Avanços da Medicina

O mundo à sua mão

Aquisição de mediamentos importados pode ser facilitada com o auxilio de empresas especializadas

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Neste exato momento, enquanto você lê esta matéria, médicos e estudiosos de diversos países estão trabalhando, estudando, testando e lançando produtos e medicamentos da mais alta tecnologia. Bilhões de dólares são investidos nestas pesquisas, mas seus resultados, apesar de garantidos e comprovados pelos laboratórios, às vezes demoram para chegar e ser aprovados no Brasil.

Esses medicamentos podem ser importados, desde que não haja similares no Brasil, conforme especificação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Para realizar a importação, é preciso que tudo seja feito estritamente de acordo com os trâmites legais e por meio de documentação específica, com prescrição médica detalhada. O próprio consumidor – ou o paciente – é quem deve solicitar a importação.

É o caso do militar Eugênio Heredy Neto, de Boa Esperança – MG, que há cinco anos adquire medicamento importado para seu filho, de 17 anos, que possui sequelas de uma meningite contraída na infância. O medicamento, fabricado na Suíça, foi responsável por diminuir consideravelmente as crises convulsivas do jovem, melhorando a qualidade de vida de toda a família. “Desde que passou a utilizar esse medicamento importado, meu filho teve menos crises e não precisa mais ficar tanto tempo internado; antes, chegava a ficar 20 dias no hospital e 10 em casa”, desabafa.

Como o processo é complexo, existem empresas especializadas em atender quem busca a importação. Uma delas é a FTM Medicamentos Importados, que está há mais de cinco anos no mercado, ajudando os pacientes a providenciar a documentação necessária e coordenando a parte logística. Desta forma, torna a transação mais acessível à população. “Atendemos médicos, famílias, idosos, hospitais e instituições de saúde que precisam de ajuda para trazer medicamentos de forma legal e sem riscos”, explica Fátima Toledo, administradora da FTM.

 

Aval médico

De acordo com o médico gastroenterologista Paulo Roberto Costa Claro, da Clínica Costa Claro, em Curitiba, existem situações na prática médica que, apesar de parecerem simples, como a intolerância à lactose (situação que acomete mais de 80% dos adultos saudáveis, também chamada de intolerância primária do adulto), não contam, em nosso país, com medicações para seu controle. “Isto gera graus variáveis de desconforto e grande perda de qualidade de vida para muitas pessoas, pois a lactose está presente desde o café da manhã, passando pela pizza dos finais de semana até os brigadeiros das festas infantis. É difícil imaginar que alimentos tão prazerosos e familiares   possam desencadear efeitos como diarreias crônicas e dores abdominais”, comenta o médico.

Tais distúrbios eram antes tratados somente com a retirada radical e irrestrita desses alimentos, porém, hoje, estes pacientes podem receber a enzima que lhes falta para ter uma vida normal. “O problema é que ela só está disponível no exterior”, acrescenta. O gastroenterologista revela que cerca de 50% dos pacientes que procuram assistência médica em sua clínica têm este diagnóstico como causa principal de seus sintomas; 80% a possuem em associação a outras enfermidades digestivas. “Estes pacientes teriam que viajar ou procurar contatos no exterior para adquirir estes medicamentos, o que é praticamente inviável para a maioria”, enfatiza.

 

Necessidade

A Associação Brasileira de Porfiria assiste pessoas com defeito genético na síntese da imunoglobina (síntese do M). Esses pacientes apresentam diversos problemas na pele e no fígado, que só podem ser amenizados com medicamentos ainda não disponíveis no Brasil. “As porfirias agudas no fígado somente são tratadas com medicamento importado, sem similar no Brasil. Isto significa que para não sofrer as consequências da doença, que incluem a perda dos movimentos e agravamentos respiratórios, o paciente precisa importar o medicamento a tempo, serviço que exige uma empresa que atenda com primor e humanidade”, explica Ieda Maria Scandelare Bussmann, presidente da Associação. Ela considera praticamente indispensável o suporte de uma empresa especializada. “Além de ser difícil encontrar pontos confiáveis de venda no exterior, existe a dificuldade da língua estrangeira e do transporte. Também é uma complicação para um leigo conhecer todo o processo burocrático de importação junto à Anvisa e Receita Federal”.

Fátima Toledo, da FTM, já atua na área há mais de 10 anos. Antes, fazia o mesmo serviço para a Fundação Ruben Berta, entidade de caráter humanitário. Ela afirma que é preciso estar muito atento às novidades do mercado internacional. “Só trabalhamos com fornecedores capacitados e licenciados pelos laboratórios e órgãos fiscalizadores de seus respectivos países, para garantir a procedência dos medicamentos”, esclarece.

Existem inúmeros produtos que há alguns anos eram importados e que hoje já são produzidos no país. Esta é a tendência para boa parte dos medicamentos, mas existem algumas drogas mais específicas que não têm demanda suficiente, o que inviabiliza aos laboratórios produzi-las aqui. É por isso que o serviço de importação é tão sério e vital. “Se um médico conhece algum medicamento no exterior, por exemplo, pode vir até nós. Entraremos em contato com o fabricante/fornecedor para conseguir todas as informações que ele deseja sobre o produto, sem compromisso”, informa Ostender Ferreira Junior, diretor comercial da FTM.

A empresa oferece uma estrutura ágil e especializada. Um de seus diferenciais é controlar todo o receituário médico que importa, sabendo quantos comprimidos estão em poder de cada cliente a partir da compra. “Assim, numa situação de emergência, em que o paciente não pode esperar a importação devido a um risco, agravamento ou internação, nós verificamos quem tem a medicação naquele momento e emprestamos a quantidade necessária até que a importação seja concretizada. Então, fazemos a reposição”, destaca o diretor.

 

Cuidados com a internet

“Tenho intolerância à lactose e resolvi comprar pela internet o medicamento que utilizo, uma vez que estava com preço mais baixo. A encomenda chegou, mas o produto não fez o efeito desejado”, conta a fisioterapeuta curitibana Camila Klauz, de 24 anos. A jovem precisava tomar três comprimidos para obter algum efeito. “Só descobri que tinha sido um péssimo negócio quando comprei o mesmo medicamento através de empresa especializada. Então, pude verificar o resultado com apenas um comprimido”, relata.

Os problemas de adquirir remédios pela internet são muitos: o medicamento pode ser falso, não ter procedência garantida, apresentar menos comprimidos do que mostra a embalagem, a encomenda pode nunca chegar ao destino, entre outros. “Muitas pessoas chegam até nós reclamando de fraudes pela internet, por isso, todo o cuidado é pouco em se tratando de compra de medicamentos. Qualidade e prazos são muito importantes, pois estamos falando da saúde e da vida das pessoas”, salienta Ostender.

A dona de casa Marlene Davino, 73 anos, de Santos, SP, utiliza os serviços da FTM para importar dois remédios: um fabricado na Romênia e outro nos Estados Unidos. “Um deles é um anti-inflamatório que alivia dores na coluna e atua como preventivo de diversas doenças. O outro, usado para o fortalecimento de ossos e cartilagens, também é usado pelo meu marido, que tem um problema no joelho”, conta. De acordo com Marlene, o pronto atendimento, a garantia da qualidade dos produtos e a agilidade na entrega das encomendas são fatores que a deixam tranquila e satisfeita com os serviços da FTM. “Não tenho palavras para definir o trabalho da empresa. Já os considero meus amigos, mesmo sem conhecê-los pessoalmente”, considera a cliente.

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