Bem Estar

A era da ansiedade

Quem, atualmente, não tem motivos de sobra para ficar com a ansiedade elevada?

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Excesso de informação, acúmulo de tarefas e rotina agitada. Em um mundo como o nosso, é impossível não estar sujeito a essas circunstâncias. No entanto, quando estes fatores tomam uma proporção exagerada, ou seja, a pessoa está desmedidamente preocupada com alguma coisa ou não se concentra no presente, pois está ocupada demais pensando no futuro ou no passado, é preciso buscar ajuda profissional.

Estima-se que de 3% a 5% das pessoas sofram de algum distúrbio ligado à ansiedade, como o transtorno obsessivo-compulsivo, fobias e síndrome do pânico. Os números variam de um país para outro, mas não é exagero dizer que a ansiedade está entre os principais males da vida moderna. Esta ansiedade patológica paralisa o indivíduo e o impede de agir em determinadas situações.

Quando a ansiedade sai do controle, surge aquela sensação de aperto no peito, o coração começa a bater mais rápido, as mãos suam, entre outros sintomas. Surge na mente, um medo inexplicável ou preocupação obsessiva com algo que ainda nem aconteceu. Dependendo do grau, tira o sono do indivíduo, deixa-o mais predisposto a sofrer de enfermidades cardiovasculares e o priva de sair de casa, quando o medo atinge níveis incontroláveis.

No Brasil, aproximadamente 12% da população é ansiosa, calcula o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o que representa 24 milhões de brasileiros com ansiedade patológica. Estima-se, também, que 23% da população brasileira terá algum tipo de distúrbio ansioso ao longo da vida.

Os dados realmente são assustadores, mas a boa notícia é que todos os casos têm tratamento. E uma das formas de tratar o problema, que vem ganhando adeptos no mundo inteiro, é através do Neurofeedback. O método se propõe a direcionar o cérebro para um novo padrão de funcionamento mais equilibrado e otimizado, visando à regularização das funções cerebrais, o controle dos transtornos emocionais e comportamentais e também a potencialização do desempenho cerebral.

“As ondas elétricas cerebrais são lidas e decodificadas por aparelhos de eletroencefalograma e softwares avançados, permitindo identificar as irregularidades no seu funcionamento e ensinar ao cérebro corrigir esses padrões de ondas cerebrais em regiões responsáveis pelas funções cognitivas, emocionais e comportamentais. As regiões do cérebro que estão com seu funcionamento comprometido são condicionadas a funcionar dentro do padrão de normalidade sem o uso de medicamentos”, explica a psicóloga Dra. Tânia Muratori, pós-graduada em Neurociência e com formação em Neurofeedback pela TLC – EUA.

O Neurofeedback é uma metodologia de tratamento de transtornos neuropsicológicos bem fundamentada cientificamente e com excelentes resultados clínicos. Também com a vantagem de ser uma técnica natural, sem contraindicações ou efeitos colaterais. O treinamento estimula as habilidades do cérebro, regenera e desenvolve suas potencialidades. A quantidade de sessões varia de pessoa para pessoa, mas o resultado começa a aparecer logo após as primeiras sessões.

Vivemos a era da ansiedade. A vida moderna estimula demasiadamente nossa mente e está sempre exigindo respostas ou decisões rápidas, o que, muitas vezes, nos leva a ficar cada vez mais ansiosos. Mas é preciso ficar atento para que a ansiedade não controle a nossa vida. Se isso acontecer, busque a ajuda de profissionais capacitados e reassuma o controle da sua vida.

 

Principais indicações do Neurofeedback: 

  • Déficit de atenção e hiperatividade;
  • Dificuldade de aprendizagem;
  • Depressão e fibromialgia;
  • Ansiedade, pânico e fobias;
  • Estresse pós-traumático;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo;
  • Fadiga crônica e enxaquecas;
  • Insônia e estresse;
  • Sequelas de traumatismo ou AVC;
  • Otimização do desempenho cerebral.
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