Coluna: o que fazer?
Ir e vir é um direito de todos os cidadãos brasileiros. Mas e quando o simples caminhar vira um problema?
Uma série de diagnósticos imprecisos levou o analista de produção Paulo Roberto Gasparin, 56 anos, a muitos anos de dor e sofrimento. “Somente há dois anos descobri que tinha diminuição dos discos L3 e L4 da coluna. Com uma técnica inovadora, tive uma melhora de 100%”, exalta.
O método foi criado em 2005, pelo fisioterapeuta Dr. Helder Montenegro, e utiliza técnicas de fisioterapia manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica e estabilização vertebral. “O que se consegue, na prática, é melhorar o grau de mobilidade músculo-articular do paciente, diminuir a compressão no complexo disco-vértebras e facetas e fortalecer os músculos que dão sustentação e estabilização vertebral”, explica o Dr. Giuliano.
Foi a solução para Paulo Roberto. “Fiz 30 sessões e hoje não sinto mais nada”, conta ele, que hoje pratica pilates para fortalecer a coluna e manter os resultados do tratamento.
Um mês de tratamento foi o que bastou para a estudante de Arquitetura Elisângela Dias, 36 anos, que sofria com uma hérnia discal extrusa na lombar. “Hoje realizo somente os exercícios propostos em casa, que são fundamentais para manter minha qualidade de vida e evitar a recidiva”, salienta a futura arquiteta.
Prevenção ainda é o melhor remédio
Dor nas costas é um mal mais comum do que se pode imaginar. Dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelam que a dor nas costas é a terceira causa de aposentadoria e a segunda de licença ao trabalho. No Brasil, já são mais de 5,3 milhões de pessoas com hérnia de disco.
Diante de tal realidade, a Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRCOLUNA lançou, em novembro de 2012, em Minas Gerais, a Campanha de Prevenção de Dor na Coluna, divulgado no Globo Repórter. No evento, houve distribuição de cartilhas com exercícios para prevenir doenças da coluna e dicas de como realizar tarefas simples do dia a dia sem prejudicá-la. Fisioterapeutas também tiraram dúvidas da população.
Este foi o marco inicial de uma campanha que pretende atingir o país todo. O segundo evento, realizado em Curitiba, teve a presença dos profissionais do ITC Vertebral. “Os exercícios propostos na cartilha são fáceis e podem ser realizados em qualquer lugar. Além de reduzir as dores, melhoram a postura e aumentam a qualidade de vida do paciente”, explica Dr. Giuliano Martins.
Etapas da RMA
- Fisioterapia Manual: A Fisioterapia é o início do tratamento, para tentar diminuir a dor e o espasmo muscular ou aumentar a mobilidade dos tecidos moles.
- Mesa de Tração Eletrônica: De fabricação americana, essa mesa possui um mecanismo de deslizamento com molas que controla o atrito do paciente sobre a mesa e garante progressão segura, confortável e precisa nos processos de aplicação e retirada de carga de tração. Alonga os músculos, melhora a mobilidade dos ligamentos e promove uma força descompressiva no eixo axial da coluna vertebral do paciente.
- Mesa de Flexão-Descompressão: Possibilita um tratamento mais confortável e preciso, pois o fisioterapeuta tem total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente.
- Estabilização Vertebral: Desenvolvida na Austrália, esta técnica tem o objetivo de fortalecer os músculos profundos da coluna e melhorar o grau de estabilidade vertebral.
