Como é simples se libertar dos óculos!
Enxergar de perto ou longe, sem óculos nem lentes de contato, para o resto da vida. É possível!
Você só enxerga com óculos e está na dúvida se deve ou não fazer uma cirurgia para livrar-se deles para sempre? Então, vamos dar uma ajudinha.
A indecisão de fazer ou não a cirurgia refrativa para corrigir a miopia, o astigmatismo, a hipermetropia – e até a presbiopia (vista cansada) – ficou no passado. O que há 30 anos era motivo de medo, uma vez que ainda eram imprevisíveis os resultados de longo prazo das cirurgias refrativas, hoje gera comemoração. As cirurgias se tornaram eficazes, seguras, rápidas e os resultados são comprovadamente duradouros.
As tecnologias a laser e as técnicas cirúrgicas evoluíram tanto que até a presbiopia já pode ser corrigida com laser ou implante de lente intraocular (LIO). Em poucos minutos, e apenas com anestesia tópica feita com colírios, é possível realizar uma cirurgia refrativa 100% a laser, ou então implantar uma lente intraocular, sem a necessidade de internação. E o paciente sai praticamente enxergando.
Foi o que aconteceu com a professora universitária Cristina Leise Bastos Monteiro, de 58 anos, que convivia com um pequeno grau de presbiopia há anos, o que lhe causava uma dor de cabeça incômoda e ardência nos olhos ao ler.
“Meu filho e minha nora já tinham feito cirurgia para curar a miopia, minha mãe fez a cirurgia de catarata, e todos tiveram excelentes resultados. Resolvi, então, não depender mais dos óculos”, relata a paciente, que fez um implante de lente intraocular. “Minha cirurgia foi uma maravilha. Nessas férias, coloquei a leitura de vários livros em dia, sem incômodo algum!”, comemora.
Para a dona de casa Claudete Maria Menegat Mittanck, de 48 anos, a solução para presbiopia foi a cirurgia refrativa a laser. “Não conseguia mais digitar nem ler no celular, era óculos por todos os cantos da casa, nas bolsas, um horror! Minha cirurgia foi supertranquila, no dia seguinte já estava enxergando bem e hoje estou muito feliz. Essa decisão representou tudo na minha vida”, ressalta a paciente.
Tecnologias a favor da boa visão
Os avanços da oftalmologia não param aí. Agora, além da tecnologia 100% a laser – mais precisa e segura para cirurgias oftalmológicas – e das lentes intraoculares que substituem o cristalino (catarata), corrigindo graus de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, estão também disponíveis no mercado as chamadas lentes suplementares. “Elas podem ser implantadas sobres as LIOs, para corrigir resíduos de grau deixados na cirurgia de catarata, ou sobre o cristalino, para corrigir graus elevados de miopia”, explica Dr. Artur Schmitt, oftalmologista do Hospital Barigui de Oftalmologia, que cursou especialização em cirurgias refrativas no Bascom Palmer Eye Institute, da Universidade de Miami, considerado o melhor hospital de oftalmologia dos Estados Unidos.
Em suma, cada vez mais pessoas com erros refrativos têm a chance de se livrar dos óculos ou lentes de contato para sempre. Porém, a tecnologia a ser utilizada dependerá de uma avaliação minuciosa, caso a caso. A cirurgia 100% a laser, chamada de Intralase/femtosecond, pode ser utilizada em vários procedimentos diferentes, como na técnica de Lasik (para correção de miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia), implante do Anel de Ferrara (para tratamento de ceratocone) e transplantes de córnea.
“Com o auxílio do laser de femtosecond, o procedimento é totalmente monitorado por computador, garantindo maior segurança, previsibilidade e permitindo que o paciente tenha uma recuperação mais rápida”, explica o oftalmologista.
Visão perfeita com a tecnologia Wavefront
A técnica de Lasik, que revolucionou a oftalmologia há décadas, utiliza a energia do excimer laser – um dos mais utilizados e seguros para a correção de erros refrativos. Trata-se de um procedimento indolor, no qual ocorre um micropolimento a laser da córnea, diminuindo ou, literalmente, eliminando os graus de miopia, astigmatismo, hipermetropia e até da presbiopia.
“Com a tecnologia Intralase, é possível fazer a cirurgia refrativa 100% a laser mesmo quando usamos a técnica de Lasik, não sendo necessária a utilização de lâminas em nenhuma etapa da cirurgia. Assim, temos resultados ainda mais seguros e previsíveis”, reforça o oftalmologista Dr. Artur Schmitt. O procedimento é indicado para pacientes adultos com graus estabilizados nos últimos 12 meses e que não possuam outros problemas oculares associados.
O mesmo procedimento cirúrgico pode também corrigir algumas deformidades corneanas específicas do paciente, melhorando ainda mais sua qualidade de visão ao eliminar problemas como, por exemplo, imagens menos nítidas à noite, que não podem ser corrigidas com o uso de óculos ou lentes de contato.
“O resultado pós-cirúrgico também eleva a autoestima do paciente, que passa a gostar mais da sua aparência e ganha maior disposição para as atividades do dia a dia”, salienta Dr. Schmitt.
Utilizando a moderna tecnologia Wavefront, é possível sanar essas imperfeições, personalizando a cirurgia para cada caso e obtendo, assim, resultados ainda melhores. Nos Estados Unidos, praticamente todas as cirurgias refrativas a laser utilizam a tecnologia Wavefront, que faz uma “impressão digital” da visão de cada paciente, permitindo o tratamento de aberrações ópticas individuais. “Em alguns estudos clínicos, 98% dos pacientes alcançaram, sem óculos, visão normal, e muitas vezes o indivíduo já está apto para retornar às suas atividades diárias no dia seguinte”, ressalta Dr. Artur Schmitt.
Lentes suplementares: A solução para graus remanescentes
Além das cirurgias a laser e das conhecidas lentes intraoculares (LIOs) utilizadas na cirurgia de catarata, corrigindo erros refrativos de miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia, uma evolução nesta área – as lentes suplementares – vem solucionando graus remanescentes da cirurgia convencional de catarata ou mesmo problemas de visão que não tinham indicação para cirurgias refrativas a laser, como altos graus de miopia.
Em alguns casos, mesmo com a cirurgia de catarata, o grau não é totalmente corrigido, principalmente em pessoas que já passaram por cirurgias de miopia, hipermetropia ou outras doenças na córnea. “Com esse avanço, adicionamos uma nova lente para suprir os resquícios de grau que não foram corrigidos, ou ainda implantamos a lente suplementar acima do cristalino ou da íris, em pacientes muito míopes que não têm catarata ou indicação para a cirurgia refrativa a laser, mas querem se ver livres dos óculos ou lentes de contato”, conclui o especialista.
