Beleza e Estética

Rinoplastia: de bem com seu nariz

Diversas imperfeições podem ser corrigidas para obter o nariz ideal

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Muitas pessoas se sentem insatisfeitas com partes do seu corpo. Uma das que mais incomoda é o nariz, exatamente por ser mais visível. A solução é fazer a rinoplastia, que muda a estética do nariz. De acordo com o otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu, Maurício Buschle, a cirurgia é indicada quando o nariz possui alguma deformidade, que pode ser proveniente de uma alteração do crescimento nasal, traumatismo ou outras doenças.

Várias são as alterações que podem ser corrigidas para se obter um nariz proporcional e em harmonia com a face. A cirurgia pode ser realizada tanto por cirurgiões plásticos quanto por otorrinolaringologistas. Segundo Buschle, a presença de um otorrinolaringologista se faz necessária nesse tipo de operação para corrigir alguma alteração que possa comprometer a função nasal, como, por exemplo, uma obstrução.

Quando o caso é puramente estético, a idade mínima para fazer esse tipo de cirurgia é de 14 anos. Entretanto, se o caso é decorrente de traumatismo ou má-formação, pode-se fazer a cirurgia antes dessa idade.

Para o otorrinolaringologista, o resultado final se torna evidente com o passar dos meses. “Na primeira semana, surge um pequeno hematoma facial e discreto desconforto nasal”, esclarece. Devido a correções feitas no septo, pode ocorrer também uma obstrução nasal passageira.

O médico explica que é importante informar adequadamente o paciente sobre os resultados da cirurgia. Por exemplo, não é possível querer que o nariz fique parecido com o de um ator ou cantor de quem se goste. “Algumas vezes as expectativas não condizem com os possíveis resultados cirúrgicos e isso pode gerar frustrações. Por isso, o paciente deve ser informado sobre os benefícios e as limitações da cirurgia”, ressalta o Dr. Maurício.

É essencial também fazer a avaliação de rotina, como exames de sangue e avaliação cardiológica, assim como preparar material fotográfico para comparar com o resultado final. “Em raros casos pode ser necessária uma pequena correção, geralmente feita após o sexto mês de cirurgia, chamada de ‘retoque’”, acrescenta.

Como em todo pós-operatório, são necessários alguns cuidados. “Na primeira semana, recomenda-se repouso relativo e nos próximos três meses deve-se evitar atividades esportivas de contato”, explica.

 

Otoplastia: suas orelhas agradecem

Outro problema que prejudica a autoconfiança das pessoas é a orelha de abano. “Essa situação afeta a autoestima, principalmente das crianças, e pode comprometer negativamente até o aprendizado. Isso ocorre porque ela se sente complexada, dife­rente do grupo, e se isola. Muitas vezes, a criança até deixa de querer ir à escola”, explica Dr. Maurício Buschle.

Um sinal de incômodo com as orelhas é quando garotas deixam o cabelo crescer e o colocam para frente para escondê-las. “A atitude disfarça, mas não resolve. A solução é a otoplastia”, explica o cirurgião, um dos responsáveis pelo Setor de Otologia e Doenças do Ouvido do Hospital de Clínicas de Curitiba.

A otoplastia, cirurgia que corrige o afastamento entre orelha e cabeça, resolve definitivamente o problema. Dr. Maurício explica que a cirurgia pode ser feita em crianças a partir de seis anos, pois nessa fase as orelhas já atingiram o tamanho definitivo. “Quanto mais precocemente for realizado o procedimento, menos a criança sofrerá com as brincadeiras”, considera.

A otoplastia é uma cirurgia relativamente simples e que tem recuperação rápida e resultado imediato. Além disso, a cicatriz é quase invisível e fica localizada na parte de trás da orelha. A cirurgia consiste em, por meio de uma pequena incisão, aproximar a cartilagem da cabeça. É necessário também fazer todas as dobras da pele que estão ausentes na orelha em abano. “Como a criança demonstra vontade de corrigir o problema, geralmente coopera na cirurgia e toma os cuidados necessários durante o pós-operatório”, observa o médico. Apesar da cirurgia ser mais indicada na infância, pessoas de todas as idades podem se submeter ao procedimento.

 

Sem dor

A jovem M.A., de 19 anos, decidiu fazer a otoplastia aos 14 anos. “Minha orelha não era muito grande, mas eu ficava com vergonha de usar rabo de cavalo”, lembra. Foi aí que, juntamente com os pais, ela optou pelo procedimento. “Foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Ficou ótimo, não me arrependo de nada”, comemora. Ela conta que ficou apenas uma semana de repouso em casa e que o processo de cicatrização levou um mês. “Não tive dor em nenhum momento”, lembra.

 

Casos de sucesso

A farmacêutica industrial Grasiele Ragnini Tafarelo nem imaginava que passaria por uma rinoplastia. Mas, durante uma consulta, ela descobriu que tinha uma disfunção nasal e foi orientada a fazer a septoplastia. Então, aproveitou para corrigir um “carocinho” em cima do nariz. “Foi uma surpresa saber que o otorrinolaringologista poderia corrigir um problema funcional do meu nariz e fazer essa correção para deixá-lo mais bonito. Como ele é um especialista, me senti segura para a cirurgia”, conta a farmacêutica.

Além da beleza, Grasiele consegue respirar melhor. “Com a melhora na respi­ração, comecei a dormir melhor. Afinal, a respiração tem tudo a ver com qualidade de sono”, afirma ela.

A técnica em telecomunicações Cristiane­ Langmantel Mielke sentia dificuldade para respirar e resolveu procurar um otorrinolaringologista. Na consulta, descobriu que deveria fazer a correção de um desvio de septo e decidiu também melhorar o formato do nariz. “Sempre quis fazer a cirurgia estética e não tinha coragem, então aproveitei a oportunidade para fazê-la junto com a correção funcional”, conta Cristiane.

Para ela, o resultado foi excelente: “Meu nariz ficou de acordo com meu rosto e nada artificial. Um bom médico e uma boa estrutura são importantes para sentir segurança e conseguir bons resultados”, comenta.

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