Câncer de Laringe – Lula
O câncer vem atingindo muitas pessoas famosas e tendo um grande destaque na mídia. Desta forma, nos últimos meses, a busca por informações sobre este e outros tipos de câncer aumentaram bastante como forma de prevenção
O câncer vem atingindo muitas pessoas famosas e tendo um grande destaque na mídia. Desta forma, nos últimos meses, a busca por informações sobre este e outros tipos de câncer aumentaram bastante como forma de prevenção.
Como já falamos em outros posts, Steve Jobs e o pai do ator Reynaldo Gianecchini morreram de câncer no pâncreas, o próprio Reynaldo Gianecchini esta com câncerlinfático. Agora foi a vez do ex-presidente Lula anunciar um câncer de laringe.
O câncer de laringe representa cerca de 2% de todas as doenças malignas e pode ser encontrado em três porções em que o órgão se divide: laringe supraglótica, glote e subglote. Esse tipo de câncer é mais comum em pessoas que fazem ingestão de álcool em demasia e em fumantes. Quando a pessoa faz uso desses dois elementos juntos os riscos aumentam ainda mais.
Segundo Fernando Luis Dias, chefe do Departamento de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional do Câncer (Inca), quem fuma muito e bebe, principalmente destilados, tem um aumento de 25% a 40% no risco de ter essa doença.
Sintomas
Os sintomas mais comuns desse câncer são: rouquidão, dor na garganta, dificuldade de engolir, sensação de um ‘caroço’ na garganta e, em casos mais graves, dificuldade em respirar e/ou falta de ar.
Tratamento
Quando mais precoce a descoberta do câncer, maiores são as chances de cura, também é maior a possibilidade de tratamento sem deformidades no corpo do portador da doença.
O tratamento é feito de acordo com o caso de cada paciente, depende do estágio docâncer e da sua localização. Existem tratamentos com quimioterapia, radioterapia, esses dois tratamentos associados e, se necessário, a laringectomia – cirurgia para a retirada do tumor. Mesmo com a laringectomia total – retirada de toda a laringe – é possível o paciente voltar a falar. Existem próteses fonatórias tráqueo-esofageanas, que possibilitam ao paciente não perder a voz.
Geane Patrícia Ferreira Dahle 
