Avanços da Medicina

Emagrecimento sem anfetaminas

De forma natural, sem utilizar anfetaminas ou fórmulas “milagrosas”, a Nutrologia promove um emagrecimento saudável, seguro e com efeito duradouro

A promessa de tornar o corpo esbelto e sedutor através de fórmulas de emagrecimento está na mídia e ao alcance de todos. Basta querer. O grande problema é que a maioria das pessoas que deseja emagrecer a qualquer custo nem sempre é informada de que a base destas composições “milagrosas” contém doses de anfetamina, substância que tira a fome e faz emagrecer rapidamente, porém, causando enormes danos à saúde, pois age como estimulante no sistema nervoso central. Além de deixar o paciente agitado, com insônia, irritabilidade, perda de memória e depressão, as anfetaminas  podem causar taquicardia, dilatação excessiva das pupilas, hipertensão pulmonar, danos na válvula cardíaca e, a longo prazo, o seu uso contínuo pode levar também a degeneração das células cerebrais e propiciar lesões irreversíveis ao cérebro.

Entretanto, apesar de tantas contra indicações, estas drogas continuam sendo comercializadas irregularmente, inclusive pela internet, e o que é pior, continuam sendo prescritas a pessoas que não têm indicação médica para usá-la. No início deste ano, um relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), órgão das Nações Unidas, mostrou que o Brasil é o primeiro mundo no consumo de anfetaminas e que, nos últimos anos, o uso dessas substâncias aumentou mais de 500% no país. O que mais assusta é que esse consumo exacerbado tem origem nas prescrições médicas que objetivam o emagrecimento “artificial” das pessoas.

O Ministério da Saúde, através da Anvisa, condena a indicação destas drogas, o Conselho Federal de Medicina alerta que apenas nos casos de obesidade mórbida o risco dos efeitos colaterais é menor que o benefício. As sociedades de endocrinologia e de diabetes chegam a orientar seus associados a usarem cautelosamente esse perigoso recurso para o emagrecimento. “Outro efeito colateral importante da anfetamina é o aumento de apetite quando seu uso é interrompido, o que poderá causar a recuperação do peso perdido rapidamente”, alerta a médica nutróloga Dra. Giane Galvão, que através da Nutrologia utiliza um tratamento diferenciado para o emagrecimento saudável e seguro.

A bancária Cloudomira Luciana Alves, de 41 anos, estava insatisfeita com o ganho excessivo de peso. Depois de realizar uma série de exames, a paciente descobriu que estava disglicemia (quase diabética), com a tireoide descompensada, candidíase intestinal, além de déficits hormonais devido a uma menopausa precoce, que teve início aos 38 anos. “Vivia indisposta, com dores pelo corpo, inchando e engordando a cada dia”, conta. Em dois meses de tratamento, Cloudomira emagreceu 10 kg, está com a tireoide funcionando, não sente mais dores, dorme bem e está praticando atividade física. “Hoje tenho outra vida, minha autoestima está elevada, estou mais vaidosa e com fôlego para fazer academia. Foi um renascimento, pois melhorei 100% a minha qualidade de vida”, comemora.

 

O sobrepeso e a obesidade  nos distúrbios gastrointestinais

“Por trás de todo sobrepeso estão os distúrbios gastrointestinais”, explica Dra. Giane. Segundo a médica,  a gastrite infecciosa e a disbiose – desequilíbrio da flora bacteriana intestinal – são os principais fatores relacionados aos distúrbios metabólicos que resultam em sobrepeso e obesidade, pois dificultam a absorção de nutrientes, ocasionando déficits nutricionais importantes. “São essas carências de vitaminas, minerais e aminoácidos que resultam em baixa queima calórica. A deficiência de nutrientes contribui para a perda de massa magra (ossos e músculos) e ganho de massa gorda (% de gordura corpórea), acelerando os processos de envelhecimento precoce, sobrepeso e obesidade”, explica a especialista em Nutrologia.

Além do ganho de peso, os sintomas mais comuns desses distúrbios são o aumento de apetite, as compulsões alimentares, o cansaço, a fadiga e até alterações do humor, como depressão, ansiedade e irritabilidade. Quanto maior a quantidade de gordura no organismo maior é a capacidade do corpo acumular toxinas no tecido adiposo. “As pessoas engordam e acabam procurando tratamentos que não vão acabar com o problema definitivamente, pois não focam a desintoxicação e vitalização”, destaca a nutróloga. Portanto, o ideal é um tratamento que não atue tentando inibir o apetite, mas sim tratando o sistema gastrointestinal.

 

Tratamento: Desintoxicação e vitalização

“O emagrecimento saudável é aquele que se baseia na desintoxicação e vitalização do organismo, tendo como aliado a reeducação alimentar e a atividade física”, acentua Dra. Giane Galvão. É com essa visão diferenciada de tratamento que a equipe da Nutrologia & Nutrição Clínicas Médicas desenvolve o seu programa de emagrecimento saudável, tendo como resultado a boa forma, o bem-estar e a promoção da qualidade de vida.

Com uma duração de 10 a 20 semanas, que pode resultar na perda de 10 a 20 quilos em média, o tratamento é composto de manipulações individualizadas de uso diário, aliado a aplicações semanais de suplementação nutricional endovenosa e intramuscular que promove um efeito imediato no metabolismo. “Os antimicrobianos seguido dos lactobacillus e FOS (frutooligossacarídeos) equilibram o ecossistema intestinal, enquanto os fitoterápicos ativam a função hepática e o trânsito intestinal”, esclarece a Dra. Giane Galvão. Ambos atuam basicamente na desintoxicação, enquanto as suplementações nutricionais endovenosas e intramusculares são compostas de vitaminas, minerais e aminoácidos que promovem a vitalização orgânica de forma imediata. “Para que aconteça um emagrecimento saudável é necessário que este processo seja acompanhado pela mudança de estilo de vida que procuramos orientar individualmente, através da reeducação alimentar e atividade física”, complementa a médica.

Este tratamento é isento de anorexígenos, anfetaminas, bezodiazepínicos, diuréticos e outras drogas que são comumente chamadas de “boletas” ou “fórmulas” e inibem o apetite. “O uso crônico dessas drogas é altamente prejudicial, pois além de provocar distúrbios do humor, vicia o organismo e agrava as carências nutricionais. É o caso de pessoas que emagrecem 5 kg e engordam 10 kg quando param de tomá-las”, reforça a nutróloga.

Depois de tentar emagrecer com este tipo de droga, aos 17 anos, a estudante Fernanda Antunes da Silva, hoje com 21 anos, descobriu a diferença em perder peso com saúde. “Quando parei de tomar o remédio (boleta), engordei mais ainda, e hoje, pouco mais de um mês após o início do tratamento com a nutróloga, já perdi 5 kg, fiquei mais disposta e não tenho mais as enxaquecas, e isso refletiu em tudo, até no meu desempenho na faculdade”, ressalta a jovem.

Outro caso impressionante é o da empresária Ana Morena M. Santos, hoje com 31 anos. Há quatro anos, a paciente chegou até a clínica com um histórico de alterações significativas de humor (depressão e euforia), tendo sido diagnosticada e tratada como portadora de distúrbio bipolar, além de apresentar obesidade e fibromialgia. Consultou vários médicos e experimentou diversos tratamentos, com psicotrópicos, antidepressivos e moderadores de apetite e nada surtia resultado. “Além da dor insuportável, cheguei a engordar 26 kg e tinha a sensação de que iria explodir”, relata a paciente, que na época ficou sem trabalhar durante meses e enfrentou transtornos no convívio familiar.

Submetida ao tratamento, Ana Morena perdeu em cinco meses os 26 kg que havia adquirido e hoje não sente mais dores, tendo conquistado saúde e qualidade de vida. ”Na condição que eu me encontrava, considero que depois disso eu renasci, adquirindo novos hábitos de vida saudáveis e, o que é melhor, sem voltar a engordar nestes últimosuatro anos”, comemora a paciente, que faz exames a cada ano para manter a forma e o bem-estar.

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