insônia e muito sofrimento, o médico Carlos Alberto de Lima, de 55 anos, que já tinha experimentado todo tipo de tratamento e inclusive utilizado medicação, encontrou no Neurofeedback a esperada melhora. “Minha insônia era resistente a todo tipo de tratamento. Naquele período, tive a minha qualidade de vida e o meu intelecto reduzidos drasticamente. Somente o Neurofeedback possibilitou reduzir a minha ansiedade e o excessivo fluxo de pensamentos, melhorando o sono, devolvendo a concentração, a memória e até a minha capacidade de meditar, que hoje é ainda maior. Hoje, voltei a ser eu”, comemora o médico.

O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar pessoas de ambos os sexos e de todas as idades. Para a contadora Danielle Dalcanale, de 34 anos, os resultados do tratamento com Neurofeedback também surpreenderam. ”Devido ao estresse no trabalho e doença na família, durante três anos sofri de muita ansiedade, perturbação do sono, depressão, falta de concentração e enxaqueca. Só conseguia dormir medicada. Fiz terapia, mas o que melhorou realmente esse quadro foi o Neurofeedback, que me devolveu o sono e me livrou da medicação”, relata a paciente.

 

Entendendo o Neurofeedback

O cérebro funciona através de descargas elétricas que permitem a comunicação entre os neurônios. Essas descargas ou ondas elétricas são lidas, amplificadas e decodificadas por aparelhos de eletroencefalografia (EEG) e softwares avançados, permitindo identificar e corrigir irregularidades nos padrões de ondas cerebrais em regiões do cérebro responsáveis pelas funções cognitivas, emocionais e comportamentais. O Neurofeedback consiste no treinamento e correção da atividade destas ondas para regularização das funções do cérebro, potencialização do desempenho mental e controle dos transtornos emocionais e comportamentais. “Se as regiões do cérebro que estão com seu funcionamento comprometido forem condicionadas a funcionar dentro do padrão ideal, teremos a melhora progressiva do paciente sem a necessidade do uso de medicações”, explica a especialista Dra. Tânia Muratori.

 

Principais indicações do Neurofeedback

  • Déficit de atenção e hiperatividade;
  • Dificuldade de aprendizagem;
  • Depressão e fibromialgia;
  • Ansiedade, pânico e fobias;
  • Estresse pós-traumático;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo;
  • Fadiga crônica e enxaquecas;
  • Insônia e estresse;
  • Sequelas neurológicas de traumatismo ou AVC;
  • Otimização da performance cerebral.
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