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Tratamentos como Neurofeedback estimulam a concentração e performance cerebral para concursos e provas

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Cálculos, fórmulas, memorização de informações que devem ser realizadas em um curto prazo de tempo geralmente causam estresse e até um certo pânico em quem depende de concentração e performance cerebral para obter resultados satisfatórios em provas e concursos bastante concorridos em diversas áreas pelo país.

Porém imagine poder mapear suas ondas cerebrais, trabalhando as áreas deficitárias de forma a aumentar seu desempenho cerebral, potencializando a atenção e concentração e ao mesmo tempo diminuindo o estresse e ansiedade nos estudos. Isso é o que o Neurofeedback, tecnologia amplamente utilizada há mais de 40 anos fora do Brasil, tem obtido como resultados frente a uma série de distúrbios psicológicos ou neurológicos que alteram a capacidade cognitiva e prejudicam a performance cerebral.

O que é e como funciona o Neurofeedback?

Diversos fatores genéticos ou traumáticos podem ocasionar padrões de ondas cerebrais disfuncionais que alteram significativamente o
funcionamento cerebral ocasionando sintomas como ansiedade, falta de atenção e concentração, dificuldade de memorização, alterações no sono, dores e até quadros depressivos. Assim, através de um mapeamento, realizado por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo, determinando quais áreas apresentam ondas cerebrais lentas ou aceleradas demais.

“O Neurofeedback funciona como um espelho do funcionamento cerebral”, explica a psicóloga e especialista em Neurofeedback Viviane Wisnievski. “Através de eletrodos colocados no couro cabeludo, ligados a um programa de computador (software) podemos ‘ver’ seu funcionamento através do feedback oferecido através de oscilação de brilho e volume do vídeo, por exemplo, permitindo assim modular (ou regular) o padrão de funcionamento cerebral”, complementa.

Treinamento Cerebral

Eletrodos são colocados no couro cabeludo conectados a um amplificador e este ao computador. “Através de um mapeamento cerebral inicial é criado um plano de treinamento no qual verifica-se quais áreas cerebrais serão
trabalhadas. Metas são estabelecidas em um software, que de acordo com o desempenho são apresentadas por meio de um monitor, desta forma o cérebro vai equilibrando as ondas cerebrais e encontrando o padrão mais adequado”, explica a especialista. “No entanto o objetivo é organizar o cérebro como um todo visto que se trata de um sistema”, finaliza.

Quem pode utilizar a técnica?

A técnica inicialmente veio sendo utilizada em diversos casos, em especial como auxiliar no tratamento de problemas como TDAH (Déficit de Atenção e Hiperatividade), ansiedade, depressão e dislexia e demais déficits cognitivos. Mas estudos recentes apresentaram ótimos resultados em pessoas que buscam aumentar sua performance cerebral e desempenho nos estudos e trabalho.

“Cada pessoa tem uma resposta diferente e depende dos objetivos que cada um quer alcançar. Analisamos os resultados acompanhando semanalmente os objetivos estabelecidos no mapeamento e pelo cliente”, alerta Viviane.
“Não existe um padrão nos resultados”, finaliza a especialista.

Quando iniciar o tratamento? Qual a duração?

O tratamento com o Neurofeedback não possui contraindicação, mas é importante ser avaliado por um especialista antes de se dar início ao tratamento. “Os tratamentos podem variar de 30 a 40 sessões. Porém o processo é individualizado, então a duração depende de cada situação”, finaliza o psicólogo e especialista em Neurofeedback Bruno Javorski

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