Implantodontia

Saúde para desfrutar a vida

Infartos, tumores e até doenças pulmonares podem ter sua origem na má higienização bucal

A falta de cuidados com a boca pode causar principalmente o mau hálito e a perda dos dentes, mas isso todo mundo já sabem. Só que além disso, o descuido com a higienização bucal pode levar até a um infarto, ou um câncer e ainda problemas pulmonares.

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de brasileiros que nunca consultou com um dentista chega a 11,7%. Se levarmos em consideração que o Brasil tem mais de 191 milhões de habitantes, isso quer dizer que aproximadamente 21 milhões de brasileiros nunca colocaram os pés em um consultório odontológico. Outro dado é ainda mais preocupante: de acordo com uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é que em 2010 mais de 14 mil novos casos de câncer de boca ocorram em todo o país, sendo mais de 10 mil em homens e cerca de 3 mil em mulheres. A Região Sul é a que apresenta os maiores índices de ocorrência.

Infartos decorrentes da falta de cuidados bucais estão cada vez mais comuns em todo o país. A doença, conhecida como endocardite bacteriana, ocorre devido a cáries evoluídas, que causam necrose na polpa (nervo) dos dentes e se deslocam para as membranas que encobrem as válvulas do coração e que podem atingir a outras partes do endocárdio. Hoje, até na UTI existe a preocupação com a saúde bucal do paciente.

Nos casos de câncer de boca, os dois principais fatores de risco são: a ingestão de bebidas alcoólicas e o consumo de tabaco. Mas dentes quebrados e não tratados e o uso de próteses mal adaptadas também podem causar o câncer, que é o quinto tumor mais frequente em homens e o oitavo em mulheres.

Além das doenças já citadas, as bactérias de uma boca mal cuidada, quando entram na corrente sanguínea, podem causar febre reumatoide – sendo que na infância 40% dos casos têm origem na boca – e infecções em outras partes do corpo, como olhos, nervos, articulações e pulmão. Doenças malignas do sangue, como leucemia e linfoma, também podem estar associadas a uma grande frequência de complicações bucais, bem como os neoplasmas de trato gastrointestinal.

“É necessário estar atento à limpeza e manutenção da saúde da boca. Alimentação equilibrada, visitas regulares a um especialista e escovação adequada dos dentes são as principais formas de combater estes problemas”, explica Dr. Eduardo Gurkewicz, especialista em implantes e periodontia, que há mais de 24 anos atua na capital paranaense.

Com a vida moderna e a correria do dia a dia, as pessoas têm cada vez menos tempo para cuidar de si, e não é diferente no que se refere aos cuidados com a boca, o que com o passar do tempo pode ocasionar doenças gengivais, periodontais e outros problemas que levam até mesmo a perda de dentes. Outro motivo que faz com que esses problemas se agravem, é o medo e o receio que as pessoas ainda têm de ir ao dentista.

“A falta de um dente, por exemplo, pode gerar problemas, a falta de mais de um dente gera outros ainda maiores na mastigação. Ao invés de engolir uma pasta de alimentos, a pessoa está engolindo blocos, provocando gastrite, úlceras, dores de cabeça e até o comprometimento da expressão facial”, esclarece Dr. Gurkewicz. Por isso, em caso de perda de um dente ou do não nascimento dele, é muito importante que este dente seja reposto. Segundo o especialista, mesmo crianças que perderam a dentição definitiva, por conta de alguns dos problemas citados acima, podem fazer implantes.

O empresário Luis Carlos Fernandes, de 40 anos, fez implante superior com dentes de porcelana e um tratamento estético. “Decidi fazer o implante porque estava em busca de mais qualidade de vida e, desta forma, somei o fator estético ao funcional. Recuperei minha autoestima e hoje, diferente do passado, consulto o Dr. Eduardo a cada dois meses, fazendo assim a manutenção preventiva”, afirma o paciente.

O implante, o tratamento periodontal, ortodôntico e as próteses são os procedimentos mais utilizados para resgatar o aspecto estético e funcional dos dentes, trazendo autoestima e recuperando a saúde bucal.

 

Quando o implante é a melhor opção

O implante devolve o prazer de sorrir e de poder mastigar sem constrangimento e é a terceira dentição. É preciso que atenda não somente as necessidades funcionais, mas também estéticas do paciente. “Para saber como deve ser o tamanho ideal e formato da nova dentição, o paciente deve ter um encontro com o protético no próprio consultório, para juntos discutirmos com o profissional responsável pela confecção de seus novos dentes. É feito o molde da boca e definimos qual material será usado, a maioria opta pela cerâmica. O paciente pode também dizer como gostaria que fossem seus novos dentes”, diz Gurkewicz.

A atuação do profissional na hora de realizar este procedimento vai além de colocar os dentes na boca do paciente. “Nós atentamos aos detalhes, como qual a cor que melhor se adapta a ele, levando em consideração a idade do paciente, o formato de seu rosto, a cor de sua pele, se é fumante ou não e outros fatores que não estão diretamente ligados ao tratamento, mas que influenciarão no resultado final”, assegura o especialista.

Pacientes que tem medo ou qualquer outro fator, e assim permanecem por um longo período sem a dentição, acabam com a perda de ossos, mas isso não quer dizer que não possam realizar o procedimento. “Como diz o ditado popular ‘o que não usa, atrofia’. Se nos exames iniciais percebermos que é necessário o paciente fazer enxerto ósseo, poderá ser feito de duas formas: enxerto autógeno, que é usado o osso do próprio paciente, que pode ser de outra parte da boca em casos pequenos, ou da bacia, chamado ilíaco, para casos mais complexos. Outra forma de enxerto é o halógeno, no qual são utilizados ossos de um banco de ossos”, descreve o doutor.

Hoje o implante está bem mais acessível, e existem no mercado diversas formas de pagamento que vão desde parcelamento, financiamentos, até consórcios. “A falta de recursos financeiros não é mais desculpa para comprometer toda a saúde, por isso é muito importante investir na prevenção”, enfatiza Dr. Eduardo.

Um dos modelos mais usados nos últimos tempos é o chamado de “carga imediata”. Vale lembrar que a realização de implantes é um procedimento comprovadamente seguro e eficaz. Estudos mostram que implantes de boa procedência apresentam taxas de sucesso acima de 90% no maxilar superior e 97% no inferior, mas a porcentagem de sucesso depende de cada paciente. “Considero que o sucesso do procedimento é composto de um tripé: a mão do profissional, o material utilizado e as condições da boca”, diz o especialista.

 

Vencendo o medo do dentista

Uma das maiores causas dos pacientes ficarem por um longo tempo sem algum dente, é o medo de realizar procedimentos odontológicos. Mas para esses pacientes o Dr. Gurkewicz tem um método especial. “Nestes casos, junto comigo fica um anestesista, que usa um sedativo, induzindo o paciente ao sono, enquanto isso eu faço todo o procedimento. O especialista também cuida de dois itens fundamentais, que é a saturação ou respiração e a pressão, para medir a frequência cardíaca do paciente”.

Outro problema encontrado pelo empresário Fernandes para realizar o procedimento era a broca. “Ela causa um desconforto enorme, mas o método que o Dr. Eduardo utiliza dá muita tranquilidade e segurança ao paciente, além da possibilidade do profissional trabalhar sem maiores preocupações. É como se eu estivesse em casa, sem dor nem desconforto”, conta ele, que há 12 anos é atendido pelo Dr. Eduardo.

De acordo com o empresário Elias Miguel Nicolas Neto, de 59 anos, que sentia ânsia ao sentar na cadeira do dentista, com este método seu problema foi solucionado. “Foi a melhor coisa que fiz na minha vida. Durmo durante todo o tratamento. Dentista bom, anestesista bom e eu, consequentemente, fiquei melhor. Hoje em dia, ligo para o dentista para ser atendido, sempre com a presença do anestesista, claro”, conta ele.

Há também quem não tenha nenhum medo, mas mesmo assim opte pelo uso do sedativo. É o caso da empresária Renilda Kauctz, de 50 anos, e seu marido, José Carlos Andrigo, de 49 anos. “Eu não tinha medo, mas como meu marido tinha utilizado o método durante o seu tratamento, também resolvi usar. Achei o máximo, pois fico mais segura e não sinto dor. Desde o começo o dentista me passou muita segurança e em nenhum momento tive dúvida que o sedativo era a melhor opção”, garante ela.

É preciso se conscientizar que na área da saúde a prevenção é sempre o melhor caminho. E cuidar da saúde do corpo é também cuidar da boca. Afinal, a saúde começa pela boca, então, fique atento!

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