Segurança
Essa é a palavra que vem conquistando um número cada vez maior de pacientes que buscam cirurgias corretivas como a rinoseptoplastia e a otoplastia
O que é segurança para você? É a percepção de estar protegido de riscos, perigos ou perdas, não é mesmo? E quando falamos de intervenções cirúrgicas, que estão diretamente ligadas ao nosso corpo e saúde, uma luzinha de alerta se acende na nossa cabeça.
Levar em conta alguns cuidados básicos pode reduzir pela metade as chances de complicações pré e pós-operatórias. Uma das cirurgias mais seguras e precisas, capaz de corrigir um dos focos de insatisfação e também de maior destaque do rosto, o nariz, é a rinoseptoplastia.
A técnica tem a importante tarefa de promover o reequilíbrio estético e restabelecer o bom funcionamento respiratório do nariz. Por isso, cabe somente a um médico especialista na área a execução do procedimento. “Escolher o profissional apto no assunto é a decisão mais importante que um paciente tem a fazer. Seja um bom cirugião plástico, ou um otorrinolaringologista, o especialista deve ter um treinamento extenso associado à habilidade cirúrgica e senso estético aguçado para atingir resultados de alto nível, melhorando ainda a função respiratória do paciente”, aconselha o otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu, Dr. Maurício Buschle.
A segurança durante a cirurgia e o bem-estar do paciente devem ser prioridades para toda a equipe médica. Por isso, de acordo com Dr. Maurício, exames pré-operatórios detalhados são solicitados para verificar se o paciente está em boas condições de saúde, garantindo que o procedimento seja executado dentro dos critérios de segurança. “Se ele tiver mais de 40 anos também pedimos avaliações cardiológicas mais aprofundadas. Apesar da cirurgia não ter nenhum risco, queremos sempre ter 100% de certeza de que tudo está dentro da normalidade para que nada atrapalhe a cirurgia. Isso é uma segurança tanto para o paciente quanto para a equipe médica”, explica o otorrinolaringologista.
Rápida e com anestesia local
Outro fator fundamental que conta pontos a favor da rinoseptoplastia é que ela é feita com anestesia local, e durante todo o procedimento o anestesista fica ao lado do paciente controlando a quantidade necessária de anestésico. “Utilizamos também um anestésico tópico antes, que é uma pomada aplicada por cima do nariz e por dentro para anestesiar e o paciente não sentir nenhuma picada”, acrescenta Dr. Maurício.
O tempo cirúrgico também é uma das vantagens, em geral dura apenas uma hora. “A cirurgia tem uma sequência, então não se perde tempo”, afirma o médico. O procedimento é realizado através de incisões cirúrgicas dentro do nariz, sem cicatrizes externas – elas ficam escondidas internamente ou no limite da narina. Existe uma grande variedade de técnicas e recursos para tratar cada parte do nariz, dependendo do tipo de necessidade. “Nas últimas décadas a rinoseptoplastia avançou muito e a tendência é buscar resultados cada vez mais naturais, com técnicas menos invasivas e sem prejuízo das funções nasais”, explica o otorrinolaringologista.
Quem não teve medo e nem receio em fazer a cirurgia foi a estudante de 22 anos Karen Alves Artioli. “Fui em uma consulta de rotina porque estava com a rinite muito atacada, e então descobri que tinha desvio de septo. Quando o médico começou a explicar sobre o procedimento decidi na hora que iria fazer. Não tinha nenhuma dúvida e além de corrigir minha respiração ainda melhorei a forma do meu nariz”, conta Karen.
A estudante, que antes sentia falta de ar até na caminhada do dia a dia, revela que era viciada em remédio para rinite e que depois da cirurgia nunca mais usou. “Hoje estou com a minha respiração perfeita e mais autoconfiante. Se é pra fazer que seja quando ainda estou nova”, afirma.
Quem também tomou a decisão rápida depois de sentir confiança e segurança no procedimento foi a assistente administrativa Fernanda Cristina de Oliveira, de 30 anos. “Percebi que cada paciente é avaliado minuciosamente, através de exames clínicos, radiografias, entre outros. Assim, os médicos têm total segurança do que estão fazendo para nos devolver novamente uma respiração perfeita e deixar o nosso nariz com a melhor forma possível, dentro das demandas do rosto. O melhor de tudo é que você não sente dor, a única dificuldade após a cirurgia é em respirar, mas isso é resolvido após dois dias ”, revela Fernanda.
Agora ela consegue sentir o ar entrando pelo nariz e mesmo após dois meses apenas da cirurgia ela já vem recebendo muitos elogios. “Todo mundo fala que ficou natural, imagina daqui seis meses, que é o tempo para que o nariz fique mesmo com a forma correta”, aponta.
Devido a experiência do profissional e a técnica utilizada na cirurgia, os hematomas que podem formar após o procedimento são mínimos. “A maioria dos pacientes relata na consulta após o procedimento que ficou apenas uma pontinha roxa, mas que sumiu rapidamente”, conta o médico.
Menor chance de infecção
Os pacientes que se submetem a rinoseptoplastia estão mais seguros quanto ao risco de infecção no local do procedimento. A cirurgia não requer internação e, geralmente, é realizada em clínicas que possuem centro cirúrgico. O local deve oferecer tranquilidade e ter todos os equipamentos necessários para a realização de procedimentos cirúrgicos semelhantes. “Não tem nenhum paciente doente internado, por isso diminui-se ainda mais o risco de uma infecção. Hoje essa chance com a técnica é muito baixa”, explica Dr. Maurício.
Depois de todos esses argumentos quanto a segurança da cirurgia de rinoseptoplastia, é interessante ressaltar que até os analgésicos receitados após o procedimento são leves, iguais àqueles consumidos no dia a dia, como um paracetamol.
Otoplastia: procedimento preciso, resultado perfeito
Outra cirurgia que oferece 100% de segurança para os pacientes é a otoplastia. A orelha de abano é um problema que prejudica, e muito, a autoestima das pessoas. Essa situação afeta principalmente crianças e pode até mesmo comprometer negativamente o aprendizado, uma vez que os apelidos e brincadeiras são comuns e elas se sentem diferentes do grupo, o que proporciona o isolamento.
A solução é mais rápida, simples e segura do que se possa imaginar. A técnica possibilita a correção do afastamento entre a orelha e a cabeça, deixando-as naturais e uniformes. A cirurgia consiste em uma incisão na parte de trás, por onde é retirado o excesso de pele, moldando e corrigindo a cartilagem. A recuperação é rápida, o resultado é imediato e a cicatriz fica praticamente imperceptível.
Dr. Buschle diz que a idade ideal para se fazer o procedimento é dos 5 aos 7 anos, quando as orelhas já estão formadas e com o tamanho definitivo. Mas se o paciente tem 20 ou mais de 30 anos, ainda é possível passar pela transformação.
Foi o caso da estudante Renata de Carvalho Ferraz que só aos 21 anos começou a sentir dores quando dormia com a cabeça para o lado e também sentia um desconforto estético. “As dores iniciaram de um ano pra cá e não sabia qual era o motivo. Foi conversando com o médico que descobri que estavam relacionadas ao fato de eu não ter a cartilagem na parte de cima da orelha. Fiquei feliz em saber que poderia resolver isso com uma cirurgia simples e extremamente segura. O resultado foi até melhor do que eu esperava”, comemora Renata, que além de melhorar a parte estética, ganhou qualidade de vida, recuperando as noites de sono tranquilas.
A otoplastia e a rinoseptoplastia trazem inúmeros benefícios para as pessoas, podendo solucionar problemas e complexos que atrapalham a vida social, mas Dr. Maurício alerta: “eles não podem ficar apenas bonitos, o principal é que estejam funcionando perfeitamente”.
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