O sexo é reconhecidamente essencial para uma vida com saúde. Pessoas com uma vida sexual satisfatória sentem-se mais belas, são mais felizes e têm menos problemas de saúde e estresse. Mesmo sabendo disso, muita gente ainda sente vergonha de falar abertamente sobre o assunto e acaba se frustrando no momento da relação por causa de erros que poderiam ser evitados. Isso acaba gerando estresse e causando prejuízos ao organismo, que vão desde a pressão alta até a depressão.

Confira as principais perguntas dos pacientes que chegam ao consultório da Dra. Priscila Calil Hermann, fisioterapeuta brasileira, pioneira na especialidade de fisiosexologia.

Revista Corpore – Quais são os principais problemas que atrapalham ou inviabilizam a vida sexual do homem na atualidade?

Dra. Priscila Hermann – Os principais problemas são a ejaculação precoce, que é a dificuldade de controlar a ejaculação pelo tempo desejado; a disfunção erétil, dificuldade de ter ereção ou conseguir mantê-la; e a doença de Peyronie, caracterizada pelo pênis curvado.

RC – O que causa essas doenças?

PH – As causas da ejaculação precoce e da disfunção erétil podem ser de ordem física, orgânica e/ou emocional. As causas físicas se referem à diminuição de qualidade da musculatura da região genital, diminuição da sensibilidade dos receptores do pênis e ainda redução da excitabilidade. No caso da disfunção erétil, a causa orgânica, que é de maior complexidade, geralmente atinge homens após os 45 anos e está associada a problemas como diabetes, cardiopatias, pressão alta, colesterol elevado, problemas na próstata, doença de Peyronie, estresse, entre outros. Por fim, a doença de Peyronie tem no trauma a sua principal causa, ou seja, se origina quando, durante a ereção, o homem sofre algum tipo de traumatismo no pênis. É uma situação semelhante a um entorse no tornozelo ou joelho, que, se não for bem tratada, pode ocasionar um novo trauma. No caso do pênis, quando ocorrem traumas o organismo reage e provoca as fibroses que causam a curvatura e o problema erétil. Quando a pessoa sofre um entorse no joelho ou tornozelo, faz fisioterapia para diminuir a dor, o inchaço e, se for o caso, reabilitar os ligamentos. Portanto, nada mais natural que os procedimentos de fisioterapia serem feitos também na doença de Peyronie.

RC -O que são as causas emocionais?

PH – As causas emocionais são diferentes das psicológicas. Somente psicólogos podem lidar com essas últimas. Já a causa emocional está vinculada à liberação de neurohormônios. No momento da relação sexual libera-se dopamina e serotonina, que são, respectivamente, neurohormônios do prazer e do bem-estar. Geralmente, o homem que não consegue controlar sua ejaculação ou não tem uma ereção suficientemente firme para uma penetração sente-se frustrado, justamente por não haver liberado quantidade suficiente de serotonina, ou seja, não obtém bem-estar com o exercício sexual.

RC – O que pode ser feito para tratar esses problemas?

PH – A fisiosexologia é uma técnica de tratamento inovadora, que existe no Brasil há oito anos. É uma forma natural, sem efeitos colaterais e ao mesmo tempo muito eficaz de tratar os problemas sexuais. Os tratamentos podem ser realizados física, global ou centralmente, dependendo do quadro geral do paciente e dos fatores de risco que ele apresenta. Baseia-se na idéia de que a melhora está dentro do próprio paciente, e a função do especialista é fazer com que esta melhora seja obtida mais rapidamente. O tratamento de fisiosexologia inicia com educação e orientação sexual, para então ensinar a integração do corpo ao sexo, pois geralmente as pessoas têm uma visão muito focada nos órgãos genitais, esquecendo que o sexo é um exercício de corpo inteiro.

B.C., 46 anos, sempre teve ejaculação precoce. “Já havia procurado ajuda. O profissional prescreveu exames de sangue e, com o resultado, falou que estava tudo normal. Fiquei sem tratamento. Então ouvi a propaganda da Clínica Perfecto na rádio e realizei dez sessões de fisioterapia. A técnica é ótima, agora consigo ter segurança com novas parceiras, me sentindo mais tranqüilo”.

M.Q.C, 24 anos, procurou ajuda graças à indicação da ginecologista de sua namorada. “Sempre tive problemas, não conseguia segurar muito tempo a ejaculação. Fiz doze sessões de fisioterapia e  comecei a perceber os resultados a partir da segunda. Consegui dar prazer para minha parceira, obtendo um aproveitamento do ato por mais tempo, para ambos”.

Essas são histórias reais de pessoas que venceram o medo e a vergonha e foram atrás de uma solução para problemas que atrapalhavam suas vidas. E você, o que está esperando? Troque agora mesmo a vergonha pela informação!

Os salões de beleza, as academias e as clínicas de estética estão sempre lotados. As mulheres estão se cuidando muito, o que é bom. Mas uma bela aparência não é sinônimo de saúde. Que o diga quem luta contra a barriguinha saliente, a pele opaca e ainda vive de mau-humor – é a famosa constipação intestinal,  mais conhecida por prisão de ventre: o problema também está relacionado à incontinência urinária, dores durante as relações sexuais, dores de cabeça e de coluna, problemas de sono e tendência para depressão ou ansiedade.

Esse é um dos problemas femininos que podem ser tratados com a fisioterapia. Confira:

Fisioterapia em coloproctologia: trata problemas como a constipação intestinal e a incontinência fecal, prevenindo a incontinência urinária;

Fisioterapia uroginecológica: trata a incontinência urinária e a queda dos órgãos internos, como a bexiga caída, por exemplo;

Fisiosexologia: trata de problemas como a anorgasmia (dificuldade em chegar ao orgasmo), dispaneuria (dores no momento da relação), vaginismo, diminuição da lubrificação e/ou da sensibilidade vaginal, diminuição de libido, etc.

Como se não bastassem todos esses benefícios, uma nova técnica está se tornando febre no Brasil: são os exercícios hipopressivos, desenvolvidos pelo fisioterapeuta belga Marcel Caufriez.

“Há mais de quatro anos utilizamos a técnica na Clínica Perfecto e percebemos um benefício estético nas mulheres que a realizavam regularmente. Elas ganham cintura muito rapidamente, pois os músculos corretos são utilizados no momento da aplicação da técnica; os braços, principalmente os músculos do tchauzinho, se hipertrofiam; há um levantamento dos músculos dos glúteos e, aliada a tudo isso, ocorre a preservação do períneo que, ao invés de enfraquecer, como pode acontecer na prática de exercícios comuns, fica muito mais forte”, enfatiza a Dra. Candice Aguiar, fisioterapeuta da Clínica Perfecto. “É uma nova tendência de saúde, estética e bem-estar. É integrar o corpo, vê-lo e senti-lo como um todo”, completa.

D.N, 54 anos, sempre teve problemas intestinais. “Ia ao banheiro raras vezes por semana, o que me incomodava demais, pois me sentia mal humorada, inchada, não tinha nem vontade de ter relações sexuais com meu marido. Realizei doze sessões de fisioterapia com a Dra. Candice há alguns meses e desde então vou regularmente ao banheiro. Sou outra pessoa”.

A garota K.L., 13 anos, desde a infância teve problemas para ir ao banheiro. Sua mãe conta que “isso a deixava inchada e irritada, e o problema não se resolvia mesmo com uma ótima alimentação, prescrita por uma profissional. Foi então que, lendo uma matéria, descobri sobre o tratamento com fisioterapia. Após seis sessões ela ficou ótima! Já faz sete meses que o tratamento acabou e o intestino dela funciona diariamente”.