Cabelos: quando a perda é inevitável
Avaliação criteriosa, prevenção e a técnica microfolicular permitem que pessoas com perda de cabelos recuperem os fios e melhorem a autoestima
Ter cabelos fartos e saudáveis é o que todo mundo quer. Mas o que fazer quando a queda de cabelo começa a preocupar? Primeiramente, é preciso saber que o crescimento dos cabelos apresenta um ciclo de nascimento e repouso. Em um determinado período, 90% do nosso cabelo está na fase de crescimento, que dura de dois a seis anos. Após esta fase, o cabelo entra em um período de repouso, que dura cerca de três meses. É a partir deste momento que os fios começam a cair e são substituídos por novos, reiniciando o ciclo. A queda natural não é motivo para alarme, mas a perda acentuada de cabelo é considerada calvície. A pergunta que fica é: quando então devemos buscar ajuda, evitando a perda excessiva de cabelos?
“Na dúvida, o primeiro passo é buscar um diagnóstico com um especialista, que apontará a causa mais provável. Só a partir daí é desenvolvido um plano individualizado de restauração capilar”, explica a médica cirurgiã Dra. Cristiane Kist Klimovicz, que há mais de 10 anos trata exclusivamente do problema da calvície.
Prováveis causas
Em homens e mulheres as causas da perda capilar apresentam variações individuais, que vão desde traumas e doenças, até perda capilar herdada geneticamente. Alguns fatores aceleram o processo, como o uso de esteróides, hipotiroidismo, deficiência de ferro no organismo, desordens na produção de hormônios e, também, nas mulheres, doenças envolvendo os ovários ou glândulas adrenais.
A perda severa de cabelo, no entanto, pode ser corrigida. “Se o paciente apresenta uma perda capilar de média para moderada, e se tem menos de 25 anos, pode ser que um tratamento com medicamentos lhe seja favorável, pelo menos até que venha a ter a indicação para um transplante”, diz Dra. Cristiane. O avanço das técnicas para solucionar o problema caminha rápido, como o transplante de cabelo microfolicular, que vem sendo utilizado há mais de dez anos. “Nesse caso, tratar o problema da calvície em seu estágio inicial é vantajoso em alguns casos, como quando o paciente ainda tem uma boa quantidade de cabelo para realizar o procedimento”, explica a doutora. “Geralmente, o paciente opta pela prevenção, entretanto, há casos e casos. Alguns preferem não tomar medicação, outros não se adaptam ao tratamento preventivo e há ainda aqueles que optam pelo procedimento cirúrgico”, acrescenta.
Técnica microfolicular é o fim do efeito “cabelo de boneca”
A técnica microfolicular total e a maneira pela qual se transplanta o cabelo, com o uso de agulhas, conferem hoje um aspecto natural ao cabelos. A cirurgia é realizada num período de seis a oito horas e, geralmente, os resultados atingem as expectativas do paciente e do médico. “Temos obtido resultados muito bons, que devolvem a autoestima ao paciente, tornando-o mais feliz”, destaca Dra. Cristiane.
O transplante de cabelo faz exatamente o que o nome diz: restaura o cabelo nas áreas onde ocorreu a perda dos fios. O propósito é melhorar a imagem estética do homem ou da mulher. “É um procedimento de sucesso que satisfaz a maioria dos pacientes”, completa.
O que fazer?
É muito comum surgirem conselhos sobre o que fazer em relação à calvície. No entanto, o ideal é sempre procurar um especialista. “Cada pessoa tem as suas razões para sentir-se incomodada ao ficar calva. Assim como uns encaram a situação numa boa, outros podem ficar com a autoestima muito afetada. Optando pelo transplante capilar microcirúrgico, o paciente conta com a mais avançada técnica existente”, comenta Dra. Cristiane.
Os fios transplantados são para a vida toda, não caem e são retirados da região posterior e lateral do couro cabeludo para serem posicionados na região calva. Ao contrário dos fios originais, que caíram, esses contém uma memória hormonal que ignora a ação dos agentes responsáveis pela queda. “O transplante de unidades foliculares é um tratamento seguro. É a solução que traz o melhor resultado”, conclui a especialista.
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