Redescobrindo os sons da vida
Tecnologia de ponta permite ao portador de perda auditiva resgatar o prazer pela vida, usando aparelhos auditivos com qualidade sonora impecável e quase imperceptíveis
Chegar à maturidade e poder participar da vida social e familiar de forma plena e feliz é, sem sombra de dúvida, o que todas as pessoas almejam. Afinal, nos dias de hoje, a longevidade está cada vez mais ao alcance de quem cuida da saúde, do seu bem-estar e qualidade de vida. Entretanto, para que isso seja possível, é preciso que o corpo, a mente e as emoções estejam saudáveis e em harmonia, para alcançarmos uma existência prazerosa ao lado de quem amamos. E é aí que entra a importância de nossos sentidos, como a audição, que nos permite participar da vida em comum, comunicar com o mundo exterior, permanecer membros ativos e integrados à sociedade e, o que é melhor, desfrutando dos maravilhosos sons da vida.
Escutar uma música, o som de um passarinho cantando, os ruídos que a natureza emite ou ouvir e discernir o que as outras pessoas falam parece algo corriqueiro e banal, mas somente quem apresenta perda auditiva pode vivenciar as consequências desse problema à sua integridade física e emocional. Para evitar o isolamento, a angústia e até a depressão em pessoas com dificuldades auditivas, novas tecnologias vêm sendo aprimoradas, devolvendo aos usuários de aparelhos auditivos a autoestima e o ânimo pela vida.
“Antes, não participava das conversas, assistia à tevê no último volume. Agora, escuto magnificamente bem, a ponto de ninguém poder falar de mim pelas costas”, brinca a dona de casa Dilmair Delize Honório, de 68 anos, que possui perda auditiva hereditária e há quatro anos desfruta de uma vida normal graças ao uso de aparelho auditivo. Definitivamente, os tempos mudaram para as pessoas que possuem perda auditiva. As novas tecnologias, com aparelhos auditivos quase imperceptíveis e de qualidade sonora impecável, são as responsáveis por essas mudanças.
Para o pastor evangélico Orlando Michels, de 69 anos, que apresenta uma perda auditiva severa nos dois ouvidos desde jovem, devido a um tiro de espingarda, não foi diferente. “Minha perda auditiva é em torno de 70%, portanto, além de não escutar, também não conseguia discernir. Para mim, o uso de aparelho auditivo é um benefício pleno, tanto que a cada dois anos troco de tecnologia para ter uma melhora auditiva constante, seja na potência ou no conforto”, comemora.
Vidas transformadas
“Hoje, todas as pessoas que fazem uso de aparelhos auditivos sentem suas vidas transformadas, pois melhoram a comunicação, a autoestima, o convívio familiar, sentem-se integradas à sociedade, enfim, é resgatada uma vida normal e prazerosa”, afirma a fonoaudióloga Simone Artmann, supervisora geral da Audifone, de Curitiba, empresa que há mais de 26 anos se dedica à solução de problemas audiológicos com o que existe de mais moderno em aparelhos auditivos e novas tecnologias.
De acordo com a fonoaudióloga, o mercado de aparelhos auditivos inova a cada dia, e a todo o momento surgem novas opções de tecnologias e modelos. ”É fundamental apresentar ao cliente os diferentes modelos disponíveis no mercado, suas vantagens e desvantagens, para ajudá-lo a analisar e decidir pelo aparelho que melhor atenda às suas necessidades e expectativas”, acentua.
Destaque para o “open fit”
Atualmente, a grande vedete do mercado auditivo é o aparelho de adaptação aberta (open fit), que consiste numa variação do tradicional modelo retroauricular, só que sem o inconveniente da confecção do molde personalizado. Ou seja, é um aparelho pronto para usar, com menor risco de rejeição e altamente estético. Além disso, esses aparelhos possuem softwares de alta tecnologia, possibilitando ajustes rápidos e precisos e permitindo que o cliente escolha seu aparelho e já saia com ele adaptado às suas necessidades no mesmo dia. “Outra vantagem do aparelho de adaptação aberta é permitir a ventilação constante do conduto auditivo, evitando a sensação de ouvido tapado”, destaca Simone Artmann.
Como o cliente precisa apenas do exame audiométrico para realizar os ajustes sonoros necessários no open fit, evita o tempo de espera para confecção em laboratório. “Esse é um grande avanço para o usuário, que sai da loja com um aparelho auditivo tão pequeno que mal pode ser visto. Ele consiste em um pequeno dispositivo que se ajusta atrás da orelha e é conectado por um tubo até um alto-falante minúsculo, dentro do canal da orelha”, completa a fonoaudióloga.
O resgate da qualidade de vida e da socialização que o uso do aparelho auditivo oferece é imensurável. Há dois anos, Leony Meister Moreira, de 90 anos, vem desfrutando dessas vantagens. “Tínhamos que falar alto com ela, ver tevê no mais alto volume… Agora, com aparelho nos dois ouvidos, ela ouve muito bem e está muito mais participativa na vida familiar”, conta a filha de Leony, Kátia Meister Moreira.
Adaptação aberta X adaptação convencional
Os demais modelos de aparelhos auditivos de adaptação convencional, como retroauriculares, que ficam adaptados externamente, atrás da orelha, continuam atendendo às necessidades dos usuários com diferentes tipos de perda auditiva, e cada modelo possui características ou vantagens específicas.
Os intracanais, por exemplo, que foram e continuam sendo o grande avanço da modernidade em termos de aparelhos auditivos, são os modelos que ficam apenas dentro do conduto auditivo, estes efetivamente popularizaram o uso de aparelhos auditivos, tendo o diferencial da construção personalizada, que permite um grande ganho estético e um excepcional e incomparável resultado nas características eletroacústicas, pois são construídos de forma individual, respeitando as particularidades acústicas específicas do usuário. Já os retroauriculares fazem parte do grupo de produtos “prontos”, como os aparelhos de adaptação aberta. Apesar de poderem ser utilizados nos mais diversos tipos de perda auditiva, inclusive perdas acentuadas ou profundas, sua principal vantagem está na potência de amplificação, fazendo com que, em alguns casos, sejam a única opção para o usuário.
Afinal, qual o melhor modelo?
Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que não existe um aparelho melhor que o outro. Existem, sim, opções diferentes para ajudar o indivíduo a ouvir melhor. Cada modelo tem suas vantagens e sua característica especial. Por isso, a escolha do melhor modelo de aparelho precisa ser feita de forma criteriosa, levando em conta não só a perda auditiva, mas todos os demais aspectos da vida do candidato a usuário.
A questão fundamental na tarefa de escolher o melhor modelo está primeiro em selecionar uma empresa séria, que ofereça os melhores profissionais para orientá-lo. “O fonoaudiólogo é o profissional que irá ajudá-lo a percorrer esse caminho, por isso é importante que ele tenha conhecimento e domínio da tecnologia”, adverte Simone Artmann.
A Audifone Aparelhos Auditivos atua no segmento de aparelhos auditivos há quase três décadas, sempre se atualizando no que se refere a novas tecnologias e inovando no atendimento. “Mantemos toda a nossa equipe em constante treinamento e temos em nosso quadro de funcionários fonoaudiólogos especialistas em aparelhos auditivos, além de possuirmos um dos maiores e mais completos laboratórios na área de confecção e manutenção de aparelhos auditivos”, garante a supervisora da empresa.
