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Pesquisas revelam que dormir mal encurta a vida

Embora nem todas as pessoas tenham consciência da importância do sono em nossas vidas, é fato que não dormir o suficiente pode trazer graves consequências à saúde.

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Embora nem todas as pessoas tenham consciência da importância do sono em nossas vidas, é fato que não dormir o suficiente pode trazer graves consequências à saúde. Desde a primeira infância até a velhice, a falta de sono pode exercer severos efeitos negativos sobre a memória, o aprendizado, o humor, a criatividade, a produtividade, o equilíbrio emocional e a saúde física de uma pessoa. Mais do que isto: pesquisas realizadas nos Estados Unidos e no Japão revelam que quem não dorme o suficiente pode até encurtar seu tempo de vida.

A recomendação para se ter saúde é dormir sete ou oito horas de sono por dia, mas milhões de pessoas acabam se prejudicando sem saber, ao dormir menos. Até mesmo órgãos vitais, como o coração e o cérebro, são prejudicados pelo sono insuficiente. Estudos divulgados recentemente no jornal Folha de São Paulo, revelam que o risco de doenças cardiovasculares e de acidentes vasculares cerebrais é maior nas pessoas que dormem menos de seis horas por dia. Nos hipertensos, por exemplo, basta uma noite insuficiente de sono para elevar a pressão sanguínea durante todo o dia seguinte. Dormir pouco também pode causar a calcificação das artérias coronárias e aumentar os níveis de fatores inflamatórios ligados às doenças cardíacas.

 

#cansaços diários são sinais de horas insuficientes de sono

“É enquanto dormimos que ocorre o processo de regeneração celular, aquisição de memória, produção cíclica de neurotransmissores e hormônios, armazenamento de energia e a produção de anticorpos, imprescindível para a manutenção da vida”, afirma Dra. Olga Judith Hernandéz Fustes, médica neurofisiologista especialista em sono. O metabolismo também fica mais lento quando a pessoa não dorme o suficiente, resultando em ganho de peso e até a obesidade, se não contrabalançar com dieta alimentar e atividade física.

Os malefícios do sono insuficiente que encurtam a vida

O risco de câncer, segundo as pesquisas, também pode estar ligado ao sono. No Japão, um estudo feito com quase 24 mil mulheres na faixa dos 40 aos 79 anos constatou que aquelas que dormiam menos de 6 horas diárias tinham mais chances de desenvolver câncer de mama do que as mulheres que dormiam mais. Nos EUA, pesquisas evidenciaram relações entre os níveis da melatonina, o hormônio do sono, e o risco aumentado de câncer de mama, assim como evidências que relacionam o sono insuficiente a diagnósticos equivocados de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em crianças.

“A conservação de energia, o amadurecimento do sistema nervoso central, o metabolismo anabólico, consolidação da memória, a regeneração celular e hormonal são as principais atividades reguladas por uma noite bem dormida”, ressalta Dr. Marcello Tamura Brasil, cirurgião dentista graduado pela American Academy of Sleep Disorder (EUA), com especialização na área respiratória e Odontologia do Sono na University of British Columbia (Canadá) e membro da Sociedade Brasileira do Sono. O problema é que quando isso não acontece, até mesmo processos mentais são afetados. Durante o sono, conforme as pesquisas, novos caminhos de aprendizado e memória são codificados no cérebro, portanto, o corpo precisa de sono suficiente para que isso funcione em níveis aceitáveis.

A quantidade e qualidade do seu sono podem ser tão importantes para sua saúde quanto sua pressão arterial e seu nível de colesterol. Ou seja, são essenciais para preservar sua vida. Por isso, fique atento e procure um especialista em distúrbios do sono se estiver dormindo pouco e mal!

 

Serviço: Dr. Marcello Tamura Brasil www.mbrasilsono.com.br
           Dra. Olga Judith Fustes – www.clinicadasamericascuritiba.com.br

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