Osteopatia

Alívio imediato

Tratamento com técnicas da Osteopatia para a má função de músculos, articulações e órgãos oferece resultado após a primeira sessão

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Desde o nascimento e durante toda a nossa vida sofremos de estresse físico e emocional que geram tensões, falta de movimento e má função das estruturas do corpo. Estas, por sua vez, alteram a postura gerando desconforto, dor, fadiga, envelhecimento precoce, entre outras disfunções que afetam nossa saúde e bem-estar. Com bons hábitos de vida, algumas vezes conseguimos melhorar as tensões e a má função do organismo, mas geralmente, devido aos inevitáveis traumas físico-emocionais e outros fatores a que estamos expostos, torna-se imprescindível a ajuda de um especialista para nos manter saudáveis e com qualidade de vida.
Um dos tratamentos naturais que auxiliam, com base científica, o organismo a restaurar rapidamente as suas funções é a Osteopatia. “O método envolve o exame físico específico para cada caso, seguido de técnicas de manipulação para todas as estruturas com restrição de movimento, má função e alterações neurovasculares, incluindo vísceras, músculos, fáscias e articulações da coluna vertebral, dos membros e do crânio, com resultados que surpreendem”, afirma o fisioterapeuta-osteopata Dr. Rafael Stelle, diplomado em Osteopatia pela Escuela de Osteopatía de Madrid.

 

Resgatando qualidade de vida
Depois de passar boa parte da vida com dores na coluna cervical, nos ombros e nos braços, e anos depois um agravamento com duas protrusões cervicais adquiridas em um acidente de carro, a promotora de justiça Nayani Kelly Garcia, 43 anos, encontrou no tratamento osteopático o fim de seu sofrimento. “Antes do acidente tentei todo o tipo de tratamento como fisioterapia convencional, RPG, acupuntura, Pilates, tomei medicação forte; mas não consegui me livrar das dores que se estendiam do pescoço para os braços e mãos. Depois, com a lesão do acidente, as dores passaram a ser crescentes, horríveis, com formigamento e fraqueza nas mãos, precisei me afastar do trabalho e tive indicação cirúrgica”, revela a paciente, que acabou optando pela Osteopatia com o objetivo de evitar a cirurgia.
“Dois meses depois de iniciar as sessões já pude diminuir o remédio à base de morfina e, com mais 20 dias, já não tomava mais medicação, pois as dores tinham praticamente desaparecido. Eventualmente sinto tensões no pescoço, mas para isso faço a manutenção eventual. Resgatei minha qualidade de vida com um tratamento rápido, tranquilo, de custo acessível!”, comemora a paciente.

 

Principais indicações
O tratamento é indicado para todas as idades, inclui protrusões ou hérnias discais, artrose, dores irradiadas (neuralgias ciática e cervicobraquial, síndrome do túnel do carpo), também trata dores de cabeça (cefaleias e neuralgia do trigêmio), bruxismo ou apertamento, disfunção de ATMs, tontura, vertigem, distúrbio de deglutição, refluxo gastroesofágico, má digestão, assimetria do crânio em bebês (plagiocefalia), torcicolo congênito, problemas cardiorrespiratórios, incontinência urinária, cólicas menstruais, infertilidade funcional, entorse, tendinite, bursite, tensões psicossomáticas, entre outras indicações.
Para o professor de dança de salão e capoeira, Gutto Okubo, 38 anos, a Osteopatia foi responsável pelo alívio das dores crônicas, relacionadas a disfunções músculo-articulares nos três segmentos da coluna, caixa torácica e ombro esquerdo, e ainda duas protrusões dos discos cervicais. O paciente sentia muita dor no membro superior esquerdo (cervicobraquialgia) e já tinha tido indicação de cirurgia. “Fiz fisioterapia comum, tomei medicação, mas não resolveu o problema. Na primeira sessão com o Dr. Stelle já me senti bem melhor, e após cinco sessões os resultados do tratamento são impressionantes; me sinto recuperado, mais seguro e tranquilo para realizar minhas atividades”, celebra Gutto.

 

Estudos revelam a eficácia da técnica
Pesquisas científicas realizadas no Hospital de Clínicas da UFPR publicadas em 2013 e 2014, de autoria do Dr. Rafael Stelle e colaboradores, demonstraram que em 58 pacientes, entre homens e mulheres, com dor crônica no pescoço apresentaram, com uma única sessão da técnica de manipulação rítmica das vértebras da coluna cervical, aumento significativo do movimento de rotação cervical em todos os casos, tornando o tratamento apropriado para doenças que se relacionam à redução da mobilidade vertebral, como cervicalgia e artrose de coluna.
Nesse mesmo grupo de pacientes, confirmou-se ainda, através de ultrassonografia arterial, que a circulação cerebral pelas artérias vertebrais aumentou um pouco o seu fluxo dentro dos parâmetros normais. Estas artérias se relacionam com a circulação do labirinto e sintomas de tontura – ocorrência comum nos casos de cervicalgia. “Todos as pessoas relataram relaxamento e redução da dor logo após a sessão”, acentua Dr. Stelle, que cita também o resultado de outro pesquisador, Langenfeld et al. (2015), em que, após o tratamento manipulativo de 545 pacientes com dor cervical, 89% deles ficaram sem dor por pelo menos um ano.

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