Sorriso levado a sério
O que motiva você a cuidar com perfeição de sua higiene bucal?
Com mais de 26 anos trabalhando como cirurgião-dentista, o Dr. Eduardo Gurkewicz sabe muito bem o que faz uma pessoa levar a sério a saúde bucal – a dor. “Noventa e nove por cento dos pacientes só procuram o dentista quando há dor, sangramento e problemas nas estruturas dos dentes que comprometem a sua qualidade de vida”, diz ele. Nesse caso, é claro, a solução acaba sendo mais complexa, demorada e onerosa.
As estatísticas brasileiras comprovam as palavras de quem vivencia essa realidade. De acordo com a segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, realizada pelo Ministério da Saúde em 2010, 85% da população adulta e 99% dos idosos no Brasil usam, ou deveriam usar, algum tipo de prótese dentária.
“Infelizmente, o Brasil está defasado quando se trata de prevenção da saúde bucal. Mas os avanços nas políticas públicas vêm crescendo, e a conscientização é a principal arma desta luta”, destaca Dr. Eduardo, que é implantodontista e periodontista e já foi professor da ABO (Associação Brasileira de Odontologia).
Maurílio Paulo Grola, de 45 anos, hoje é um exemplo de cuidado e zelo com seu sorriso. Porém, nem sempre foi assim. “Tive uma vida simples e humilde até o início da juventude, por isso não tive acesso à prevenção. Foi só na fase adulta que pude investir e resgatar minha saúde bucal. Pra mim, é uma regra ir ao dentista. Faço tudo certinho, chego a passar fio dental até duas vezes ao dia”, conta o policial rodoviário federal.
Segundo o Dr. Eduardo, sua clínica hoje está repleta de “Maurílios”, todos ex-sofredores. “Isso comprova que devemos investir na prevenção, pois certamente os problemas virão se não houver uma mudança de comportamento e compromisso. Até se livrarem da dor, esses pacientes enfrentam exames, radiografias, tratamentos e muitos acabam tendo que realizar algum tipo de implante”, explica o especialista.
A pergunta que o Dr. Eduardo gostaria que todos fizessem é: estou em dia com a saúde dos meus dentes? “Se esta pergunta fosse feita com mais frequência, os consultórios estariam abarrotados, mas os tratamentos mais agressivos estariam com seus dias contados”, comenta o especialista, que mantém um plano de prevenção, profilaxia e limpeza mensal para seus pacientes.
Medo da dor
Antigamente, era comum escutarmos histórias de pessoas traumatizadas por tratamentos dentários, principalmente, no interior. A partir da década de 1990, essas histórias começaram a ficar no passado. “Hoje, dispomos de toda uma gama de recursos para trazer alívio e realizar tratamentos e cirurgias sem dor, com sedação monitorada e acompanhada por um médico anestesiologista”, conta Dr. Eduardo.
Ajuda “de fora” também foi incorporada aos tratamentos dentários, e é muito bem-vinda. “Um recurso que vemos cada vez presente junto à classe odontológica é o trabalho de psicólogos e até fisioterapeutas, que aliviam a tensão emocional e física do paciente.” Quando acompanhados por profissionais de qualidade, até os tratamentos considerados mais agressivos, como raspagem, canal, extração e colocação de implantes hoje são praticamente indolores.
Vai fazer implante? Converse com seu especialista sobre…
- Tempo da cirurgia;
- Resultado esperado;
- Vantagens do implante sobre as próteses;
- Se existe a possibilidade de perda do implante;
- A possibilidade de diabéticos fazerem a cirurgia;
- Se existe um limite de idade ;
- Se quem usa dentadura pode trocar por implante;
- Valores do tratamento.
Durabilidade do implante
O implante dentário é considerado a terceira dentição, vindo após os dentes de leite e a dentição definitiva. O implante é a inserção de um pino de metal (titânio), com o formato de parafuso, que substitui a raiz do dente, servindo como suporte para que uma prótese seja instalada por cima. Pode ser uma coroa de porcelana, uma prótese fixa ou apenas um dente. Se o paciente realizar a manutenção dos implantes, eles durarão a vida toda.
“As vantagens sobre uma prótese fixa ou até mesmo uma dentadura vão além da estética. Resgata-se a eficiência mastigatória, já que o conforto e a segurança ao mastigar são semelhantes aos dentes naturais. Por isso, os implantes são tão visados pelo público”, diz o cirurgião-dentista.
Todo e qualquer paciente pode realizar o procedimento, não importa a idade, desde que passe pelos exames, que envolvem avaliação cardiorrespiratória, diabetes, anemia e análise da qualidade óssea da boca. Mesmo quem tem diabetes pode realizar a cirurgia, desde que mantenha a glicemia controlada.
Em média, a cirurgia dura de uma a três horas, dependendo do número de implantes que serão colocados. “Primeiramente, colocamos dentes provisórios de resina. Após a cicatrização, já são colocados os dentes definitivos, que são de porcelana”, explica Dr. Eduardo.
O especialista explica ainda que é possível associar o uso de próteses sobre os implantes, mas que tudo isso depende do planejamento, do desejo e da necessidade individual de cada paciente. O tratamento já está acessível a todas as classes sociais.
A tecnologia dos implantes permite a todos um terceiro sorriso – mas, se você puder manter o seu “original”, tanto melhor. Para isso, cuide dos seus dentes: escove com frequência, use fio dental. E ouça o conselho do Maurílio, que sabe do que está falando: “Não deixe para amanhã. Marque ainda hoje uma consulta com o dentista”.
Destaque nacional
Eduardo Gurkewicz acaba de receber, pela quarta vez, o Prêmio Qualidade Brasil, que elege profissionais de todo o país cujo trabalho resulta em benefícios para a sociedade. A pesquisa leva em conta a opinião de milhares de pessoas.
A Premiação de 2012 aconteceu em dezembro, em Brasília. O cobiçado Prêmio Qualidade Brasil é um reconhecimento público, que gratifica aqueles que fizeram e fazem a diferença.
“Primeiramente, sinto um enorme prazer no que faço. Fazer o melhor para atender as necessidades dos meus pacientes, contribuir para sua melhora de vida e vê-los sorrir, é isto que me gratifica”, revela o implantodontista. “Agradeço a minha a esposa Rosangela e a minha dedicada equipe, pois esse reconhecimento também é deles”.
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