Minimamente invasiva e altamente eficaz
Doenças arteriais periféricas podem ser tratadas com radiologia intervencionista
Silenciosa e até assintomática, as doenças arteriais periféricas afetam um alto número de pessoas, principalmente quando há o consumo de gorduras, açúcar, cigarros, anticoncepcionais e sedentarismo. Caracterizadas pelo estreitamento e endurecimento das artérias, vulgarmente chamado de aterosclerose, estas doenças ocasionam a redução do fluxo sanguíneo.
Normalmente os sintomas são mais sentidos ao realizar alguma atividade que exija esforço maior dos membros inferiores, como durante atividade ou longa caminhada, e se caracterizam por dor, sensibilidade, cansaço, queimação ou desconforto dos músculos dos pés, panturrilhas ou coxas, diminuindo após o repouso. Entretanto, se no início os sintomas aparecem após grande esforço, com o tempo eles vêm mais rapidamente e com menos exercícios.
Os principais pacientes das doenças arteriais periféricas são homens com mais de 50 anos, entretanto, são elimina outras faixas etárias e mulheres. O risco fica ainda maior se tiver colesterol anormal, diabetes, doenças cardíacas, pressão arterial alta, fumo e derrame. A melhor medida para tratamento é a precaução e mudança de hábito, mas quando estas não puderem mais serem colocadas em prática, a cirurgia é o tratamento mais indicado.
Tratamento cirúrgico
Graças ao avanço da tecnologia, isso atualmente o tratamento cirúrgico pode ser feito de forma rápida e de forma minimamente invasiva, através da Radiologia Intervencionista. Com cortes de apenas dois milímetros que não necessitam de pontos, o que oferece menos risco e maior velocidade na recuperação, são inseridos os stents, pequenas molas que revestem a parede interna das artérias, dando maior sustentação à dilatação (angioplastia) previamente realizada.
Através deste procedimento, as placas de gordura ficam depositadas entre os stents e a parede do vaso. A alocação dos stents, através das artérias, é por meio meio do Angiógrafo Digital, aparelho que transmite imagens em 3D de alta resolução, capaz de visualizar vasos sanguíneos menores que um milímetro de diâmetro, em tempo real, até o ponto ou local comprometido. Uma vez lá, os stents envolvem o tecido doente e restauram o fluxo sanguíneo.
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