Bem Estar

Superar para vencer na vida

Quando o desafio é o de enfrentar os desafios

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Todos nós temos dificuldades, não importa a idade os desafios sempre vão estar lá; afinal, são eles que nos movem e nos fazem ir além. Seja no âmbito profissional, trabalho, estudo, ou mesmo nos relacionamentos, tomamos decisões e atitudes com iniciativa, buscando motivação para nossas conquistas, realizando desejos e sonhos.
“O problema é que muitos jovens, na sociedade de hoje, não sabem lidar com as frustrações e permitem que elas superem suas alegrias, conquistas, vitórias e muitos momentos de felicidade. É comum vê-los, tão cedo, desanimados, achando-se incapazes de realizar, mesmo cheios de tanto talento”, revela Sabrina Jany Guetta Gelhorn, psicóloga e psicopedagoga que, em mais de 35 anos de carreira, acompanhou diversas histórias de clientes que alcançaram o sucesso.
Sabrina faz um alerta aos pais de que, mesmo em meio às suas atribulações diárias, é preciso acompanhar de perto a educação e formação dos filhos. “Não podemos deixar para depois, pensar que é uma fase. Ao menor sintoma de que existe um problema, é preciso agir e da forma certa, seja na dificuldade de aprender, de se relacionar com a família e os amigos; na hora de definir uma carreira ou tomar decisões para seu futuro. Precisamos dotá-los de capacidade e autoconfiança, para que possam se tornar adultos capacitados”, enfatiza a psicóloga, que coordena o Centro Psicopedagógico Parceria.
O Centro desenvolveu uma metodologia que cria condições para que todos aprendam a reencontrar o sentido de suas vidas, descobrindo quem são e quais as suas responsabilidades e, assim, retomar o prazer da aprendizagem e o desejo pelo conhecimento, com muito mais segurança e capacidade de enfrentar qualquer desafio sem medo. “O importante é descobrir as causas, que nem sempre são pedagógicas, sendo muitas vezes emocionais. Somos procurados, todos os dias por pais cujos filhos têm baixo rendimento escolar e não conseguem se concentrar. São crianças e adolescentes de todas as idades com dificuldade em se adaptar a uma nova escola, com déficit de atenção, dislexia, hiperatividade, que sofrem bullying ou que por qualquer outra razão estão desmotivados, com alteração de humor, agressividade ou irritação.
A exemplo do menino Flávio, de 9 anos, que torcia o nariz com a disciplina de português e a qual agora é a preferida do estudante do 3º ano do ensino fundamental. O sentimento dele mudou quando descobriu seu próprio jeito de estudar com o acompanhamento psicopedagógico. “Antes eu só estudava se meus pais mandavam, agora estudo até quando nem mandam, para treinar”, diz.
Fernando Henrique Martins, que hoje está com 22 anos e cursa o 4º ano de Engenharia Elétrica, nem sempre foi bom com os números. Em 2008, com 13 anos, toda a sua família mudou para Curitiba e ele não se adaptou ao sistema da escola nova. “Meu maior problema era cálculo, cheguei à Parceria e comecei a fazer aula e atendimento psicopedagógico. Depois de passar por neurologista, fui ainda diagnosticado com déficit de atenção. Descobri que a matemática não é um bicho de sete cabeças, tanto que hoje faço Engenharia. Os profissionais me ajudaram tanto que acabaram influenciando na minha profissão”. A família de Fernando não pensou duas vezes antes de colocar seu irmão Gustavo, de 14 anos, na Parceria. “Foi tão proveitoso para mim, que meus pais o colocaram como precaução, pois sabem que aprenderá métodos significativos para todas as matérias escolares e para seu futuro profissional. Fico feliz por ele”, declara.
A especialista afirma que “precisamos tratar o medo sabendo o que o gera”. O segredo, segundo a metodologia do Centro Psicopedagógico, é prestar acompanhamento, dar suporte e criar condições para que os alunos entendam a necessidade do estudo e da formação, para que assumam suas responsabilidades e criem independência. “Os problemas, dificuldades e frustrações sempre vão existir, eles fazem parte. O objetivo do método da Parceria é que todos sejam capazes de enfrentar os desafios com segurança e autonomia, sem depender de ninguém, nem mesmo dos nossos profissionais. Nos tornamos seus ‘parceiros’ em seus resultados, escolhas e atitudes”, ressalta Sabrina, explicando o porquê do nome “Parceria”.
Foi exatamente essa parceria que a família de Adriane Tourinho Araújo foi buscar quando ela estava no auge da adolescência. “Eu estava na adolescência, que por si só já é uma fase difícil para a organização escolar, geralmente deixamos tudo para a última hora, o que era ´normal´”, conta Adriane. No primeiro ano do ensino médio, a adolescente sentiu dificuldade em uma matéria, suas notas declinaram e ela se desmotivou. “Foi a própria escola onde eu estudava que recomendou a Parceria, pelo acompanhamento pedagógico, psicológico e pela metodologia de aprendizagem”. Foram dois anos de trabalho e Adriane aprendeu a se conhecer, descobriu que tinha déficit de atenção e encontrou diversas maneiras de se organizar. Encontrou seu método de estudos, cursou Psicologia e formou-se sem dificuldades.
“O que aprendi, carrego comigo sempre. Com a Sabrina aprendi que tenho memória visual e, desde então, passei a trabalhar com parágrafos e cores, e alcancei os meus objetivos”, conta a psicóloga Adriane, hoje com 29 anos e mãe de João Gabriel, de 4 anos. “Sou mãe e estou 100% presente na rotina do meu filho, acompanho seu desenvolvimento psicológico e emocional e tenho liberdade de conversar com sua professora. Assim, posso evitar fatores estressores e focar a energia dele em atividades que o desenvolvam de acordo com sua idade”, concretiza a mãe, que aconselha os pais para que estejam sempre presentes no dia a dia escolar de seus filhos.
A psicopedagoga é uma facilitadora que cria condições para o aluno resgatar o prazer e a capacidade de aprendizagem que em algum lugar, em algum momento, foram perdidos. A profissional tem relação de proximidade com pais e escolas.

 

Para todas as idades

O estudante de Medicina Gabriel Schier de Fraga, 19 anos, foi buscar auxílio: “Devido à minha grande ansiedade, eu ficava nervoso até fazendo simples exercícios. Em três sessões já estava organizando melhor o meu tempo, passei a focar mais no que necessito resolver de imediato e a planejar as metas de longo prazo, aprendendo a controlar minha ansiedade e nervosismo”, relata. ”O fato é que não fiquei em nenhuma final na faculdade, apliquei o mapa conceitual que aprendi com a Sabrina e organizo até meus pensamentos”.
“Todos são capazes de aprender, porém cada um no seu ritmo e do seu modo. O resultado de todo esse trabalho é gratificante”, assegura a psicóloga e psicopedagoga.

 

Método H.E.L.P. – proibido estudar só para prova

A equipe de profissionais autônomos da Parceria desenvolveu o H.E.L.P. (Hábito de Estudo Livre Personalizado) – método no qual o aluno, com a ajuda de especialistas, consegue construir seu método de estudo, construindo um hábito que melhor se adapte ao seu perfil, em que todos são capazes de aprender. “Eles vivenciam que não se esquece do que se aprende. Planejamos juntos os trabalhos, traçamos objetivos e estratégias bem definidos, fazemos com que o aluno seja o parceiro de todos os processos e etapas, criando consciência de suas conquistas e desafios, sem medo”, revela Sabrina.
A especialista descreve o que é preciso para que se compreenda que o hábito de aprendizagem correto evita, até mesmo, que o aluno estude somente para prova. “Se conhecer é a maior etapa do processo de aprendizagem. Preste atenção nos seus sentidos: você consegue entender melhor ouvindo, vendo ou escrevendo? Se é escrevendo que memoriza melhor, faça resumos dos conteúdos aprendidos; se é vendo, procure imagens, desenhos, gráficos e até vídeos que ilustrem a matéria; mas se é ouvindo, leia em voz alta. O essencial é encontrarmos motivação para os estudos. Querer aprender é o maior passo para o sucesso”, destaca Sabrina Gelhorn.

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