Transtornos psicológicos: é possível melhorar sem remédio
Técnica avançada do Neurofeedback corrige distúrbios e aprimora funções cerebrais através de tecnologia que regulariza o funcionamento do cérebro
A ansiedade, insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração, depressão, pânico, dores crônicas e, até mesmo, medo de morrer. Esses são alguns dos sintomas mais comuns apresentados pelas pessoas que buscam a clínica da Dra. Tânia Muratori, psicóloga com formação em Neurofeedback. A maioria já passou por vários outros tratamentos, mas não conseguiu melhoras significativas e continua tendo que conviver com esses distúrbios, que só tendem a atrapalhar a qualidade de suas vidas, podendo até incapacitá-las para o trabalho. Graças à moderna técnica do Neurofeedback, estas pessoas estão conseguindo reverter esses quadros e ter uma vida muito melhor.
Este é o caso do analista de sistemas Alexandre Pereira, de 34 anos, que resolveu treinar seu cérebro através do Neurofeedback. “Já fiz inúmeras terapias, mas nenhuma surtia efeito. Como sou contra o uso de medicamentos, continuei procurando e encontrei a solução dos meus problemas no Neurofeedback”, comemora Alexandre.
Esta técnica apresenta excelentes resultados, podendo até mesmo livrar as pessoas da utilização de antidepressivos, estabilizadores do humor ou ansiolíticos. A explicação para isso é que os transtornos psicológicos e cognitivos estão relacionados com a deficiência ou excesso de algumas frequências de ondas elétricas cerebrais em regiões específicas do cérebro, que podem ser regularizadas através do Neurofeedback, o que equilibra, consequentemente, neurotransmissores como a serotonina e a dopamina.
Os padrões de ondas cerebrais disfuncionais são modificados através do treinamento cerebral com Neurofeedback. Para corrigir estas alterações, a técnica promove a inibição das ondas em excesso e o aumento das frequências em deficiência. “Com o treinamento, as pessoas alcançam um maior equilíbrio emocional, uma melhora da concentração, planejamento, organização, criatividade, memória e raciocínio, o que as torna mais produtivas, autossuficientes e relaxadas”, assegura Dra. Tânia Muratori.
Entendendo a técnica
Já bastante utilizado nos Estados Unidos e Europa, o Neurofeedback tem a vantagem de ser uma técnica natural, sem contraindicações ou efeitos colaterais, ao mesmo tempo em que estimula as habilidades do cérebro, regenera e desenvolve suas potencialidades. De acordo com a Dra. Tânia, as mudanças são progressivas e estáveis, modificando padrões de comportamento de forma mais rápida e fácil. “Trata-se de uma tecnologia de ponta que fornece ao cliente informações sobre as frequências de suas ondas elétricas cerebrais com o propósito de torná-las conscientes, para que possam ser alteradas por ele”, explica a especialista. O procedimento utiliza equipamentos eletrônicos para monitorar e dar retorno (feedback) ao cliente sobre seu funcionamento cerebral a cada fração de segundo, possibilitando que ele aprenda a regulá-lo voluntariamente.
O primeiro passo é realizar uma avaliação da atividade elétrica cerebral do cliente com sensores colocados em seu couro cabeludo, para determinar a extensão das deficiências e suas localizações. “Com base nestes dados, é possível confeccionar um plano de treinamento individualizado, pois conseguimos visualizar o que precisa ser melhorado nas várias regiões do cérebro, de acordo com o estado físico e emocional que se deseja alcançar”, acrescenta a psicóloga. Isso significa que à medida que o cliente vai alcançando os resultados desejados com o Neurofeedback, a sua necessidade de medicamentos vai diminuindo, devendo ser reavaliada pelo seu médico. Em média, são necessárias 30 sessões para que o resultado seja estabelecido e consolidado.
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