Sexo sem tabus
Fisiosexologia é opção natural e segura para tratar disfunções sexuais de homens e de mulheres
Nos relacionamentos e na vida sexual, tudo é uma questão de ritmo. Alguns chamam de “química”, outros dizem que é compatibilidade… não importa: se os parceiros não estiverem coordenados, compreendendo os movimentos e desejos um do outro, a vida sexual acaba sendo prejudicada.
É o que acontece com quem sofre de ejaculação precoce, que é a dificuldade de controlar a ejaculação pelo tempo desejado. Enquanto a mulher precisa de mais estímulo para alcançar o prazer, o homem chega ao auge rápido demais, prejudicando o ato sexual. “É como se, enquanto um tenta dançar tango, o outro está dançando salsa”, ilustra a Dra. Priscila Calil Hermann, fisioterapeuta com especialização internacional em Fisiosexologia.
Felizmente, já é possível acabar com esse “descompasso” de forma natural, sem a necessidade de medicamentos ou intervenção cirúrgica, utilizando técnicas da fisioterapia. A fisiosexologia, que veio para o Brasil há quase dez anos, resolve com alto índice de eficiência os problemas de ejaculação precoce e também de disfunção erétil, que é a dificuldade de ter ereção ou conseguir mantê-la.
Durante os atendimentos, o foco é a reeducação do assoalho pélvico, com o objetivo de atingir o sistema nervoso central e reabilitar uma possível disfunção muscular e/ou proprioceptiva, e ensinar ao paciente a linguagem corporal, harmonizando a função erótica do casal.
Causas
As causas da ejaculação precoce e da disfunção erétil podem ser de ordem física, orgânica e/ou emocional. As causas físicas se referem à diminuição de qualidade da musculatura da região genital, diminuição da sensibilidade e redução da excitabilidade no pênis, períneo e até mesmo no corpo como um todo. Nas causas orgânicas estão os problemas como diabetes, cardiopatias, pressão alta, colesterol elevado, problemas na próstata, entre outros.
“Causas emocionais são diferentes das psicológicas”, enfatiza Dra. Priscila. Somente psicólogos podem lidar com essas últimas, mas as causas emocionais estão vinculadas à liberação de neuro-hormônios (dopamina e serotonina). O homem que não consegue controlar sua ejaculação ou não tem uma ereção firme pode se sentir frustrado e/ou culpado, mas muitos não sabem que é por não haver uma liberação suficiente de serotonina, neuro-hormônio que traz sensação de bem-estar. Assim como alguns homens que têm ejaculação precoce podem apresentar sintomas de pouco prazer sexual por não apresentarem liberação suficiente de dopamina, que é o neuro-hormônio do prazer. O tratamento, neste caso, buscará equilibrar o sistema emocional com técnicas somato-emocionais.
Melhorando ainda mais o desempenho
M.A., 44 anos, tinha um problema de ejaculação precoce que piorou com o tempo. “Procurei um médico, que me receitou medicamentos antidepressivos. Não me adaptei ao tratamento e resolvi parar. Então, fui levando o problema; usava do artifício de só ter penetração no final, às vezes usava preservativos com substâncias retardantes. Fiquei sabendo da Clínica Perfecto lendo uma matéria. Decidi fazer o tratamento porque achei bem interessante e por não usar medicamentos. O benefício da técnica foi um maior controle ejaculatório. Minha relação hoje tem muito mais qualidade, o tempo de penetração aumentou e noto que mesmo após a ejaculação a ereção permanece. A convivência com minha parceira mudou bastante, não somente na questão sexual, mas o relacionamento como um todo. Até o diálogo melhorou.”
De volta à vida
Depois de uma cirurgia para retirar a próstata, é comum que o homem encontre dificuldade na relação sexual. Foi o que aconteceu com V.L., de 64 anos. “Depois da cirurgia, fiquei com uma séria disfunção erétil. A única opção que o médico me deu foi colocar uma prótese, pois nem mesmo medicamentos estavam resolvendo. Decidi estudar pessoalmente o assunto em sites europeus e comecei a autoaplicar manobras sugeridas por civilizações orientais. Então, tive um pouco de melhora. Até que, felizmente, encontrei a Fisiosexologia. Vim de muito longe (Salvador) conhecer a técnica. Foi um sucesso! Depois de algumas sessões, hoje estou curado, sem prótese e medicamentos.”
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