Vantagens da cirurgia minimamente invasiva
Técnicas permitem que pacientes usem procedimentos menos invasivos e saiam mais cedo da cama
Cirurgiões já podem abordar com segurança e precisão quase todas as partes do corpo humano utilizando bisturis ultrassônicos e sistemas de vídeo de alta definição. É a cirurgia minimamente invasiva, ou CMI, através da qual os cirurgiões podem fazer incisões bem pequenas ou não cortar quase nada para atingir qualquer parte do corpo.
As técnicas que, há 20 anos, eram chamadas de revolucionárias, agora são consideradas comuns. “No Brasil, já utilizamos a cirurgia minimamente invasiva de rotina e, em Curitiba, equipamentos de última geração que, aliados a um treinamento adequado, nos permitem operar com grande precisão”, declara o cirurgião Marcelo Loureiro, médico com especialização em cirurgia laparoscópica. Segundo ele, operar com grandes cortes, não mais se justifica na maioria dos procedimentos. Assim, as CMI, as cirurgias “dos furinhos”, também chamadas cirurgias “por vídeo”, muito menos agressivas ao corpo humano, são indispensáveis no arsenal terapêutico dos médicos cirurgiões.
Recuperação rápida e melhores resultados estéticos
O grande beneficiado com a cirurgia minimamente invasiva é o paciente, pois as incisões na pele e músculos são muito pequenas, a dor no período pós-operatório é menor, o risco de sangramentos é reduzido, os resultados estéticos são melhores e a recuperação é muito mais rápida. Estas características estão muito melhor adaptadas aos anseios da sociedade atual do que o que se costumava praticar como cirurgia.
A CMI não mais concorre com a cirurgia convencional porque já provou que é mais eficaz. Por isso, somente exceções têm indicação para cirurgias abertas, como transplantes, cirurgias de urgência em traumas. E em alguns casos de câncer. Mesmo as especialidades mais difíceis de serem adaptadas a essas técnicas estão, gradativamente, cedendo ao apelo da sociedade e do mercado médico. É o caso das cirurgias cardíacas e das neurocirurgias. Se hoje o paciente procura quem sabe fazer ‘por vídeo’, os que não sabem procuram aprender”, Esta é a constatação do corpo docente do IJP (Instituto Jacques Perissat) que há 5 anos vem ensinando jovens e experientes cirurgiões de todo o país a praticar com metodologia adequada a cirurgia minimamente invasiva. “Em nosso instituto, procuramos passar aos alunos a filosofia da CMI que é a da mínima invasão para o máximo de resultados” comenta o Dr Antonio Moris Cury Filho, especialista em CMI e professor do Instituto.
Revendo conceitos
A tendência em cirurgia para os próximos anos é maior precisão e menores cortes. Em alguns casos, até sem cortes, pois estão em desenvolvimento técnicas ainda menos invasiva como a cirurgia por orifícios naturais. A minilaparoscopia e as cirurgias por acesso único são todas variantes da CMI e pouco a pouco vem demonstrando suas vantagens.Um dos objetivos do IPJ é de colocar a disposição tanto para o aprendizado quanto para a comunidade, estas novas tecnologias, tão logo elas se tornem seguras e aplicáveis É o caso por exemplo, da minilaparoscopia, em que se utilizam instrumentais muito mais finos que os materiais de laparoscopia convencional em que os “furinhos” nem precisam ser fechados o que permite excelentes resultados estéticos. Este método inovador pode ser utilizado para casos selecionados de hérnia inguinal, cirurgia do suor excessivo, cirurgia de hérnia de hiato, cirurgia para cálculos em vesícula, entre outras.
O futuro próximo deve também trazer o acesso universal a essas inovações tecnológicas, pois, com o tempo, os custos dos equipamentos serão reduzidos e o que é para poucos passará a ser para todos. Nos hospitais do SUS, as cirurgias “por vídeo” já são realizadas, embora não necessariamente com os mesmos refinamentos técnicos dos locais privados.
Como em todas as especialidades, pacientes que buscam excelência na prática dessas novas tecnologias devem procurar profissionais com treinamento adequado. A equipe do instituto é integrada pelos médicos especialistas: Antonio Moris Cury Filho, Marcelo Loureiro, Eduardo Bonin , Christiano Claus Carolina Gomes Gonçalves e Daniellson Dimbarre que atuam juntos dentro de uma mesma clínica.O Instituto Jacques Perissat, já se consagrou como um centro de excelência, sendo uma das melhores escolas de especialização em Cirurgia Minimamente Invasiva da América Latina, tendo como grande parceira a Universidade Positivo onde o curso é ministrado.
Cirurgias realizadas pelos profissionais
• aparelho digestivo
• obesidade
• oncológica
• hérnias abdominais
• colorretal
• ginecológica
• torácica
• urológica