Algo errado na cama?!
Apesar de comuns no universo masculino, as disfunções sexuais femininas atingem muitas mulheres que raramente procuram ajuda profissional
Desejo sexual Hipoativo | Diminuição ou ausência total de desejo de ter relação sexual; |
Aversão Sexual | Ansiedade, repulsa e/ou medo de manter relações sexuais; |
Frigidez | Inabilidade persistente ou repetida de manter ou adquirir lubrificação vaginal até o fim da relação sexual. Com pouca ou nenhuma sensação de excitação; |
Anorgasmia | Incapacidade de atingir o orgasmo; |
Dispareunia | Dor na relação sexual; |
Vaginismo | Contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração; |
Disfunção sexual por condição médica |
Problema orgânico que gera problemas sexuais (diminuição de desejo devido a Diabete Melito); |
Disfunção sexual induzida por substâncias |
Problema sexual pelo uso de algumas substâncias (diminuição do desejo sexual por uso de altas doses de sedativos hipnóticos, como o diazepam). |
Diagnóstico
Mesmo as disfunções sexuais sendo bastante comuns em mulheres, a Dra Priscila explica que as mulheres levam mais tempo para buscar ajuda. “Elas aceitam melhor que têm um problema, mas convivem com mais facilidade com ele. Por isso demoram mais para buscar ajuda”, conta.
A fisioterapeuta explica que o diagnóstico funcional ou fisioterapêutico é feito com uma avaliação da musculatura e inervação da vagina e da vulva.
Idades
Não existe uma idade em que essas disfunções sexuais sejam mais comuns. A Drª Priscila explica que as disfunções podem ser primarias ou secundárias:
- Primárias – desde as primeiras relações sexuais;
- Secundárias – iniciam após algum evento como gestação, cirurgias, diabetes, depressão, entre outros.
Cura
A fisioterapeuta explica que as disfunções que podem ser tratadas com afisiosexologia são as funcionais, ou seja, as que são originadas por deficiências da função erótica e que tem componentes físicos envolvidos. São esses: a dispaneuria, dificuldades com orgasmos e desejo sexual hipoativo.
“As disfunções sexuais funcionais têm um alto índice de melhora, mas tudo vai depender da pessoa querer mudar seu comportamento sexual”, finaliza Dra. Priscila.
+ Saiba mais