Implantodontia

Saúde bucal na 3º idade

A falta de tempo e de oportunidade fizeram com que milhares de pessoas desconhecessem as inúmeras possibilidades de tratamentos para chegar à maturidade com uma boca saudável. Porém, ainda é possível tratar a saúde bucal deste grupo

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Quando os 60 anos se aproximam, junto com ele aparecem também as dúvidas e questionamentos sobre como enfrentar os problemas de saúde tão comuns nesta idade. Os que costumam deixar as pessoas mais perdidas são os relacionados à saúde bucal, como a questão da sensibilidade dentária, da possibilidade de realização de implantes, gengivite e enfermidades pré-existentes que podem prejudicar os tratamentos bucais, como a diabetes, problemas cardíacos e até o câncer.

Para o cirurgião dentista Dr. Eduardo Gurkewicz, que tem 26 anos de profissão e é um especialista em atender esse público, a falta de conhecimento sobre os possíveis tratamentos para solucionar os incômodos dentários, prejudicam a qualidade de vida da terceira idade. “Porém, hoje, é possível adotar alguns cuidados especiais com a dentição e devolver o bem-estar e a saúde bucal dos pacientes sem traumas”, enfatiza Dr. Eduardo. Segundo o dentista, mesmo que essas pessoas escovem os dentes e usem fio dental regularmente, alguns problemas específicos desta etapa da vida podem aparecer. “Muitas dessas pessoas usam pontes, dentaduras, tomam remédios, têm problemas de saúde e, pior ainda, deixam-se acostumar com as dificuldades e não procuram tratamento, sendo que teriam êxito consultando um dentista”, afirma Dr. Eduardo.

Ao pegarmos de exemplo a sensibilidade dentária, sabemos que ela tende a se agravar com a idade, pois com o passar do tempo é normal haver retração gengival, que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade em relação ao ar frio, a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se os dentes estiverem muito sensíveis, dá para tentar o uso de um creme dental apropriado, acontece que se o problema persistir, não há outro caminho senão consultar um dentista especialista. “A sensibilidade não é só uma questão de sentir ou não sentir dor, ou, acostumar-se com ela. O sintoma pode indicar a existência de um problema mais sério, como uma cárie, um dente fraturado ou exposto”, explica o cirurgião dentista, especialista em periodontia e implantes.

Outra pergunta que assombra a terceira idade é a possibilidade da realização de implantes em pacientes que usam prótese móvel ou dentadura. O especialista diz que hoje só usa dentadura quem quer. “Tenho pacientes de 80 anos que trocaram a dentadura pelos implantes e estão felizes, mastigam melhor e apresentam uma estética bucal rejuvenescida. Hoje, nós vivemos até 90 ou 100 anos e precisamos continuar sorrindo para a vida”, aconselha Dr. Eduardo.

Dentes perfeitos aos 80 anos

Seu Haroldo de Oliveira, aposentado do Banco Central, é um bom exemplo da busca pela melhor qualidade de vida mesmo aos 80 anos. “Sempre fiz parte do plano de saúde do banco e não há razão para parar de me cuidar só porque estou ficando mais experiente. Já fiz os primeiros implantes, as restaurações novas, inclusive clareamento, e tudo ficou uma perfeição. Agora estou realizando uma segunda etapa do tratamento, com mais uma série de implantes, com a plena consciência de que a saúde começa pela boca e o organismo só tem a ganhar quando encaramos isso com seriedade”, argumenta seu Haroldo. “Tenho muita saúde, ótima pressão, minha parte cardiológica está ótima e eu não deixaria o dentista de fora”, garante.

A gengivite te incomoda?

Dr. Eduardo Gurkewicz explica que a gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente, em pessoas com mais de 40 anos. Vários fatores podem agravá-la, entre eles temos: má alimentação, higiene bucal inadequada, doenças sistêmicas, como a diabetes, enfermidades cardíacas, câncer e também os fatores ambientais, como o estresse e o fumo. “Além disso, existem medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais. Porém, esses problemas são reversíveis em seus primeiros estágios. É importante diagnosticá-los o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucal evita o aparecimento dessas enfermidades”, explica o dentista.

A aposentada Noeli Lomelino de Freitas, de 66 anos, precisou fazer um tratamento para a colocação de quatro coroas, e um dos pontos principais que ela destaca, além da capacidade profissional do dentista, é o ambiente da clínica. “Para mim, o dentista também precisa ter um bom ambiente para atender os seus pacientes. Isso foi um dos pontos decisivos para eu decidir me tratar”, revela. Dr. Eduardo reforça a necessidade das clínicas e profissionais oferecerem o que há de mais seguro, seja na área de desinfecção, esterilização, até na luminosidade e no conforto do paciente.

Noeli aproveitou o tratamento para extrair os sisos e tratar um canal. “Foi tudo muito seguro, tinha 100% de confiança no profissional e estava muito confortável durante os procedimentos”, confidencia dona Noeli, que acha fantástica a evolução dos tratamentos bucais. “Lembro que quando eu era uma adolescente, ir ao dentista era sinônimo de dor e estresse. Ainda bem que hoje não é mais assim. Os dentistas estão cada vez mais competentes e isso nos passa tranquilidade. É difícil não obter um resultado perfeito”, diz com alívio a aposentada.

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