Neurofeedback
Saiba como a técnica de treinamento cerebral pode mudar sua vida sem o uso de medicamentos
Ansiedade, insônia, síndrome do pânico, depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Esses são apenas alguns dos distúrbios, desencadeados por alterações no funcionamento cerebral. Essas alterações podem ser corrigidas sem o uso de medicamentos por meio da Neuroterapia, mais especificamente Neurofeedback. A técnica consiste em um treinamento neurológico para normalizar o funcionamento irregular de áreas e estruturas do cérebro envolvidas com o comprometimento, obtendo resultados clínicos efetivos.
“O que fazemos durante o treinamento neurológico é ensinar o cérebro a funcionar de forma adequada, equilibrando a liberação de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina”, explica a Dra. Tânia Muratori, psicóloga com formação em Neurofeedback pela Biofeedback Certification International Alliance – EUA, uma das poucas especialistas que atuam nessa área no país.
Apesar de ainda pouco conhecido no Brasil, o Neurofeedback já é utilizado nos Estados Unidos há pelo menos 40 anos, inclusive pelo exército americano e pela NASA. É considerado um dos procedimentos mais inovadores no campo da reabilitação neurológica e psicológica.
Outros transtornos
O Neurofeedback também pode ser aplicado em distúrbios como: transtorno obsessivo-compulsivo, stress pós-traumático, fobias, dificuldades de aprendizagem, dislexia, gagueira, fibromialgia, enxaqueca, fadiga crônica e lesões cerebrais, decorrentes de AVC e traumatismos crânio-encefálicos.
Eliminando padrões irregulares
Quando o cérebro funciona a partir de um padrão de ondas cerebrais irregular, decorrente de traumas ou fatores genéticos, desencadeando distúrbios psicológicos ou neurológicos, se faz necessário o treinamento cerebral com a tecnologia do Neurofeedback. “Se esta intervenção não for realizada, o funcionamento patológico pode persistir prejudicando a pessoa por toda sua vida, pois a medicação apenas suprime essa atividade irregular, temporariamente, mas não a corrige como faz o Neurofeedback”, esclarece Dra. Tânia.
Como funciona o treinamento cerebral
Primeiramente, é realizada uma avaliação eletroencefalográfica, que permite identificar de forma precisa os padrões neurológicos irregulares e as áreas cerebrais disfuncionais. É possível ver quais regiões do cérebro estão com suas ondas elétricas comprometidas e a qual transtorno ou distúrbio esta irregularidade se refere.
Em seguida, estabelece-se um protocolo de treinamento neurológico para corrigir cada um dos comprometimentos ou irregularidades encontradas na avaliação, o que possibilitará a reabilitação neurológica e psicológica do paciente.
Dra. Tânia ressalta que os dados objetivos e consistentes da avaliação neurológica viabilizam diagnósticos diferenciais mais seguros.
Avanços
A tecnologia na área do Neurofeedback está avançando muito rapidamente nos EUA e para acompanhar esta evolução a Dra. Tânia utiliza, com exclusividade em Curitiba e no Paraná, um equipamento de Neurofeedback de última geração, com 24 canais de eletroencefalograma e software avançado de treinamento e mapeamento cerebral quantitativo (QEEG) com base de dados normativa e escores-z. O único que possibilita o treinamento simultâneo de todas as regiões do cérebro.
Treinamento cerebral para o dia a dia
O Neurofeedback também pode ajudar você a realizar com facilidade, tranquilidade e rapidez as tarefas do seu dia a dia. Pode te dar um melhor desempenho profissional, escolar e social, pois possibilita um alto desempenho cerebral.
Você já parou para pensar se o seu cérebro tem respondido, adequadamente, aos seus comandos?
Será que no momento em que você precisa lembrar rapidamente de algo, ele lhe fornece a resposta correta, no tempo certo e de maneira eficaz? Quando você precisa concatenar ideias, focar num determinado tipo de trabalho ou encontrar uma resolução mais rápida para uma dificuldade, sua mente lhe permite a execução de tais tarefas com precisão e tranquilidade? Acha que tem dificuldade de raciocício em alguns momentos?
Mais ainda: você não dorme direito, tem problemas de memória, dificuldade de concentração, fica demasiadamente ansioso ou entra em desespero só de pensar nas atividades que precisará desenvolver na semana seguinte? Parece brincadeira, mas, pequenas complicações como essas, podem ser um indício de que algo não vai bem em nosso computador biológico (o cérebro), e que estamos precisando regulá-lo para que tudo volte ao normal.
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