Implantodontia

Sem medo de sorrir!

Traumas de infância, ansiedade, nervosismo... com a ajuda da sedação médica, o receio de ir ao dentista desaparece

Se você se arrepia cada vez que escuta o barulho de uma broca dentária, se você protela ao máximo marcar um horário no consultório odontológico ou não consegue controlar a ansiedade quando aproxima o dia da consulta no dentista, não tenha vergonha, saiba que você não está sozinho. De acordo com dados da Sociedade Americana de Odontologia, 3 em cada 10 adultos têm medo de ir ao dentista. Não existe levantamento no Brasil, mas especialistas dizem acreditar que os números devem ser semelhantes ou até maiores.

O técnico em informática Giuliano Valente Bellini, 32 anos, usou aparelho ortodôntico por bastante tempo, quebrou um dente, a raiz entrou na gengiva… enfim, vários problemas dentários deixaram uma marca: um trauma muito grande de dentista. “Quando terminei os tratamentos, não queria nem passar na porta de um consultório odontológico”, conta Giuliano.

“Percebia que muitas pessoas demoravam em buscar uma solução para seus problemas odontológicos, a maioria por medo do tratamento”, revela o Dr. Eduardo Gurkewicz, cirurgião-dentista especializado em Implantodontia e Prótese Dentária. Ciente de que o receio de muitos pacientes é a dor, Dr. Eduardo é acompanhado, há anos, de um médico anestesista nos procedimentos de médio e grande porte. “Com um sedativo que induz ao sono, faço o procedimento tranquilamente, e os pacientes dizem que nem lembram o que aconteceu”.

Para quem tem algum tipo de trauma, a visita ao dentista, que deveria ser costumeira, é vivida com muito nervosismo, antes e durante a consulta! E mais o grave, existem também muitas pessoas que simplesmente não vão ao dentista por medo e estresse que a consulta lhes provoca. O técnico em informática descreve que o temor era tanto que ficou em torno de oito anos sem fazer um check-up nos dentes e confessa que só foi após muita pesquisa na internet. “Através de uma ferramenta de busca, li sobre tratamentos sem dor e achei a pesquisa acerca da sedação. Marquei, mas mesmo assim estava morrendo de medo na primeira consulta, imaginando a dor que iria sentir”.

Existem inúmeros motivos pelos quais as pessoas têm pavor de ir ao dentista: experiências anteriores, como o do ruído das máquinas; o desconforto de ter alguém mexendo na boca; dentes e gengivas sensíveis; medo de precisar arrancar um dente; e o gosto de sangue, um dos mais comuns e é o medo que já vem de casa. Como antigamente os métodos eram totalmente desconfortáveis, muitos pais passaram essa “odontofobia” aos filhos.

Para muitas pessoas, é só ouvir a broca que o pânico começa. Taquicardia, transpiração excessiva, tremedeira, dificuldade na respiração são sintomas de fobia. “Muitas vezes o pavor é tanto que, em alguns casos, uma simples anestesia local não chegava a nem fazer efeito, diferente de uma sedação anestesiológica”, enfatiza Dr. Eduardo. “Além de evitar a dor e o desconforto desnecessários, a presença do médico anestesista na sala dá mais segurança para o profissional, pois ele monitora em tempo integral a respiração e a pressão. É mais tranquilidade também para o paciente, pois o cirurgião vai explicando tudo o que está acontecendo”.

“Hoje, quando preciso fazer algum procedimento mais complicado, opto pela sedação. Já fiz algumas vezes, e aos poucos a ida ao dentista não me deixa tão ansioso. Antes ficava inseguro, agora vou na maior tranquilidade. Sei que não sentirei dor”, evidencia Giuliano. De três a cinco minutos, após a anestesia ser aplicada, o paciente já está dormindo. “Na primeira vez, duvidei! Pensei, quero ver eu dormir mesmo! Apaguei. Acordei na salinha ao lado, sem sentir nada”, confessa Giuliano Valente. O cirurgião-dentista relata que 99% dos pacientes apagam completamente. “A nossa preocupação é não traumatizar ainda mais o paciente. E para evitar a dor no pós-tratamento, já é ministrado antiinflamatório e analgésico junto com o sedativo, quando necessário”, ressalta Dr. Gurkewicz.

“Foi maravilhoso! Se a pessoa tem a possibilidade de fazer o procedimento com essa anestesia, faça. Em 15, 20 minutos depois de terminado o tratamento já estava bem, poderia até sair dirigindo. E no pós-operatório não sinto dor alguma”, evidencia Giuliano.

Novidades na implantodontia

Centenas de especialistas participaram do 4th Neodent International Congress, que se realizou em Curitiba, no mês de junho. Palestrantes e participantes vieram de vários países do mundo, interessados em trocar experiências sobre as realizações de implantes.
Os especialistas e catedráticos estiveram, durante três dias, apresentando o que há de mais moderno nas técnicas de implantodontia. “O objetivo das discussões foi oferecer ainda mais soluções como microimplantes, o uso de novos materiais, opções que tornam mais acessíveis os tratamentos’’, relata Dr. Eduardo.

“Buscar opções com qualidade, durabilidade, mas sempre enfatizando a importância da manutenção para que todo o trabalho realizado não ser comprometido”, conclui o cirurgião-dentista.

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