Alegria em aprender
Quando os pais começam a questionar se o filho está infeliz ou com alguma dificuldade na escola, isso pode ser um alerta para a necessidade de orientação de um profissional
Baixo rendimento escolar, dificuldade para acompanhar o ritmo da turma e problema de concentração. Se o seu filho apresenta alguns desses sintomas, está na hora de investigar melhor as razões e buscar ajuda especializada. Foi o que fizeram o Joel, a Telma e a Anne, personagens desta matéria. Os três recorreram à psicopedagogia e contaram com a ajuda da profissional Sabrina Jany Guetta Gelhorn para dar um novo rumo às histórias de seus filhos.
Por isso, é tão importante acompanhar de perto a educação dos filhos. “Tomar a providência certa garante não só uma criança sem dificuldades para desenvolver o seu aprendizado, mas também ajuda a prepará-la para ser um adolescente e um adulto autoconfiante e com a autoestima elevada, livre das experiências negativas”, destaca Sabrina, que atua há mais de 30 anos na área.
O médico patologista Joel Takashi Totsugui percebeu que as notas do seu filho Victor, de 11 anos, reduziram gradualmente ao longo do ano passado. “Coloquei ele no reforço escolar da própria escola, mas ele não recuperava e comecei a me preocupar, pois só tinha mais um trimestre para correr atrás do prejuízo”, conta Joel. Ele chegou ao Centro Psicopedagógico Parceria por indicação de um amigo. “Quando cheguei lá, dei de cara com um cartaz que dizia ‘Proibido estudar só para a prova’. Ao ler isso tive certeza que estava no lugar certo.”
No entanto, Joel já tinha como certo que o seu filho não iria se recuperar a tempo. “Para a minha surpresa, eles fizeram um trabalho psicopedagógico fantástico e meu filho conseguiu passar de ano”, destaca o médico. Segundo ele, isso foi possível porque o filho mudou a forma de estudar, reaprendendo a aprender e assumindo a responsabilidade pelo estudo. “Ele se sentiu seguro e capaz. Acreditou no potencial dele e isso fez toda a diferença”, reforça. “Antes eu não gostava nem um pouco de ir para aula. Hoje eu gosto de estudar”, completa o filho Victor.
Concentrar em descobrir a causa do problema é uma das principais tarefas do psicopedagogo, segundo Sabrina. “Em seguida, planejo o trabalho com objetivos e estratégias definidas, fazendo com que o aluno seja parceiro de todo o processo com consciência de todas as conquistas e desafios”, comenta a psicopedagoga.
Em BUSCA da causa
A psicopedagoga é uma “facilitadora”, que vai criar condições para que o aluno resgate o prazer e a capacidade de aprendizagem, que em algum lugar, em algum momento, foram perdidos. O processo de aprendizagem, juntamente com todo o contexto em que o aluno está inserido, é levado em conta em uma avaliação psicopedagógica, para descobrir a causa do problema.
No Centro Psicopedagógico Parceria cria-se condições para que cada aluno descubra seu próprio método de estudo, assumindo a responsabilidade pelos seus deveres e, consequentemente, valorizando os seus direitos. As aulas de reforço são uma ajuda inicial que, gradativamente, à medida que o aluno cria o seu próprio método, se tornam menos frequentes até o momento em que não são mais necessárias. A psicopedagoga tem uma relação de proximidade com os responsáveis, os pais e as escolas. Nas reuniões periódicas, a equipe debate amplamente as informações e traça as estratégias, sempre com o objetivo de eliminar ou minimizar os motivos que causaram a baixa produtividade e, assim, resgatar o prazer e a capacidade de aprender.
porém cada um no seu ritmo e do seu modo ”
Sabrina Gelhorn
H.E.L.P
Estresse? Cansaço? A solução pode estar na Massoterapia
No Parceria a massoterapia é muito importante, tanto para os pais, como também para os jovens e adultos, principalmente em fase de pré-vestibular e concursos, pois promove alívio do estresse, trazendo relaxamento físico e mental. O professor de educação física e massoterapeuta Wladimir Gomes Ferreira, que realiza consultoria, diz que após uma avaliação detalhada da rotina, orienta e ensina o aluno como conquistar um dia sem desgastes físicos e com uma rotina bem mais saudável.
A enfermeira Telma Guillen nunca tinha observado qualquer problema de rendimento do seu filho Giovanni, de nove anos, mas em 2009 ela notou que já não estava tão bom quanto antes. “Foi quando resolvi procurar ajuda. Com as aulas de reforço na Parceria e as sessões de psicopedagogia, já nos primeiros três meses começamos a notar as diferenças. As notas melhoraram bastante e hoje a vontade dele é outra. Ele assumiu essa responsabilidade e criou o hábito de estudar”, conta Telma.
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