Manifestação do herpes aumenta no calor
Problema é comum na população mundial, não tem cura, mas, pode ser evitado e ter crises reduzidas
Há quem até brinque que a “temporada” do herpes se inicia no verão. Isso porque, a exposição solar mais intensa é velha conhecida dos fatores desencadeantes da doença. Entretanto, é importante ressaltar que os cuidados para evitar o seu contágio, e também para reduzir as suas crises, podem e devem ser tomados em qualquer estação do ano. Entenda o porquê.
O herpes é um problema muito comum na população mundial, causado especialmente pelos vírus herpes simples (HSV-1 e HSV-2). Se caracteriza pelo aparecimento de grupos de pequenas bolhas, especialmente nos lábios e nos genitais. A doença não tem cura, portanto, quem tem herpes o terá pelo resto da vida.
De tempos em tempos, normalmente em períodos de baixa imunidade, o vírus volta a se manifestar. Alguns fatos predisponentes são conhecidos, entre eles, exposição solar intensa, como já citado, estresse emocional, período menstrual e passagens por traumas. Sendo assim, a frequência das recorrências também é individual.
Em geral, cada crise costuma desaparecer num período entre 7 e 10 dias.
Entre os principais sintomas da doença estão o ardor, dor e coceira.
Transmissão
O herpes é altamente contagioso, especialmente na fase em que a ferida está cheia de bolhas com líquido.
“A transmissão do HSV ocorre principalmente através do contato direto das lesões situadas em diferentes localizações (oral, ocular, genital e anal) com a pele ou superfícies mucosas de uma pessoa não infectada”, explica o farmacêutico Eduardo Oliveira, do Laboratório Herbarium, primeiro no mundo a desenvolver um fitomedicamento para o tratamento do herpes.
Tipos de Herpes
Herpes Genital
De acordo com Eduardo Oliveira, o HSV-2, que causa principalmente o herpes genital, tem como via preponderante de contágio a relação sexual ou o canal do parto, nas gestantes infectadas. “Utilizar preservativo durante as relações sexuais, manter uma boa higiene das mãos e evitar tocar as suas lesões ou a de outras pessoas é uma boa forma de evitar o contágio”, alerta ele.
Também é possível pegar o herpes genital ao usar a mesma roupa íntima, inclusive as de banho, como toalha, e ao sentar num vaso sanitário não desinfetado, entre outras situações afins.
Herpes Labial
Pode ser contraída através do beijo, e do contato com algum objeto infectado, como copo e talher, por exemplo. Neste caso também é importante usar sempre um protetor labial com filtro solar, especialmente no verão, quando as temperaturas são mais altas e há uma exposição maior ao sol.
Herpes Zoster
É um tipo mais raro de manifestação da doença. Popularmente conhecida como cobreiro, é uma reativação do vírus da catapora, chamado Varicela-zoster. Por algum motivo, como estresse, mudança hormonal ou imunossupressão, o vírus da catapora se reativa, levando ao aparecimento de vesículas em zonas muito dolorosas. Além de coceira e ardor, esse vírus também pode causar dor de cabeça, febre e mal-estar.
Tratamento
O melhor e único remédio para evitar a doença ainda é a prevenção. Porém, o medicamento na hora certa pode impedir o surgimento das feridas e reduzir o incômodo. Atualmente, segundo o farmacêutico Eduardo Oliveira, há disponíveis medicamentos de uso tópico que atuam dificultando e impedindo a proliferação do vírus (antivirais) e medicamentos destinados à redução do processo inflamatório que gera a lesão.
Os mais comuns são os cremes e pomadas a base de Aciclovir. Porém, o gel a base da planta Uncaria tomentosa têm demonstrado excelentes resultados clínicos e diversos médicos já o têm como primeira escolha no tratamento da infecção pelo vírus herpes simples. Um exemplo é o fitoterápico não tarjado Imunomax, Laboratório Herbarium.Ele possui atividade anti-inflamatória e analgésica, melhorando o aspecto da região afetada, reduzindo a coceira e a dor.
No caso do Herpes Zoster, o tratamento precisa ser mais agressivo, porque a doença é mais grave. É importante que se procure um médico.