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A cura do Linfoma – Gianecchini

A história recente do ator Reynaldo Gianecchini na luta contra o linfoma, pelo visto, acabou em final feliz.  Após ser diagnosticado em agosto passado com um tipo raro de câncer, o Linfoma Não-Hodgkin, o ator recebeu alta dos médicos e voltou a atuar nesta última terça-feira.

Após seis meses de tratamento com seções de quimioterapia e um autotransplante de medula óssea, retirado de sua própria medula ainda no início do diagnóstico, em seus exames não houveram mais sinas da doença.

Linfoma Não-Hodgkin é um tipo de câncer no sistema linfático. Esse sistema atua na defesa do organismo, levando água e nutrientes às células e retira resíduos e bactérias. Esse tipo de linfoma inclui 20 tipos diferentes e é mais comum em homens que em mulheres.

 

#células do sistema linfático atingidas pelo câncer

 

Causas

A causa específica desse câncer ainda é desconhecida dos médicos, mas existem fatores de risco que ajudam no diagnóstico.

  • Sistema imunológico comprometido – Pessoas com deficiência de imunidade, em conseqüência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas.
  • Exposição química – Os Linfomas Não-Hodgkin estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes.

No caso do Reynaldo Gianecchini, ele tinha acabado de fazer uma cirurgia para a retirada de uma hérnia. Por isso estava com o sistema imunológico comprometido.

 

Sintomas

  • Aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha;
  • Sudorese noturna excessiva;
  • Febre;
  • Prurido (coceira na pele);
  • Perda de peso inexplicada.

 

Diagnóstico

Para ter um diagnóstico correto e identificar o tipo de exato de linfoma são necessários vários exames.

 

  • Biópsia, ou retirada e análise de uma pequena porção de tecido, em geral linfonodos.
  • Exames de imagem – radiografias de tórax, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e contigrafia com gálio.
  • Estudos celulares, que incluem, entre outros, a análise de cromossomos. Novos testes, bastante promissores, surgem a partir de trabalhos com a análise do genoma.

 

Classificação

Os linfomas podem ser divididos em dois tipos: indolentes e agressivos.

  • Os indolentes têm um crescimento relativamente lento. Os pacientes podem apresentar poucos sintomas por vários anos, mesmo após o diagnóstico. A cura nesse caso é menos provável.
  • Os linfomas agressivos podem levar o paciente ao óbito mais rapidamente, entretanto suas chances de cura são maiores.

Tratamento

A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia e radioterapia, ou a associação dos dois. No caso do Gianecchini, ele fez seis seções de quimioterapia e um autotransplante de medula óssea.

  •  Autotransplante de medula óssea – nesse tipo de tratamento são retiradas as células sadias da medula no início do tratamento. É feita a quimioterapia, que mata a medula com o câncer, e depois as células saudáveis são introduzidas novamente no paciente. Dessa maneira as células doentes morrem e as que foram reintroduzidas produzem novas células saudáveis.O autotransplante é mais eficaz e seguro porque o organismo não tem como rejeitar a medula transplantada, afinal ela é do próprio paciente.

Comente

  • LEA A CAVALLINI disse:

    Por favor gostaria de saber se o Linfoma Não-Hodgkin pode voltar após o autotransplante.
    Obrigada.Aguardo resposta.