O poder dos Corseletes
Mais modernos e atraentes, eles valorizam o corpo da mulher e ainda reduzem medidas
Os corseletes são hoje, sem dúvida, incomparáveis aos espartilhos que nossas bisavós usavam, principalmente porque trazem conforto, auxiliam na correta postura e, é claro, reduzem significativamente as medidas. “Eles são os novos acessórios da mulher moderna, sem nenhuma tortura”, destaca Claudionéia Dadas de Oliveira, enfermeira que após trabalhar por 20 anos com médicos e cirurgiões plásticos desenvolveu uma linha de produtos para dar suporte às mulheres práticas, descoladas e de olho nas tendências. Assim nasceu a sua linha de corseletes, produtos que valorizam o corpo, realçam as curvas e estimulam a diminuição de medidas, afinando a cintura.
Claudionéia entrou no mundo empresarial com ideias inovadoras, buscando informações técnicas sobre a viabilidade de confeccionar essas peças de forma que se adaptassem melhor às clientes. E conseguiu. “Logo os elogios começaram a aparecer. As clientes diziam se sentir muito bem com os detalhes e a beleza das peças”, conta. O resultado é que cada vez mais mulheres passaram a usar e a recomendar os produtos para as amigas, colegas e familiares. “Como não vencia mais atender a demanda, tive que transformar meu pequeno negócio em uma indústria”, destaca Néia, como é conhecida.
Os corseletes podem ser usados como corpetes à mostra, por baixo de um bolero ou mesmo com um blazer básico. Ao longo dos últimos anos, as peças passaram a ter detalhes em rendas e bordados que valorizaram ainda mais o seu uso. Além de bonitos, modelam o corpo com segurança, diminuindo a cintura e ajudando a esconder aquele culote indesejado que aparece no uso de calças com cintura baixa. Toda a linha é confeccionada com modelagem exclusiva e adaptada para auxiliar na redução de medidas das clientes. De forma natural, elas comprimem a silhueta e proporcionam a redução de medidas. O corselete pode reduzir, aproximadamente, 2% da cintura a cada semana, alcançando uma diminuição de até 75% da cintura após três meses de uso.
Um pouco de história
Durante a Revolução Industrial, os espartilhos foram gradativamente sendo substituídos por cintas, por causa da mobilidade que as mulheres precisavam ter no trabalho nas fábricas. Mas, a partir de 1940, a moda adotou novamente os espartilhos. Estilistas como Christian Dior passaram a recriar peças que valorizavam as formas do busto e cintura fina. Nessa época, outro estilista, o francês Marcel Rochas, criou um modelador cintura-de-vespa, que foi um grande sucesso.
A cintura mais fina do mundo
Cathie não fez uso de dieta especial nem de exercícios específicos. Seu nome está inscrito no livro Guinness dos recordes. O marido da recordista garante que o uso constante de espartilhos apertados – prática que ela iniciou em 1983 – não causou nenhum problema de saúde a sua mulher.
+ Saiba mais