Nariz Feliz
Corrigir problemas funcionais facilita a respiração e melhora o formato do nariz, harmonizando a face e trazendo benefícios para a saúde física e emocional
Respirar bem é uma coisa; gostar do próprio nariz é outra, completamente diferente. Nem todo mundo consegue as duas coisas ao mesmo tempo – principalmente quem sofre de desvio do septo. Além de causar sintomas muito incômodos, como entupimento, dor de cabeça, rinite, apneia do sono, ronco e asma, o nariz pode ser uma fonte de constrangimento e de problemas de autoestima, uma vez que altera todo o equilíbrio e dá proporção ao rosto.
Não é à toa que a rinosseptoplastia é a cirurgia mais realizada no Brasil e no mundo. Quem tem o problema, deseja se livrar o quanto antes. Felizmente, o procedimento cirúrgico resolve, simultaneamente, o distúrbio funcional e melhora a aparência. “A técnica modifica o perfil facial sem deixar cicatrizes visíveis, ao mesmo tempo que melhora e corrige a função respiratória”, explica o médico otorrinolaringologista Dr. Maurício Buschle, do Hospital Iguaçu.
Se a correção do problema funcional traz significativo bem-estar, a melhora no aspecto físico traz vida nova para quem passou pelo procedimento. Dr. Maurício diz que a pessoa passa a se sentir melhor consigo mesma, respirando, dormindo e vivendo.
Renovação
Apesar de não ter problemas sérios em função do desvio do septo, depois que se livrou dele, a aeronauta Eliane Lima, de 40 anos, se sentiu muito melhor. “Eu estava insatisfeita com o formato do meu nariz e tinha dificuldades para respirar. Procurei um especialista para verificar a solução para o meu caso. Sugeriram a rinosseptoplastia para resolver e solucionar minhas intercorrências. Foi uma cirurgia de sucesso, pois solucionamos todos os problemas”, conta Eliane, que se sente ainda mais bonita hoje.
Como funciona
“Reduzir o tamanho, deixar o dorso fino, liso e sem saliências, estreitar as narinas, corrigir assimetrias, levantar ou afinar a ponta, são os procedimentos mais solicitados” declara o otorrinolaringologista. A técnica separa a pele do nariz das estruturas ósseas e cartilaginosas, o profissional esculpe, de forma simétrica, melhorando o sistema respiratório e fortalecendo o esqueleto nasal. “Outra avanço é que eliminamos o uso do tampão. O paciente sai do hospital respirando pelo nariz”.
As incisões cirúrgicas são realizadas dentro do nariz, sem cicatrizes externas. “Elas ficam escondidas dentro ou no limite da narina. O procedimento dura de uma a duas horas, em média, e pode ser feito apenas com anestesia local e um remédio com anestésico”, esclarece Maurício Buschle.
Segundo ele, antes da cirurgia podem ser feitos diversos exames clínicos, como radiografias, tomografia e estudo fotográfico para garantir o equilíbrio harmônico entre as proporções do rosto e do nariz, de forma natural e autêntica.
Quem pode fazer
Qualquer pessoa pode se submeter à rinosseptoplastia, desde que tenha mais de 15 anos, quando o crescimento dos ossos nasais está praticamente completo, e esteja dentro das condições de saúde exigidas. Pode ser realizada, eventualmente, em caso de traumatismos, acidentes, ou devido a alguma má formação.
Dados da Academia Brasileira de Rinologia mostram que em média 20% da população tem sua qualidade de vida afetada por esse distúrbio, algo em torno de 38 milhões de pessoas. Para muitos, além de atrapalhar nos afazeres do dia a dia, o desvio do septo causa também constrangimentos e baixa autoestima. A correção cirúrgica pode ser feita por otorrinolaringologistas e cirurgiões plásticos.
São alguns dos benefícios quando restauramos a função respiratória:
- Vida nova
- Dormir bem
- Melhorar o desempenho físico e mental
- Ter pique para atividade física
Outras técnicas que harmonizam
Orelhas para fora
Outro procedimento bastante procurado é o da otoplastia. Em geral, as pessoas ficam incomodadas com a chamada “orelha de abano”. Essa característica congênita causa bastante desconforto psicológico, mas o problema pode ser resolvido. A cirurgia dura em média duas horas e é feita com anestesia local e sedação.
“Retiramos um pouco da pele e remodelamos as curvas anatômicas, deixando as orelhas mais próximas da cabeça, bem naturais”, explica Dr. Maurício. Segundo ele, a otoplastia pode ser feita a partir do seis anos. “Isso evita, em muitos casos, principalmente na escola, que a criança sofra algum tipo de constrangimento, estigma ou buling”.
Olhos bem abertos
Conhecida como blefaroplastia, a cirurgia de pálpebras retira o excesso de pele e bolsas de gordura ao redor dos olhos. O resultado desta técnica revitaliza e traz um aspecto renovado para olhos e face.
