Disco Dance Extravase sua saúde
Ao ritmo de Village People, Bee Gees, Abba, Gloria Gaynor, entre outros hits dos anos 70, uma nova modalidade de dança tem conquistado centenas de curitibanos
Para quem presenciou o sucesso do filme “Os Embalos de Sábado à Noite” com John Travolta, um símbolo da era disco music na década de 1970, não é difícil imaginar uma aula de dança coreografada em que as pessoas extravasam alegria e satisfação, ao mesmo tempo em que exercitam o corpo e relaxam a mente. Que tal reviver ou experimentar agora a efervescência da era da discoteca? Ao ritmo de músicas que conquistaram gerações, esta é a oportunidade de convocar os amigos, a família e começar a aprender coreografias fáceis, contagiantes, que arrasam nas festas, melhoram a performance física e restauram a saúde.
A ideia de criar uma escola de dança temática é inédita no Brasil. A Disco Dance Company veio com uma série de diferenciais e atrativos para estimular e potencializar resultados: livre de par, é uma modalidade individual; atinge todos os públicos, sem restrição de idade ou sexo; é super divertida e estimulante; queima muitas calorias; e é um excelente exercício cardiovascular e aeróbico, traz bem-estar para o organismo e à mente. Tudo isso a um custo acessível.
“Praticar disco dance é pura diversão, e os passos das coreografias são muito simples e fáceis de acompanhar; todos curtem e transpiram muito!”, afirma o dançarino Luis Fabiano Rodrigues, fundador da modalidade de disco dance, que trouxe o boom das baladas dos anos 1970 para a atualidade.
Para o empresário e analista de sistemas Marco Aurélio Bunese, de 47 anos, as aulas de disco dance foram muito além da diversão. “Estava com vários problemas de saúde, principalmente na parte cardiológica: pressão alta, refluxo sanguíneo no miocárdio, ventrículo aumentado, etc. Alguns exames de sangue também estavam alterados e os testes de esforço nem eram completados, porque eu atingia cansaço total antes do fim do exame”, lembra.
Depois que a dança invadiu sua rotina, tudo mudou. “Em novembro passado, recebi os parabéns do meu médico, pois todos os problemas desapareceram completamente, e realizei os exames sem problemas”, conta Marco Aurélio, que, apesar da dificuldade inicial, já está no nível cinco e aprendeu a dançar mais de 70 músicas diferentes. ”A disco dance mudou minha vida para melhor, pois minha saúde melhorou, minha disposição aumentou, fiz novos amigos, encontrei um ambiente legal e muita alegria. Isso ajuda a manter o ritmo que nosso corpo necessita para se manter saudável”, comemora.
Como tudo começou
A escola temática surgiu de um hobby, a dança. “Ao descobrir o estilo disco music, comecei a frequentar festas, shows e discotecas e a pesquisar sobre o assunto. Juntamente com amigos da faculdade, formamos um grupo por diversão; aí, começamos a frequentar festas onde tocava esse estilo de música. Com o tempo, passei a dar aulas particulares, até ser aceito em escolas de dança e, então, comecei a planejar um negócio próprio”, conta o dançarino.
E é neste momento importante que Cristiane de Oliveira Rodrigues, aluna assídua nas aulas de disco dance e atual noiva, une forças para realizar o projeto. Formada em Administração, e apaixonada pelo ritmo , ela ajuda Luis a administrar a academia. “Com o ritmo e a dança em comum, planejamos juntos o negócio e resolvi investir na ideia, que agora é um casamento”, brinca.
Embora o método se apoie em passos simples, Luis Fabiano garante a eficiência da modalidade como exercício aeróbico. “A cada música nova, dou uma repassada nas que já ensinei. É um trabalho aeróbico excelente”, diz o professor. A escola de dança tem entre os alunos desde crianças de 12 anos até senhoras com mais de 60. “Todo mundo pode participar”, explica Luis.
A advogada e jornalista Heloisa Rego, de 51 anos, diz ter unido o exercício ao prazer. “Iniciei as aulas há quatro anos, quando o Luis dava aulas em outros locais, e não parei mais”, relata. “As aulas são dinâmicas e você não precisa competir com ninguém, aprende coreografias diferentes e sente a própria evolução, o que melhora todo o seu desempenho. Com isso, me sinto mais jovem, mais bonita, uma pessoa especial.”
Não foi diferente para a servidora pública federal Estela Akimi Hiroi, de 33 anos. “Procurava algum tipo de dança para trabalhar a coordenação motora, mas sem depender de parceiro e com liberdade de movimentos. Há dois anos faço as aulas de disco”, diz. “Desde então, minha respiração melhorou, minha autoestima está elevada e venci o constrangimento de dançar em público.”
Solte você também as suas feras e venha vivenciar esta emoção!
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