Beleza e Estética

Queda de cabelo? Fique fora dessa

Se os seus cabelos estão caindo demais, não se desespere: sempre há solução

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Impossível não ficar em pânico quando eles caem além da conta. O ralo do banheiro, a escova e a própria roupa são nossos mais temíveis termômetros. E, infelizmente, não é só a beleza que fica por um fio: a autoestima despenca junto. A calvície, velha inimiga da vaidade masculina, agora está assombrando também as cabeças femininas. Se nos homens a perda dos fios é um golpe, na mulher trata-se de um nocaute na autoconfiança.

Seja nas novelas, nos comerciais ou nos filmes, os atores e cantores lutam para manter a jovialidade e a naturalidade de suas madeixas. Afinal, todo mundo quer ter um cabelo lindo, brilhante, cheio de vida e saúde. Mas a questão é: por que perdemos cabelos? Calma, nada de se descabelar, pois com a estratégia certa, tudo tem solução.

Quanto mais cedo correr atrás do prejuízo, melhor. Para isso, requisitamos a resposta da médica cirurgiã Dra. Cristiane Kist Klimovicz, que há mais de 10 anos trata exclusivamente do problema da calvície e da queda dos cabelos. “As causas da calvície podem ser por influência genética ou alterações hormonais, desencadeadas por fatores como o estresse. Devem ser investigadas a fundo, de acordo com a sua origem. A calvície é uma rarefação capilar gradual e progressiva, que atinge cerca de 60 a 70% dos homens e 10 a 15% das mulheres”, explica Dra. Cristiane.

 

Um indicador da idade e da saúde

A cirurgiã revela que devido os cabelos serem um importante indicador da idade, eles refletem o estado de saúde geral do nosso corpo. “Nós perdemos cabelos todos os dias, até 100 fios, e ganhamos novos quase na mesma proporção. Porém, quando existe um desequilíbrio, iniciamos um processo de afinamento e despigmentação gradativa dos cabelos, o que continua aumentando com o tempo, evoluindo para a perda dos folículos capilares, que acontece geralmente nas regiões fronto-temporais da cabeça, na maioria dos casos sempre preservando as áreas laterais e a nuca”, salienta a Dra. Cristiane.

Normalmente, no caso dos homens, a condição genética herdada tanto do lado paterno quanto materno é um dos principais fatores. A idade também é determinante, podendo ter início já aos 18 anos. “A evolução pode ser contínua e irregular, ou seja, com períodos de perdas mais acentuadas e períodos de estabilização. Após os 50 anos, a evolução é mais lenta e homogênea”, afirma Dra.Cristiane. A médica também faz uma observação sobre os tratamentos. “Quanto mais cedo se manifesta o início da calvície, mais rápida será sua evolução e maior será a área afetada. Inversamente, quanto mais tardio seu início, mais lenta será sua evolução e provavelmente menor será a área afetada”.

Dra. Cristiane explica que há duas formas principais de tratamento: o cirúrgico e o clínico. “O tratamento cirúrgico mais comum é o Microtransplante Capilar. Já o tratamento clínico é administrado com medicamentos como a Finasterida e Minoxidil e o uso de alguns tópicos e vitaminas, que retardam ou postergam a evolução da calvície e conservam os cabelos que ainda existem. Já o transplante é uma redistribuição cirúrgica dos cabelos da região posterior e lateral da cabeça para a região frontal”, afirma.

O diagnóstico deve ser realizado por um médico para que seja avaliado se o paciente apresenta uma queda normal de cabelos ou se possui alguma influência genética, hormonal ou externa, como o estresse, cirurgias, quimioterapia, entre outros. “Hoje, uma das técnicas mais avançadas para o tratamento é o transplante de cabelos, que faz uso do microscópio estereoscópico dissector durante todo o procedimento, que leva de 6 a 8 horas de cirurgia, pois permite um resultado mais natural”, comenta a médica. Isso porque as unidades foliculares são colocadas dentro de mínimos furos de agulha, em um design estrategicamente designado para a unidade receptora, dando um aspecto natural, sem aquele tão temidoefeito de cabelo de boneca.

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