Sorrir, uma questão de confiança
Chega novo ano e se iniciam novas promessas e novos sonhos. E que tal ter um ano com muitos motivos para sorrir?
Leitão à pururuca, milho verde, um bom churrasco, uma boa costela, uma farofa caprichada… Hummm, deu água na boca? Calma, as festas já passaram e você têve dificuldade de comer esses alimentos por causa dos dentes? Estima-se que, entre os brasileiros adultos, 50% apresentem uma perda dentária grave – têm menos de 20 dentes funcionais. Entre os idosos, a taxa de desdentados pode ser ainda maior: 70%. Além de problemas de saúde, essa falha na dentição pode causar restrição social. “Muitos pacientes chegam relatando que negam convites para uma festa quando não sabem o que será servido. Não confiam na dentição”, explica o cirurgião-dentista e implantodontista Dr. Eduardo Gurkewicz. “O sonho deles é simples: voltar a comer como todo mundo”, continua.
“Quem tem menos dentes não consegue falar de forma eficiente ou mastigar coisas simples, como comer um sanduíche numa feirinha, um pão francês… mastigar se torna um desafio”, alerta Dr. Eduardo. “Fora que a pessoa não consegue nem sentir o sabor direito dos alimentos”, declara. Além da alimentação, o dia a dia de quem não tem dentes muda, mesmo com o uso da prótese. “Muitos deixam de praticar esportes, a natação e um simples mergulho no mar parecem um sonho muito distante. Tudo pelo receio de a prótese cair. Até mesmo deixam de rir com boca escancarada, por receio de passar uma situação de constrangimento”, conta o cirurgião-dentista.
A ausência de dentes causa danos também funcionais, com perda óssea, redução da capacidade de mastigação, de absorção de nutrientes, aparecimento de doenças, de má oclusão (mordida), além de outros problemas dentários, musculares e articulares. “Com a ausência de um dente de trás, a pessoa acaba puxando o alimento para a frente, e a função dos dentes frontais é cortar o alimento, não o mastigar. Aí, os alimentos são engolidos inteiros, em grandes pedaços, causando problemas intestinais”, ressalta Dr. Eduardo.
Mas a tecnologia, como os implantes dentários, está aí para melhorar a aparência e a saúde de quem sofre com problemas de dentição. O procedimento, que substitui as próteses e dentaduras, melhora a mastigação e garante a aparência natural. Além disso, realizar um implante é cada vez mais simples e menos doloroso. “Quem perdeu um ou mais dentes tem no implante e na prótese sobre implante a possibilidade de recuperar a funcionalidade da dentição e de poder voltar a sorrir sem constrangimento”, assegura o dentista. Eles substituem os dentes naturais perdidos com total eficiência mastigatória, pois são fixados e osseointegrados, fazendo parte da estrutura bucal.
Sorrir não tem idade
Segundo o IBGE, a estimativa de vida do brasileiro é de 75 anos, em 2002 era de 71 e em 1980 era de 62 anos. Mas não foi só em números que a vida aumentou. Cada vez mais os idosos estão aproveitando a chamada melhor idade e convivendo em sociedade, seja no mercado de trabalho – só de abril a junho deste ano 6,645 milhões estavam em atividade, segundo o IBGE – seja em cursos de línguas e informática, viajando, participando de bailes ou grupos recreativos. “Hoje muitos segmentos investem no idoso, mas para que ele possa realmente tirar proveito precisa se sentir seguro, se sentir tranquilo para comer em público, conversar e sorrir”, explica Dr. Eduardo. “Alguns pacientes já me contaram que evitaram fazer até mesmo exames médicos por causa do constrangimento de ter de tirar a prótese na frente do médico ou do familiar acompanhante”, relata. Segundo o cirurgião-dentista, eles investiram na família, no lar, nos filhos, em educação e somente depois que estão estabelecidos é que passam a cuidar da saúde realmente. “Para mim é muito importante realizar o sonho deles, sei que um dia eu serei idoso também e quero ter a chance de ter uma vida normal. Precisamos viver bem cada momento da nossa vida”, evidencia.
O especialista aconselha que ninguém deixe para começar um tratamento apenas quando esta for a última solução. “É importante que um especialista seja consultado com frequência, de maneira preventiva”, frisa Dr. Eduardo.
Histórias com finais felizes
“Sabe o que me deixava triste? É que enquanto eu plantava, cuidava e colhia o milho verde não podia comer. Via minha esposa e filha comendo e eu não podia pegar uma espiga e comer normalmente, tinha de cortar os grãos para facilitar”, conta o agricultor Henrique Budziacki, de 52 anos. Como se percebe, quem sofre com a falta de um ou mais dentes sabe da dificuldade em comer alimentos duros ou grãos, e morder uma espiga de milho pode ser um desafio. O agricultor que procurou ajuda especializada, por conselho de amigos, explica que resolveu buscar mais informações para saber como funciona o implante: “Pesquisei na Internet até que encontrei uma entrevista em que mostrava justamente o que queria para dar uma ‘ajeitada’ nos dentes, liguei para a clínica odontológica e falei diretamente com o especialista. Me senti muito mais seguro e decidi começar o tratamento”.
Henrique fala ainda que, como a maioria das pessoas, tinha receio de fazer o tratamento, mas que, ao se aprofundar e conhecer a equipe e a tecnologia moderna, se sentiu mais confiante. “Antes só podia comer alimentos moles e mal sentia o sabor; afinal, eu engolia a comida, pois não conseguia mastigar”. Para o agricultor foi uma mudança de vida. “Lembro como se fosse hoje quando comi maçã e pera. Pode parecer pouco, mas fazia tempo que não comia por causa da falta de dentes na arcada superior”.
“Hoje não me arrependo nenhum ‘centavo’ de ter feito o implante”. A insegurança ao falar, com medo de que a prótese saísse do lugar, fazia com que Henrique deixasse de fazer uma das coisas que mais gostava: contar piada. “A prótese ficava frouxa e algumas situações embaraçosas aconteceram, o que deixou a minha autoestima lá embaixo”. Hoje ele pode sorrir tranquilo. “Claro que em primeiro lugar minha mastigação melhorou. Mas os novos dentes ajudaram muito na minha qualidade de vida. O implante fez com que eu voltasse a gargalhar”.
A acriana Sobelia Sampaio Joffily, que já passou dos 70, fez um tratamento de implante em toda a arcada superior. Apesar de ser funcionária federal aposentada, Sobelia é uma mulher de personalidade e bem ativa. Ela diz que sempre cuidou dos dentes, mas que acabou comprometendo alguns deles. “Faltou esclarecimento e após a menopausa, devido a grandes alterações hormonais, até problemas dentários e gengivais eu tive”.
Para a aposentada, que canta, a diferença entre a prótese e o implante está na articulação. “Hoje eu consigo falar direito, articulo bem. Deixar de usar prótese me deixa muito feliz”. As mudanças, assim como para Henrique, passam também pelo gosto da comida. “A prótese acaba fazendo com que o alimento perca o sabor. Me sinto tão bem como se fossem dentes naturais”. Sobelia se diz mais confiante e, para evitar qualquer problema, continua com o acompanhamento mensal da saúde bucal, principalmente pela profilaxia, tudo para manter os implantes impecáveis.
Frank Bollmann, de 66 anos, presidente da Tuper, também conta a sua história: “Os implantes são grandes aliados da saúde e estética bucal, trazendo inúmeros benefícios. Tomei a decisão de fazer o tratamento em razão da segurança e da qualidade na hora da mastigação e também porque queria um sorriso mais harmonioso, já que os implantes se assemelham muito aos dentes naturais”, afirma Frank.
Ele realizou nove implantes dentários e revela que antes não escolhia o alimento simplesmente por sua preferência, mas também pelo que conseguia comer, precisava mastigar com cuidado. “Agora, felizmente, estou livre disso e não tenho mais essa preocupação com a mastigação. Consequentemente, ganhei em qualidade de vida e bem-estar, já que as refeições se tornaram muito mais prazerosas”, diz Frank.
Para ele, enfrentar os problemas de frente lhe traz mais conforto. “Converse claramente com seu dentista, esclareça suas dúvidas sobre o tratamento a ser realizado. É preciso disposição e atitude em busca de uma vida melhor e você verá que o desafio valeu a pena, o resultado é mais saúde”, aconselha.