Uma piscina cheia de sonhos
Saúde, desafio, profissão: inúmeras são as portas abertas pela natação
Seja para aprender a nadar, praticar um esporte ou para virar atleta profissional. Muitos são os motivos para ‘cair na água’ e começar já a dar braçadas na piscina. A administradora Margareth Akemi Kimura, de 48 anos, é um exemplo disso. Apaixonada por travessias, ela começou a treinar firme na academia Forma D’água e hoje já acumula mais de 25 travessias no currículo, algumas delas noturnas. “Para você fazer uma boa travessia, tem que ter uma orientação adequada e saber nadar certo, porque senão vai nadar com dor, com lesão”, indica.
Tiago, que trabalha com natação há muitos anos e é o responsável pela Forma D’agua, diz que sempre é preciso buscar desafios para que as pessoas se sintam estimuladas a praticar o esporte. Por isso ele criou esse grupo que treina exclusivamente para travessias. “Temos que oferecer novas modalidades”, aponta.
Crianças e adolescentes na água
Outra novidade na Forma D’água é a turma de crianças e adolescentes que treinam para competições. “Muitas vezes elas já aprenderam os 4 estilos. As competições são um desafio e um estímulo. Mas para entrar nesse grupo é preciso estar num nível avançado, o treino é mais longo e puxado”, aponta Tiago.
Quem está nessa ‘onda’ é Renan Cardoso Rodrigues, de 12 anos. Ele é praticamente um peixinho, faz natação desde pequeno e se inspira no atleta César Cielo. “Faço natação porque posso ser um profissional, mas para isso é preciso treino”, reconhece.
Para ele, a atividade na água é extremamente prazerosa. “Aqui é alegre, uma reunião de amigos. E a água dá mais prazer”, conta. Segundo Tiago, essa sensação é um dos grandes chamarizes da natação. “Muitos adultos procuram o esporte para relaxar depois de um dia de trabalho. Por isso, as turmas são montadas para atender às mais diversas finalidades e desejos”, cita.
Fãs da hidroginástica
Além da natação, a hidroginástica também tem seus adeptos assíduos. A maioria deles idosos e gestantes em busca de uma atividade saudável e de baixo impacto. A saúde, aliás, é um bônus muito importante destas atividades na água. Margareth Kimura conta que em sua família há várias pessoas hipertensas. “Estou com 48 anos, já poderia ter colesterol e hipertensão, mas não tenho nada. Dizem que minha saúde é de uma pessoa de 35 anos, só aí ganhei mais de 10 anos”, brinca.
O esporte mexe com o lado social, é um lugar para se fazer amigos; interfere no corpo, promove saúde e eleva a autoestima. “Quero nadar até ficar bem velhinha e enrugada”, avisa Margareth, que já se prepara a próxima travessia. “Elas são um desafio, o seu concorrente é você mesmo”, conclui a administradora.
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