Cardápios e Dietas

Sua saúde conforme seu tipo sanguíneo

Regime inovador determinado pelo tipo de sangue de cada organismo promove o emagrecimento, a prevenção de doenças e uma vida mais saudável

Ter hábitos de vida saudáveis não é uma tarefa fácil. Principalmente, quando existe por trás uma rotina enraizada durante anos e tentativas frustradas de mudança. No entanto, isso não quer dizer que uma pessoa não possa quebrar paradigmas, fazer um novo planejamento de sua vida e adquirir hábitos alimentares e de atividade física que contribuam para sua perda de peso, saúde e qualidade de vida. O que muitas pessoas não sabem é que um novo método baseado no tipo sanguíneo de cada indivíduo veio contribuir para o melhor desempenho das funções vitais, a ponto de transformar a vida das pessoas, de forma rápida e duradoura.

Trata-se da Dieta do Tipo Sanguíneo, um plano inovador de gerenciamento da vida saudável que indica meios de se corrigir todos os hábitos incorretos, incluindo os alimentares, de forma clara e objetiva. Esse método sugere desde os exercícios mais adequados a cada tipo sanguíneo, como ensina a combater doenças letais, pois indica quais substâncias e medicamentos naturais que atuam melhor em cada organismo, quais suplementos alimentares e as vitaminas que precisam ser tomados e até evitados. Quer saber mais?

Programa personalizado

Tudo funciona de forma bastante simples: com base em um “Programa Personalizado ao Tipo Sanguíneo”, a pessoa passa a comer apenas os alimentos benéficos ao seu tipo de sangue. “Esses alimentos atuam no organismo como remédios e combinam à vontade com os alimentos considerados neutros, que servem de coadjuvantes da nutrição específica. Já os alimentos considerados nocivos deverão ser desprezados pelo paciente, por funcionarem como venenos contaminantes que prejudicam o metabolismo e todo o organismo. A pesquisadora e terapeuta Emília Pinheiro, autora de livros de dietas publicados no Brasil e em Portugal e que se utiliza da ampla vivência terapêutica aliada a ciências da medicina integrativa, do equilíbrio funcional e à individualidade biológica de cada pessoa para atingir a melhora da saúde geral.

Dessa maneira, a Dieta do Tipo Sanguíneo se baseia no processo que envolve todo o tipo de alimentação, inclusive remédios naturais, suplementos alimentares, medicamentos, chás, condimentos e temperos, cujas lectinas compatibilizam com aquele grupo de sangue. Por isso, tudo depende de uma orientação correta para que se possa fazer a escolha adequada a cada organismo.

“O melhor é que na Dieta do Tipo Sanguíneo não existem contagens exatas ou restrições de calorias e também não é necessário que de um dia para o outro se tenha de abolir hábitos e preferências alimentares”, evidencia Emília Pinheiro. A terapeuta afirma que a perda de peso é uma das consequências naturais da restauração do corpo, que expele as toxinas que estão no tecido gorduroso, levando consigo a gordura e produzindo o emagrecimento da pessoa. “Aliada a outros fatores, como exercícios físicos, a dieta pode reduzir em até dez quilos já no primeiro mês”, explica Emília, autora do livro Dieta pelo tipo metabólico e sanguíneo – que está em sua 3ª edição, com muitas dicas e informações sobre o assunto.

De acordo com a precursora do método, a Dieta do Tipo Sanguíneo foi formulada para aperfeiçoar o desempenho do organismo e baseia-se na teoria de que o tipo de sangue determina funções digestivas, estruturas imunológicas e que alguns alimentos atuam não só na perda ou aumento de peso, mas também na prevenção e tratamento de doenças. “A dieta mostra que para cada grupo sanguíneo (A, B, AB e O) existe uma relação de alimentos benéficos, neutros e nocivos, na qual o cardápio precisa ser criado, com base nessa classificação individual”.

Saiba o que faz bem ao seu tipo sanguíneo

Tipo O: pessoas que têm esse tipo de sangue precisam ingerir carne vermelha, para prevenir a obesidade e outros males. O que engorda essas pessoas são os grãos, certos tipos de feijões e legumes, especialmente lentilhas e feijão roxinho.

Tipo A: vegetariana por natureza genética, a pessoa do tipo sanguíneo A deve evitar radicalmente tomate, batata-inglesa e repolho. Aumentam de peso, devido à carne vermelha, ao feijão mulatinho, ao leite e seus derivados, além do excesso do trigo.

Tipo B: O indivíduo desse tipo de sangue deve fazer total restrição à carne de frango, que prejudica a circulação sanguínea e potencializa ataques e doenças imunológicas. Ganha peso com amendoim, lentilha, milho e trigo.

Tipo AB: pessoa do tipo sanguíneo AB deve abster-se de alguns tipos de feijões, pois intoxicam o aparelho digestivo, provocam hipoglicemia e diminuem o ritmo metabólico. Os responsáveis pelo desequilíbrio de peso são os feijões fradinho e mulatinho, o milho, as nozes e sementes em geral, a carne vermelha e o trigo.

Como funciona a dieta do tipo sanguíneo

Especialistas e pesquisadores em nutrição analisaram por quase cinco décadas as reações bioquímicas dos seres humanos, para chegar à conclusão de que um mesmo tipo de alimento não é tolerado de igual forma por pessoas de tipos sanguíneos diferentes. Isso se deve a certas proteínas neles contidas – as lectinas proteicas – capazes de “imitar” algumas das substâncias imunológicas de cada um dos grupos sanguíneos.

As lectinas se ligam a outros organismos, funcionando como supercolas naturais, apesar da grande eficácia nos dutos biliares e na superfície do fígado, onde auxiliam a concentração dos agentes patogênicos. Porém, elas podem se tornar prejudiciais, quando postas em ação contra um determinado tipo de sangue.

“E isso irá ocorrer sempre que ingerirmos um alimento que não seja benéfico ao nosso tipo específico de sangue”, assegura a especialista. Assim que essas substâncias chegam à corrente sanguínea, elas escolhem um órgão ou todo um sistema de órgãos (rins, fígado, coração, pulmão…), para aglutinar as células sanguíneas naquele local e dar início ao processo de destruição, como um intruso que precisasse ser liquidado.

A autora ressalta que as consequências de um metabolismo assim agredido constantemente acabam, mais cedo ou mais tarde, se tornando visíveis através dos mais diversos sintomas: “obesidade (pelo armazenamento de gorduras); edemas e inchaços, em face da retenção de líquidos; disfunções da tireoide; síndrome da fadiga crônica; doenças autoimunes; anemia; distúrbios de coagulação sanguínea; alergias; diabetes; doenças cardiovasculares; e até câncer”, conclui a autora.

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