Implantodontia

Um check-up no seu sorriso

Dentes saudáveis afastam os males da cabeça aos pés

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Aquelas regrinhas de higiene bucal que conhecemos tão bem, mas que nem sempre seguimos à risca, são indispensáveis não só para os cuidados com os dentes, mas para a preservação da língua, da gengiva e do hálito. Elas também ajudam a evitar infortúnios em outros órgãos. Não é exagero: uma saúde bucal deficiente reflete nos vasos sanguíneos e em órgãos que, aparentemente, não têm relação com os dentes, como o coração.

“Nosso sangue circula pelo corpo todo, inclusive pela boca. Então, se você tem uma cárie, um tratamento de canal que não foi bem feito ou uma ferida, pode acumular bactérias, que serão levadas pela corrente sanguínea até o coração. Isso desencadeia doenças, podendo afetar também o pulmão e o intestino. Por isso é tão importante ter a consciência de que não se deve ir ao dentista apenas quando se está com dor. Assim como você vai ao médico fazer um check-up, também precisa acompanhar constantemente a sua saúde bucal”, alerta o cirurgião-dentista Dr. Eduardo Gurkewicz.

Costumamos a ir ao dentista apenas quando o dente dói ou quebra, quando há sangramento da gengiva ou surgem cáries. Não importa a faixa etária e situação econômica, o comportamento é sempre o mesmo. Porém, para poder comer bem, falar à vontade e sorrir naturalmente, precisamos ter dentes saudáveis. “Muitas pessoas não se sentem confortáveis com sua dentição, que é gasta ou apresenta falhas. Além da dificuldade para mastigar e falar, isso acaba isolando as pessoas do convívio social, pois se sentem inseguras e com baixa autoestima”, explica o dentista.

Sorriso em construção

Temos 28 dentes na boca e todos têm a mesma importância. Dr. Eduardo explica que os da frente são para cortar os alimentos, os intermediários e os do fundo para mastigar. Então, se perder um dente, reponha, pois a falha pode prejudicar os demais.

No caso da perda de um dente, uma opção que permite obter resultados muito próximos à perfeição é o implante dentário. Ele substitui as dentaduras, pontes móveis e próteses fixas, ocupando o lugar de dentes comprometidos ou perdidos. “Temos hoje, no mercado, implantes dentários de excelente qualidade, principalmente da indústria nacional, com vários formatos, diâmetros, comprimentos e superfícies”, afirma Eduardo Gurkewicz.  “Escolhemos os mais adequados de acordo com as necessidades individuais do paciente”, acrescenta.

O Brasil tem uma das Odontologias mais avançadas do mundo, que oferece desde o diagnóstico com exames tridimensionais até excelentes laboratórios protéticos. Segundo o dentista, essa evolução fez também com que o custo dos implantes tivesse uma sensível redução, ficando acessível para grande parte da população. Curitiba não é diferente: a cidade conta com ótimas universidades e cursos de especialização e aperfeiçoamento que treinam dentistas do mundo inteiro.

Um exemplo do excelente resultado do implante pode ser visto no jornalista e ex-vereador curitibano Josias Lacour. “Quando jovem, concentrei-me em minha carreira profissional. Na idade adulta, tratei de dedicar-me à família, lazer, viagens, entretenimento. O tempo passou e, reconheço, cuidei pouco de minha saúde. Hoje, aos 55 anos, procuro corrigir algumas etapas mal conduzidas. Entre elas, um investimento maior em minha saúde bucal. Felizmente, recebi de meu dentista toda a orientação necessária para recuperar os dentes que perdi na juventude”, conta Josias.

O jornalista fez quatro implantes na parte inferior da arcada dentária e, além de ganhar um sorriso perfeito, também resgatou a sua mastigação. “Sem contar que elevei a minha autoestima. Agora posso sorrir com naturalidade, coisa que não fazia há anos”, revela Josias.

Diabético e hipertenso, ele tinha pouco conhecimento da área odontológica. “Receava que pudesse ter problemas em me submeter aos procedimentos por causa das dificuldades de cicatrização. Mas o implantodontista explicou-me que, antes de realizar os implantes, eu passaria por exames médicos e radiológicos. Na clínica, durante o procedimento, haveria monitoramento de um médico anestesista. Isso me tranquilizou. Fiz os implantes e não senti dor alguma e, melhor, meu pós-operatório foi absolutamente tranquilo, sem nenhum trauma”.

Há muitos mitos a respeito de possíveis complicações em procedimentos dentários para pessoas portadoras de doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão, ou pessoas que fizeram transplante de órgãos. Josias lembra: “por muitos anos, convivi com afirmações de que eu deveria evitar cirurgias que provocassem cortes, porque o sangramento seria incontrolável e a cicatrização, demorada. Isso me apavorava. Descobri, na prática, que tudo não passava de boato, especulação, mito mesmo. Agora posso falar, com absoluto conhecimento de causa, que não há limites, também na área odontológica, para pessoas que convivem com doenças crônicas. Pelo contrário, devemos buscar sempre as alternativas que nos proporcionem melhor qualidade de vida. Sorrir à vontade, naturalmente, é uma delas, sem dúvida”.

Manutenção

Essenciais para a fala e a alimentação, os dentes têm importância também estética. Um belo sorriso faz diferença até mesmo para conseguir uma colocação no concorrido mercado de trabalho atual.

A jornalista Adriane Werner, de 41 anos, sabe bem o que isso significa. “Devido a minha profissão, vivo muito em função da minha imagem. Não posso me apresentar diante de um entrevistado com os dentes amarelos ou defeituosos. Isso passaria uma impressão errada e até pouco confiável. Eu já tenho esta consciência de que meu sorriso também faz parte da minha saúde, da qualidade de vida e da minha autoestima. É por isso que presto tanta atenção a estes detalhes e não abro mão da visita ao dentista, e de estar sempre com a manutenção em dia”, conta a jornalista.

“Dois fatores são importantes para o sucesso de um tratamento: o conhecimento do dentista e a responsabilidade do paciente de higienizar os dentes corretamente”, assegura Dr. Eduardo.

“As pessoas estão mais cuidadosas com elas mesmas, estão perdendo o trauma do dentista e olhando como mais uma necessidade para a sua saúde em geral. Eu não abro mão de jeito nenhum do fio dental, uso uma pasta de dente para sensibilidade e visito regularmente meu dentista, mesmo que não tenha nada incomodando. Isso é o que me garante sorrir”, aconselha Adriane.

Então, não custa reforçar: além da prevenção diária, a visita ao dentista é pré-requisito para uma boca em ordem e para poder sorrir com orgulho – e sem vergonha alguma.

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