Bem Estar

Cuidar de quem nos cuidou

Essa é a tarefa, o desafio e a missão que todos nós temos, devolvendo o amor e o carinho a quem tanto nos protegeu

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Envelhecer é vital, não tem como escapar. Mas é neste período que trazemos as marcas que demonstram maturidade, segurança, independência e sabedoria. Ficamos mais seletivos e passamos a gostar de prazeres mais simples, como uma boa conversa, boa companhia, mimos e atenção.

Porém, quando chegamos nessa etapa da vida, a saúde começa a exigir um pouco mais de atenção e cuidados especiais, como fisioterapia, alimentação diferenciada, atividades laborais, terapia ocupacional, lazer e repouso. Sem contar os momentos de alegria, felicidade e descontração.

Foi pensando nisso que os irmãos Marcelo Takeshi Ono e Dhiene Mara Ono, ele médico e ela enfermeira, construíram um local planejado e especializado em atender todas as necessidades de um idoso, a casa de repouso Sol Nascente. “Queríamos um local que não fosse apenas uma casa adaptada, mas um lar construído para atender o idoso com tudo o que ele precisa, oferecendo segurança e qualidade de vida”, diz Dhiene. Pisos que não escorregam, ausência total de degraus, barras de apoio nas paredes e banheiros. Cada detalhe foi pensado para que eles vivam uma melhor idade, desde o amplo espaço no jardim e nos quartos, até a cozinha, lavanderia e sala de TV.

É por isso que o morador João Galvan, de 92 anos, se sente em casa. “Aqui eles me dão toda cobertura e suporte que eu preciso, e estou aproveitando”, revela o ex-marceneiro, pai de três filhos, que veio para a Sol Nascente após o falecimento de sua esposa.

Dona Vanda Reginato, de 72 anos, é outro retrato do carinho que os pacientes recebem na casa. “Eu cheguei a ficar em hospital e era muito ruim. Aqui, todos são muito bons, eu estou bem melhor”, declara a aposentada.

E sabe qual é o grande diferencial do lar Sol Nascente? É que o idoso não precisa ficar lá para sempre, ele pode, por exemplo, utilizar os serviços do hospital durante um dia ou aproveitar a estadia especial para finais de semana. Além disso, ele terá um acompanhamento nutricional e até psicológico. Outro detalhe é o constante carinho dos familiares. Seu João, por exemplo, sempre tem a companhia dos herdeiros que fazem visitas e ligam frequentemente para saber como o pai está.

Para Dona Benedita Piovezani, de 86 anos, o que mais encanta no lar são os detalhes. “Hoje eu tenho prazer em comer, pois a comida é ótima. Eu estou feliz”, emociona-se. Dr. Marcelo diz que este não é só um lugar para viver, é um lugar para sorrir. “O importante é que os moradores vivam e mantenham a felicidade aliada aos cuidados médicos que necessitam. Afinal, mais do que zelar, precisamos devolver os cuidados e o amor que recebemos por eles no início de nossas vidas”, conclui.

Aqui eles recebem atendimento de fisioterapia, nutricionista, terapia ocupacional, enfermagem 24 horas e há ainda uma estagiária de psicologia

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