Final de ano: será que ainda há tempo?
Com planejamento, estudo e até momentos de lazer é possível se sair bem nesta reta final de estudos
Com a chegada do final do ano letivo é muito comum ver pais e professores preocupados com as notas dos alunos. Muitos estudantes estão abaixo da média e não sabem se é possível recuperar as notas para passar de ano. Para a Psicopedagoga Sabrina Jany Guetta Gelhorn é possível sim, desde que o aluno se programe e realmente estude.
Planejamento
Para recuperar as notas no final do ano letivo e ter um bom desempenho nos estudos o aluno deve se programar para estudar seguindo o roteiro abaixo:
- Faça um calendário de uma semana ou um mês. Nele coloque de forma uniforme todos os conteúdos que devem ser estudados. Assim você não estuda demais uma matéria e deixa outra de lado; com este planejamento, você ganha tempo e diminui a ansiedade;
- Marque um horário fixo para começar e para terminar de estudar;
- Atualize o calendário de acordo com as matérias que você já estudou;
- Não estude apenas para a prova. Estude um pouco todos os dias, assim você não fica sobrecarregado um dia antes da prova.
Lazer
Ao contrário do que muitos pensam, o lazer também é fundamental para o sucesso nos estudos..Equilibrando lazer e estudo,fica mais fácil começar a gostar de estudar e ter um melhor aproveitamento , afinal mesmo o melhor prato, se for comido o dia inteiro, enjoa não?
- Não pense só em estudar, tenha um horário para se divertir também;
- Quando estiver em um momento de lazer não pense em estudar. Porém quando estiver estudando, concentre-se no estudo.
- Aproveite cada momento, afinal o momento presente,como a palavra já diz,é um presente.
Sabrina explica que quando o aluno percebe ser melhor organizar os estudos e utilizar todo o tempo restante para se divertir, o estudo deixa de ser uma coisa somente imposta e se torna algo agradável.
Sentidos
Para facilitar o entendimento, também é necessário usar os vários sentidos (audição, visão, tato, etc.). Por exemplo: ler, escrever, escutar, desenhar,usar cores diversas, etc. Desta forma você ajuda o seu cérebro a fixar o conteúdo na memória, ensina Sabrina. A psicopedagoga explica, também, que quando o aluno identifica qual dos sentidos utilizados, lhe traz mais facilidade para assimilar a matéria ,ele descobre a melhor maneira de estudar.
Confira algumas dicas que a psicopedagoga Sabrina Gelhorn nos dá para ajudá-lo a descobrir “o seu jeito” de aprender:
- Preste atenção nos seus sentidos: você consegue entender melhor ouvindo, vendo ou escrevendo?
- Adote uma estratégia particular. Exemplo: se escrever facilita a memorização, faça resumos do conteúdo aprendido ou Se para voce é importante imagens, desenhe ou busque vídeos que ilustrem a matéria.
- É essencial que o aprendiz encontre motivação nos estudos, querer aprender é um importante passo para o sucesso.
- Trace metas e faça auto-avaliações constantemente, para saber onde e como melhorar.
Como não ter o temido ‘branco’
- Exercite o que você já estudou, pratique;
- Faça vários exercícios, leia mentalmente, escreva, leia em voz alta. Use cores,desenhos,faça associações,crie Descubra o seu meio de guardar o conteúdo na memória;
- Não decore, aprenda. Você esquece daquilo que você decora, não do que aprende. Decorar poderá ser consequencia do que aprendeu.
Ajuda especializada
Se, seguindo essas dicas, seu filho ainda tem dificuldade com os estudos é necessário buscar ajuda profissional. É necessário que um profissional faça uma avaliação de seu filho para saber o motivo dessa dificuldade identificada.
Para essa ajuda especializada existe o Centro Pscicopedagógico Parceria, onde os profissionais são treinados para ajudar os alunos a aprender.Uma avaliação é feita em cada adolescente/criança para sabermos a causa do problema. Neste espaço utiliza-se também o Help – Hábito de Estudo Livre Personalizado – método desenvolvido por eles onde o aluno ,com a ajuda de um especialista, consegue descobrir sua rotina ideal de estudo. “Em seguida, planejo o trabalho com objetivos e estratégias definidas, fazendo com que o aluno seja parceiro de todo o processo e tenha consciência de todas as conquistas e desafios”, conta a psicopedagoga.
