Clínica Médica

E quando o mau hálito não tem origem bucal

Exames específicos e trabalho de equipe multidisciplinar acabam com o problema

O hálito agradável significa alegria, segurança, sucesso, confiança e, acima de tudo, saúde. Na maioria das vezes, o mau hálito não está relacionado a nenhuma doença, mas sim a uma alteração fisiológica que muda o odor do hálito, ocasionando a halitose, ou seja, a liberação de odores desagradáveis provenientes da boca ou da respiração. O lado positivo é que, independentemente de qual das mais de 50 causas esteja gerando o mau hálito, o problema tem solução.

A melhor coisa a fazer é procurar um profissional que possa diagnosticar se o problema existe e por quê. Preocupado com a saúde física e emocional dos portadores de halitose, o Linnus Institute – Centro Avançado de Medicina Preventiva, em Curitiba, possui uma equipe multidisciplinar que, através de exames clínicos, laboratoriais e testes realizados por meio de equipamentos específicos, resolve de forma personalizada o problema.

Estima-se que mais de 30% da população brasileira sofra de forma crônica desse mal, apesar de todas as pessoas terem mau hálito ao acordar. A Dra. Ulysséa Menezes da Costa Duarte, gerontóloga e especialista em Medicina Preventiva, acredita que a desinformação é um dos fatores que impede que essa alteração fisiológica seja cortada pela raiz. “Nosso compromisso é solucionar o problema de halitose de forma individualizada, séria e profissional, buscando a excelência em qualidade de atendimento para a satisfação completa dos pacientes”, acentua.

 

Causas da halitose

Há mais de 50 causas possíveis para o mau hálito, como alimentação, jejum prolongado, má higiene oral, baixo fluxo salivar, entre outras. Alguns problemas de saúde como prisão de ventre, problemas renais ou hepáticos e diabetes também podem gerar o problema. Outra causa é a saburra lingual, espécie de placa bacteriana que pode produzir odor ruim. Porém, nem sempre a halitose ocorre por falta de higiene. “Um paciente que mantém boa higiene oral, mas encontra-se estressado, poderá apresentar um fluxo salivar baixo, que compromete a autolimpeza, favorecendo a formação da saburra lingual e possibilitando a halitose”, explica a médica. Todos os fatores são considerados e, para isso, o Linnus Institute possui um ambiente privado para uma conversa franca.

Um bom dentista, especialista em periodontia, está capacitado a resolver ou amenizar os problemas de halitose. Porém, nem sempre isso acorre, pois, conforme o caso, é necessária uma pesquisa mais aprofundada para se chegar a um diagnóstico preciso, o que requer o trabalho de uma equipe multidisciplinar, que envolve médico, biólogo, nutricionista e psicólogo e, muitas vezes, até o dentista do paciente. “O atendimento, assim, é diferenciado e o sucesso do tratamento ocorre justamente pelo conhecimento abrangente dos fatores causais da halitose”, adverte a médica. E conclui: “A halitose tem origem multifatorial e geralmente está relacionada a fatores sistêmicos, psicogênicos e bucais”.

 

Diagnóstico e tratamento

Na consulta inicial, o paciente é submetido a um Na consulta inicial, o paciente é submetido a um questionário intenso,  1  avaliação das vias aéreas superiores,  2  da função digestiva,  3  hepática,      4     pulmonar,   5   intestinal,   6  renal,   7  endocrinológica e   8   nível de estresse e ansiedade. É feita uma avaliação dos hábitos alimentares e do perfil emocional do paciente. Em seguida, é realizado um exame do Ph da saliva, seguido do teste de halitometria (análise dos compostos sulfurados voláteis na cavidade oral e fossas nasais), feito por equipamentos específicos – Oral Chroma e/ou Halimeter – para confirmar ou não a presença da halitose e quantificá-la, e do teste de Sialometria (medida e análise do fluxo salivar). Com todos os dados reunidos, é feito um estudo detalhado do caso para a identificação das possíveis causas da halitose e para um diagnóstico preciso. Posteriormente, é iniciado o tratamento, direcionado e específico para cada caso.

“Entretanto, para o sucesso do tratamento é essencial que o paciente siga à risca as orientações dadas por toda a equipe de profissionais, bem como bem como as soluções que vão de pastas especiais, mudança de hábitos alimentares até a medicamentosa”, alerta Dra. Ulysséa. Conforme a especialista, após o tratamento da halitose, o paciente melhora a sua vida em vários aspectos: aumento da autoconfiança, crescimento profissional, sucesso e segurança nas relações amorosas.

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