Beleza e Estética

A hora e a vez do peeling

Com menor incidência solar, o outono e inverno são os melhores períodos para quem quer renovar a pele

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Com a chegada da estação mais fria do ano, chega também o melhor período para investir na renovação celular através de peeling químicos. Com a utilização de diversos tipos de ácidos, como ácido salicílico, ácido retinoico e ácido glicólico, eles são capazes de remover tanto manchas superficiais quanto mais profundas, através da descamação da pele, que elimina o tecido danificado e estimula o surgimento de nova. “A época mais indicada para fazer peelings é agora: de maio até o mês de agosto”, explica o Dr. Paulo Bettes, que realiza o procedimento em sua clínica.

A grande indicação para se realizar peelings químicos neste período é pela baixa incidência de sol, que é o grande vilão do tratamento. “Como a pele fica muito sensível, quem faz o procedimento tem que se manter longe dos raios solares, sendo assim, não há período melhor do que o outono e inverno para fazê-lo”, explica o especialista.

Entretanto, isso não significa que não há necessidade de cuidados. “Mesmo no inverno há dias com sol, mas, mesmo quando não há, quem faz peeling, independente de qual for, não deve descuidar da pele, aplicando protetor solar diariamente e cremes hidratantes, que normalmente são específicos e ricos em óleos”, salienta o Dr. Paulo Bettes.

Dr. Paulo Bettes, realiza dois tipos de peeling em sua clínica: o superficial, com ácido glicólico e retinoico, e o intermediário, com ácido tricloroacético, sendo que cada paciente é avaliado individualmente para ver a necessidade e tipo recomendado. “Primeiramente é preciso determinar o grau do dano causado, espessura e tipo da pele. A partir daí, é possível definir qual método será aplicado”.

Os motivos para recorrer ao peeling são muitos. “Normalmente as queixas são de manchas causadas pelo sol, por acne, alterações de cor na pele, rugas finas, pele sem brilho e elasticidade”, comenta o médico. No caso do peeling superficial, após a avaliação, ele receita o tipo de ácido que deve ser manipulado e o próprio paciente faz a aplicação em casa, sempre a noite. No caso do intermediário, é realizado na clínica diretamente pelo médico, com duração, em média, de uma hora. “Em ambos os casos é indolor, mas, sempre ocorre o vermelhidão reacional após a aplicação, pois estimula os vasos sanguíneos na derme, e coceira, se houver a descamação da pele, que pode ocorrer de cinco a sete dias após a aplicação”, ressalta.

A aplicação normalmente é realizada no rosto, pescoço e dorso das mãos. “O foco do peeling é a renovação da pele, seja para eliminar as mais variáveis manchas, como de sol, gravidez ou de tratamentos mal sucedidos anteriormente, ou apenas para garantir vitalidade da pele, com reavaliações mensais”.

 

Peelings caseiros

O tratamento para renovação da pele através de peeling ganhou muito espaço nos sites, fóruns e blogs de moda e beleza recentemente e se tornou o “queridinho” das internautas. Entretanto, com tanta especulação, muitos acabam recorrendo a métodos caseiros, tanto para peeling químico quanto físico, porém, segundo o especialista, muito perigoso, mesmo que a base de produtos naturais. “A maioria destas receitas parecem inofensivas, mas, podem conter combinações perigosas, que podem piorar o quadro de manchas, causar irritações e, até mesmo, queimaduras de primeiro a terceiro grau”, alerta o Dr. Paulo Bettes

Normalmente o foco do tratamento é o rosto, que é o cartão de visitas de cada pessoa, por isso, arriscar com produtos caseiros e sem garantias, realmente não compensa. “Muitos recorrem às receitas caseiras por conta do custo de realizá-lo com um profissional, mas, muitas vezes, acaba sendo mais caro reparar os danos causados por isso”, diz o especialista.

Portanto, antes de realizar qualquer procedimento, recorra a um especialista que poderá avaliar sua necessidade e melhor técnica a ser utilizada.

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