Odontogeriatria

Saúde e sorriso na terceira idade

Manter a qualidade de vida é um desejo de todo o ser humano. Estamos vivendo mais e melhor, e as ciências contribuem muito para isso

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A qualidade de um sorriso expressa, muitas vezes, a satisfação ao encontrar com pessoas da família, amigos e companheiros. Um belo sorriso também surge como um grande convite a continuar a vida em paz e com alegria.

Mas qual o segredo para manter a felicidade? Qual o estímulo para a longevidade? Todas as áreas da saúde se dedicam ao cuidado humano, na odontologia não é diferente. Com ela surgem formas competentes para acompanhar e auxiliar cada pessoa a sorrir com muito prazer. Entre elas, a odontogeriatria.

Segundo Dr. Eloy Berticeli, odontogeriatra, essa área de especialização em saúde bucal para a terceira idade gerou mudanças na estrutura dos consultórios odontológicos. “Ela exige do especialista o domínio de técnicas e procedimentos que vão desde o atendimento ao marcar a consulta, até a recepção na clínica e todo o acolhimento das pessoas com melhor idade. É certo que o resultado de um tratamento precisa de atenção, que vai além da perícia técnica e inclui valores pessoais e essenciais para se relacionar com as pessoas”, afirma Dr. Eloy.

Dona Zayra Fonseca Espinola, de 95 anos, estava em processo de deterioração de alguns dentes e, além do desconforto na mastigação, também preferia não sair de casa, pois não sentia conforto ao abrir um sorriso.
“Procuramos alguns dentistas, mas minha mãe ficava muito nervosa durante o atendimento e não deixava ninguém mexer na sua boca”, conta a filha, Beatriz Fonseca Espinola, de 63 anos, que a acompanha sempre nas consultas. “Foi muito difícil encontrar um especialista no qual ela confiasse e que entendesse as dificuldades dela. Quando encontramos, percebemos que além da qualidade no atendimento odontológico, ele também soube se relacionar com as pessoas com um profundo respeito ao próximo. Agora, minha mãe permite ser tratada e, desde então, está muito feliz”, desabafa Beatriz.

Hoje em dia é comum haver casos de perda de dentes ou desgaste em pessoas com idade superior a 50 anos. O ex-funcionário público Ayrton Luiz Leite, de 65 anos, fez inúmeras incursões aos dentistas antes de optar por um que pudesse tratar dos seus dentes. “A gente fica inseguro, porque vamos mexer num local muito sensível”, explica seu Ayrton. Ao saber que iria se tratar com um especialista em terceira idade, experiente e com competência reconhecida, ele ficou mais seguro e decidiu iniciar o tratamento. “Tudo correu muito bem. Fui orientado a fazer exames antes de começar para evitar que algo desse errado. Sem dúvida encontrar um odontogeriatra competente nos deixa bem mais tranquilos”, assegura.

O trabalho desse profissional é muito mais positivo quando ocorre o envolvimento da família do paciente, pois são necessários determinados cuidados, tanto na manutenção do tratamento como na observação do bem-estar dessas pessoas na faixa de idade mais avançada.

“Nos casos em que a família faz questão de acompanhar o tratamento, observamos que o resultado é mais rápido e o paciente fica mais a vontade em cada atendimento”, esclarece Dr. Eloy.
Curitiba é uma cidade que tem especial atenção com a qualidade de vida da terceira idade e é grande o número de pessoas com mais de 60 anos que vivem na região. Sendo assim, uma capital que é referência no mundo, também possui um tipo de tratamento com atendimento especializado na manutenção da saúde e do sorriso da população idosa.

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