Chega de desculpas
Um belo sorriso é o melhor cartão de visitas; conquistá-lo está ao alcance de todos
Cabelos bem cuidados e penteados, roupas elegantes e perfume discreto são as dicas dos consultores para quem quer impressionar num primeiro encontro ou numa entrevista de emprego. Mas de nada adianta estar com todos esses detalhes em dia se, ao sorrir, a pessoa apresentar dentes feios, tortos, escurecidos ou quebrados. E o mau hálito, então? Imperdoável, segundo todos os livros de etiqueta.
Felizmente, a tecnologia está aí para melhorar a aparência de quem sofre com problemas de dentição. Hoje, tanto os procedimentos clínicos quanto os estéticos são eficazes e seguros. “Com o auxílio dos tratamentos estéticos da odontologia cosmética, é possível realçar a beleza e a harmonia do sorriso”, destaca o dentista, especialista em implantes e periodontia, Eduardo Gurkewicz.
Os tratamentos da odontologia cosmética estão cada vez mais simples e menos agressivos, e os resultados mostram grandes transformações, que melhoram significativamente o sorriso de qualquer pessoa em qualquer idade. Muitas vezes, pequenos detalhes como o preenchimento de espaços entre os dentes ou pequenas reconstituições de dentes quebrados com o uso de facetas de porcelana já causam uma grande diferença no sorriso.
O clareamento também é cada dia mais procurado, pois deixa os dentes mais brancos e bonitos. De acordo com o especialista, existem dois procedimentos para eliminar o tom amarelado dos dentes, geralmente provocado pelo consumo excessivo de cigarros, café, chá ou mesmo por fatores genéticos. Um deles pode ser feito em casa, pelo próprio paciente, utilizando produtos abrasivos; o outro, realizado na clínica com o auxílio do laser, apresenta resultados mais rápidos e duradouros.
E quando o problema são dentes faltando? Nesses casos, segundo Eduardo Gurkewicz, o implante dentário é a solução mais avançada. O procedimento, que substitui as próteses e dentaduras, melhora a mastigação e garante aparência natural. Além disso, realizar um implante é cada vez mais simples e menos doloroso, e quem fez garante que os resultados valem a pena. “Quem perdeu um ou mais dentes tem no implante e na prótese sobre implante a possibilidade de recuperar a funcionalidade da dentição e de poder voltar a sorrir sem constrangimento”, afirma o dentista.
Com tantas facilidades, por que então as pessoas ainda têm vergonha de sorrir? Os motivos são simples: o custo dos procedimentos e o medo do dentista. Mas, acredite: é possível vencer ambos.
Planejamento dentário
O primeiro passo de qualquer tratamento odontológico é o planejamento, fase em que se determina o que será realizado para se chegar ao resultado final, que trará mais saúde para o paciente e, se for o caso, melhoras estéticas. “Saber o que o paciente realmente precisa e espera são assuntos que devem ser abordados antes de começar o tratamento. Pontuar as necessidades ajuda no sucesso”, enfatiza Eduardo.
Planejar também facilita o pagamento do valor que será despendido. Foi o que fez a aposentada Ionice Cesar, de 60 anos, que hoje está feliz com o resultado do tratamento iniciado há dois anos. “Sou outra pessoa, muito mais feliz e com a autoestima lá em cima. Troquei a ponte pelos implantes e não senti nenhuma dor. Todo o tratamento foi tranquilo”, destaca ela, que considera ter “rejuvenescido” pelo menos dez anos depois do implante.
Além da melhora do ponto de vista estético, a qualidade de vida da aposentada mudou muito. “Os dentes são muito importantes em qualquer idade, mas você os valoriza mais depois que fica mais velho. A mastigação piora, é difícil comer e falar. Isso deixa qualquer um triste. Também, qual é a graça de sorrir quando se tem dentes mal cuidados?”, brinca a aposentada, que gosta de viajar e dançar. Para ela, nunca é tarde para se cuidar.
“É visível como dona Ionice se sente mais jovem. Ela vem à clínica a cada dois meses para fazer um acompanhamento cuidadoso, e isso é importante para prevenir qualquer alteração que venha a acontecer”, afirma Eduardo Gurkewicz. Para ele, Ionice é um exemplo que deveria ser seguido, pois muita gente ainda descuida da saúde dos dentes. E, é claro, quanto mais em dia estivermos com nossa saúde bucal, menos doloroso e oneroso será o tratamento. “Escovar os dentes e usar o fio dental pelo menos duas vezes por dia, restringir os alimentos que mancham os dentes e ficar alerta a sinais de sensibilidade e dor são atitudes simples, mas que já fazem toda a diferença”, considera.
Medo
Vencida a questão financeira, é hora de enfrentar a cadeira de dentista e o barulhinho da broca… quem se habilita? Para muitos, ir ao dentista é um verdadeiro trauma. O problema é que quem foge das visitas periódicas, que servem apenas para limpeza e controle, acaba tendo que se submeter mais tarde a tratamentos muito mais dolorosos, complicados e caros.
Por esse motivo, Eduardo Gurkewicz destaca que as pessoas não podem deixar o medo lhes afastar dos dentistas. “Confiança e segurança são atributos importantes que o dentista deve passar para os seus pacientes. Eles devem se sentir tranquilos durante o tratamento”, ressalta. Para os casos mais graves, o especialista conta, em sua clínica, com um médico anestesista que administra um sedativo para acalmar o paciente quando necessário. O profissional monitora as funções vitais durante todo o procedimento, para maior segurança.
Muito além dos dentes
Nossa boca é muito mais que dentes, gengiva e língua: a saúde dos ossos que sustentam essa estrutura é essencial, e muitas vezes não damos a ela a devida atenção. Na hora de fazer um implante, por exemplo, a qualidade e a quantidade óssea são fundamentais para sustentar o “novo” dente. E é comum que pacientes tenham que realizar um enxerto ósseo para preparar a região bucal.
O dentista Eduardo Gurkewicz explica que, para manter a saúde óssea, é essencial controlar e remover a placa bacteriana. Essa substância, geralmente pegajosa e incolor, constituída por bactérias e açúcares e que se deposita sobre os dentes, quando acumulada traz uma série de problemas, entre eles a retração e a diminuição da gengiva, o que desencadeia a perda óssea e compromete a sustentação do dente – tanto o natural quanto o implante.
O tratamento básico é fazer periodicamente a limpeza e a raspagem da placa e dos cálculos. “Esse cuidado deve ser ainda maior quando o paciente realiza um implante; em muitos casos, é necessário passar por uma reeducação de higiene bucal”, explica. “Todos nós somos candidatos a esses problemas se não encararmos que a saúde começa pela boca.”
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